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Dez motivos para visitar o Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Com atrações para toda a família, a reserva natural possui a maior rede de trilhas do país, além de vias para escalada, piscinas naturais e áreas de lazer

Por Thaís Meinicke
Atualizado em 2 jun 2017, 13h01 - Publicado em 27 ago 2014, 01h16

Um dos principais pontos turísticos da Região Serrana do Rio, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é referência em todo o Brasil devido a seus atributos naturais e ao leque de opções a aventureiros dos mais variados estilos. Criado em 1939, foi ampliado em 2008 para a sua área atual, de 20.000 hectares de Mata Atlântica preservada. A reserva ocupa quatro municípios do estado: Petrópolis, Teresópolis, Guapimirim e Magé, sendo que os três primeiros têm sedes, cada uma com atrações únicas para o público.

Apesar de muito visitado no verão, quando as temperaturas são mais agradáveis, o inverno é a época ideal para determinadas atividades, como o montanhismo, já que, entre os meses de junho e setembro o risco de tempestades e raios é menos e as baixas temperaturas agradam mais os esportistas, chegando à média de 0°C nos cumes. Confira abaixo dez motivos pelos quais você deve conhecer o local:

1) Pico do Dedo de Deus

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Com 1692 metros de altitude, o Pico do Dedo de Deus é um símbolo do estado do Rio de Janeiro, figurando na bandeira e no brasão do mesmo. Seu contorno se assemelha a uma mão apontando o dedo indicador para o céu e, em dias de tempo bom, é possível visualizá-lo da capital, por trás da ponte Rio-Niterói.

2) Rico ecossistema

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O Parque é o único do Brasil que abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, além de 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis. Entre eles, estão 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem neste local). Entre as espécies encontradas está o Muriqui, maior primata das Américas, atualmente ameaçado de extinção.

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3) Trilhas para todos os gostos

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O parque conta com a maior rede de trilhas do Brasil. São 130 quilômetros, com graus de dificuldade diversos. Uma das principais atrações do local é a trilha suspensa de 1,3 quilômetros de extensão e nove metros de altura. Trata-se de uma ponte, acessível inclusiva a cadeirantes, que permite um passeio diferente na altura das copas das árvores e a chance de admirar paisagens de um ponto de vista único.

As trilhas mais curtas são completadas em até duas horas. Uma delas recebeu o nome de “trilha cartão postal” devido à beleza natural da caminhada, que proporciona ao visitante um novo ângulo de observação do famoso Dedo de Deus, do meio da floresta.

4) Paraíso dos alpinistas

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Excelente escolha para as escaladas, o parque conta com vias e big walls – paredes cuja subida exige mais de um dia – que estão entre as melhores e mais desafiadoras do país. São mais de 130 vias de escalada, a maioria com acesso gratuito. Alguns dos destaques são a Pedra do Sino, em especial a via Terra de Gigantes; o Dedo de Deus, com 1692 metros de altitude; e a Agulha do Diabo, eleita uma das quinze melhores escaladas em rocha do mundo.

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5) Diversão para a criançada

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No Centro de Visitantes, localizado na sede de Teresópolis, há uma maquete do parque com informações sobre a fauna, a flora os principais pontos de atração do parque. Na sala interativa, os pequenos podem conhecer os mamíferos e aves que vivem na Mata Atlântica através de painéis multimídia, em que é possível clicar no animal e ouvir seu rugido ou canto, tornando o passeio lúdico muito mais real e divertido. O parque conta ainda com áreas de piquenique e trilhas mais leves, além de cafeteria e loja de lembranças.

6) Cachoeiras e piscinas naturais

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O parque abriga o maior número de quedas d’água do estado, com grande variedade de cachoeiras e piscinas naturais que são diversão garantida para toda a família. Entre as quedas d’água mais famosas estão as duas batizadas de Véu de Noiva, sendo a de Petrópolis a mais famosa, com 42 metros de altura. A outra está situada na sede Teresópolis, na trilha da Pedra do Sino.

7) Acampamento nas montanhas

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O parque conta com campings para os aventureiros que quiserem aproveitar para acampar em meio à natureza. São duas áreas na sede de Guapimirim e uma na de Teresópolis. Os espaços contam com infraestrutura com banheiros e lava pratos. É possível ainda alugar as barracas no próprio parque.

8) Um pouco de história

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Na sede de Guapimirim é possível conhecer um pouco mais da história da reserva natural. Em um casarão restaurado do século XIX abriga uma espécie de museu, onde os visitantes podem conferir fotos, informações e uma maquete de toda a área do parque, além de material especializado sobre meio ambiente e videoteca.

9) Excursão na mata

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Para os adeptos do trekking, existe uma trilha entre Teresópolis e Petrópolis. A distância de 30 quilômetros pode ser percorrida em até três dias de subidas e descidas pela parte alta das montanhas. No trajeto há dois abrigos e áreas de camping, onde é possível alugar barracas. A visita precisa ser agendada e contar com o apoio de um guia profissional. O parque indica para os visitantes guias aprovados pela Associação de Guias, Instrutores e Profissionais de Escalada do Estado do Rio de Janeiro – AGUIPERJ. Muitos montanhistas preferem fazer o trajeto no inverno, já que o risco de tempestades e raios é menor.

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10) Pedra do Sino

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Bela opção para os visitantes mais bem dispostos, uma a trilha de onze quilômetros leva à Pedra do Sino, o ponto culminante da Serra dos Órgãos, com mais de dois mil metros de altura. Do alto da Pedra, a vista alcança toda a Baía de Guanabara, a cidade do Rio de Janeiro e parte do Vale do Paraíba. As duas cachoeiras no caminho são boas opções de parada. Nos dias mais frios, a temperatura nos cumes pode chegar à média de zero grau.

O Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO) abre diariamente, das 8h às 17h. Os ingressos custam R$ 12,50 para brasileiros; R$ 25 para estrangeiros; e R$ 2,50 para moradores dos municípios do parque. Crianças com menos de 12 anos e maiores de 60 anos não pagam. Mais informações no site www.parnaso.tur.br.

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