Avaliação ✪✪✪
Período de ebulição social, que se desdobrou no campo das artes, os anos 60 estão em foco na coletiva em cartaz no MAM. Com curadoria de um brasileiro, Paulo Herkenhoff, e um argentino, Rodrigo Alonso, o acervo reúne 119 trabalhos de artistas das duas nacionalidades, produzidos ao longo daquela década. O engajamento é mais evidente em criações como Lute (1967), de Rubens Gerchman ? a instalação tem enormes letras de madeira e fórmica vermelhas formando a palavra que a batiza. Em outras obras o cunho político se revela na liberdade formal. É o caso de La Misteriosa Vida Rural (1969), esmalte sobre tela de Luis Benedit. Do Brasil, ainda estão presentes nomes como Antonio Manuel, Cildo Meireles e Hélio Oiticica. A ala dos estrangeiros inclui, entre outros, Roberto Jacoby e Antonio Berni.
Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h. Sábado, domingo e feriados, 12h às 19h (a partir de 6 de julho, 11h às 18h). R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis para crianças com menos de 12 anos e para todos na quarta, a partir das 15h. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 14 de agosto.