Mundo animal
Histórias inusitadas, dicas e curiosidades do universo dos animais de estimação no Rio
Fidelidade canina
Ficou famosa e virou até filme estrelado por Richard Gere a história (verídica) do cão japonês que, durante anos, esperou pelo dono em frente à estação de trem perto de casa, em Tóquio. No Rio, há um caso similar. Acostumado a passear solto desde filhote, o golden retriever Brutus, de 6 anos, tem o hábito de aguardar quietinho enquanto o empresário Paulo Curi se exercita em uma academia na Barra. “Ele fica do lado de fora, sem coleira, brincando com as pessoas e com carcaças de coco. Meu único medo é que alguém o leve embora enquanto não estou vendo, mas todo mundo ali me ajuda a ficar de olho nele”, garante o dono.
Sexto sentido
Quem convive com animais sabe que o comportamento dos peludos pode mudar quando há algo de errado com seu dono. O leitor Paulo Assis, por exemplo, tem uma doença crônica que provoca dores nas mãos. Em dias de crise, seu gato não sai de perto. “Ele inclusive repousa a cabeça justamente onde está doendo”, conta. Segundo a veterinária Raquel Calixto, alguns fatores podem ajudar a explicar situações como essa. “Em momentos de dor ou angústia, as pessoas exalam um cheiro diferente, imperceptível ao olfato humano, mas gritante para os bichos”, diz a médica, que cita o caso de cães treinados para detectar problemas de saúde em diabéticos.
As mascotes do bar
Um filhotinho de arara tem feito a alegria dos frequentadores da Lagoa. Mura, de 6 meses, é a nova “funcionária” do quiosque Palaphita Kitch, que já abriga as charmosas Way Way e Tikuna, todas certificadas pelo Ibama. “Durante o dia, elas ficam soltas nas árvores e podem ser alimentadas com as frutas e sementes que fornecemos. A criançada adora”, conta o proprietário, Mário Maluco. Dóceis e simpáticas, as aves já participaram de ensaios fotográficos, estamparam catálogo de joias e têm um viveiro com direito a câmera de segurança. “Um dia elas ainda vão parar no Big Brother”, brinca Mário.