O Circuito Carioca de Feiras Orgânicas reúne produtores e comerciantes com objetivo de vender alimentos saudáveis, sem componentes químicos, por valores mais acessíveis à população. Com apoio da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário, a Organização Não Governamental Essência Viva e a Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro organizam as feiras de rua.
Além das frutas, verduras e legumes, é possível encontrar mel, geleias, queijos, doces, pães, bolos e quiches naturebas. ?Um amigo vegetariano me indicou a feira. Os maços de folhas verdes costumam ser bem grandes e o preço é pequenininho. Tem produtos um pouco mais caros que os tradicionais, mas ainda acho que vale a pena pela qualidade?, comenta a estudante Renata Fontanetto.
Quem comparece às feiras matutinas encontra produtores e clientes conversando sobre agroecologia e alimentação saudável. ?A feira é um ambiente que fornece alimentos saudáveis pra minha família. Não adianta nada ver aquela fruta enorme e bonita se ela é cheia de produtos químicos. Desconfio logo de alimentos vistosos e fora de época. Aqui fico tranquila porque só tem fruta da estação, que cresce naturalmente?, conta a professora Gorette Sousa.
Para os organizadores, adquirir produtos nas feiras do circuito é um ato de apoio aos agricultores que lutam para preservar o meio ambiente e a saúde das pessoas. O objetivo é transformar as feiras orgânicas do Rio em referência de promoção da agroecologia e alimentação orgânica, incentivando práticas sustentáveis de produção e consumo conscientes. “Trabalhar com os alimentos orgânicos significa: preservar recursos naturais; prevenir e cuidar da saúde dos trabalhadores rurais; diminuir os impactos no sistema público de saúde; promover uma melhor qualidade de vida e saúde; melhorar as condições socioeconômicas dos produtores e promover economia para os consumidores”, defende Marcos Melo, presidente da Essência Vital.
Pai e filho, Sebastião e Leonardo Rosário trabalham juntos. Eles levam para as feiras tudo que plantam e colhem no bairro de Rio da Prata, em Campo Grande, Rio de Janeiro. “Estamos na temporada de caqui, mas o nosso forte é banana, que dá o ano inteiro. Também vendemos aipim, cenoura, berinjela. Conseguimos oferecer um preço acessível. Se for muito caro, as pessoas não compram?, explica o produtor.
Serviço
Bairro Peixoto
Praça Edmundo Bittencourt, sábados, das 7h às 13h
Glória
Rua do Russel, sábados, das 7h às 13h
Ipanema
Praça Nossa Senhora da Paz, terças-feiras, das 7h às 13h
Jardim Botânico
Praça da Igreja São José da Lagoa, sábados, das 7h às 13h
Leblon
Praça Ministro Romeiro Neto (em frente à Selva de Pedra), quintas-feiras, das 7h às 13h
Tijuca
Praça Afonso Pena, quintas-feiras, das 7h às 13h
Barra da Tijuca
Praça do Ó, terças-feiras, das 7h às 13h
Flamengo
Praça José de Alencar – Rua Marques de Abrantes, esquina com Rua São Salvador, terças-feiras, das 7h às 13h
Laranjeiras
Praça Jardim Laranjeiras – Rua General Glicério, altura do número 224, terças-feiras, das 7h às 13h
Botafogo
Saída do Metrô – Rua São Clemente, esquina com Rua Muniz Barreto, sábados, das 7h às 13h