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Viagem no tempo: confira dez motivos para visitar Paquetá

Ilha conserva o clima de tranquilidade e oferece programas culturais a uma hora de viagem da Praça XV

Por Redação
Atualizado em 28 mar 2024, 09h51 - Publicado em 1 jul 2011, 17h23

Uma volta ao Rio de Janeiro do início do século XIX. Assim pode ser descrita a viagem até a Ilha de Paquetá, distante apenas uma hora do Centro do Rio. São 455 anos de história desde que a ilha foi refúgio de Dom João VI e abrigou o patriarca da independência, José Bonifácio. Com seu casario centenário, suas ruas de terra e pouquíssimos veículos motorizados, o bairro mais bucólico da cidade investe em atrações culturais para atrair visitantes, sem deixar de lado o clima de cidade do interior.

1- Parque de Darke de Mattos

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Parque Darke de Mattos: bela vista e estrutura (Alexandre Macieira/Riotur)

A área verde à beira-mar oferece vista extraordinária do Rio. De lá, é possível ver Niterói, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e o Maciço da Tijuca. O melhor é aproveitar a sombra dasárvores para caminhar. Ou sentar em um dos bancos e relaxar ouvindo apenas o barulho das ondas.

2 – Praia José Bonifácio

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Praia José Bonifácio: pedalinhos e outras atrações (Alexandre Macieira/Riotur)

A bela praia recebe o nome daquele que é chamado de o Patriarca da Independência. José Bonifácio viveu ali entre 1830 e 1838 e enfrentou momentos difíceis ao ser proibido de deixar a ilha após romper com D. Pedro I. É um dos locais com mais atrações na ilha. Há pedalinhos, que podem abrigar até duas pessoas, restaurantes e bares.

3 – Ponte da Saudade

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Ponte da Saudade: um píer da cidade (Rafael Catarcione/Divulgação)

Em frente ao número 31 da Praia José Bonifácio, a ponte, que na verdade é um píer, tem esse nome em homenagem ao escravo João Saudade. De acordo com a lenda, ele foi separado de sua família na África ao vir para o Brasil e, diariamente, visitava a ponte para rezar pelo reencontro. Do píer se vê a ilha de Brocoió, antes utilizada como residência de verão do governador do Rio, que poderá se tornar um campus avançado da futura Universidade do Mar.

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4 – O baobá

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Baobá: figura mística da cidade (Rafael Catarcione/Divulgação)

Localizada na Praia dos Tamoios, a enorme árvore de origem africana tem cerca de sete metros de circunferência. A planta é apelidada de “Maria Gorda” e foi tombada em 1967. Segundo uma lenda local, quem faz carinho na árvore é recompensado com a sorte eterna.

5 – Casa das Artes

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Casa das Artes: programação cultural variada (Rafael Catarcione/Divulgação)

É o centro cultural de Paquetá e abriga uma biblioteca, recitais de chorinho, exposição sobre a história da ilha e da Baía de Guanabara e projetos de capacitação cultural para crianças e jovens, entre outras atrações. Em seu quintal fica o Arte & Gula Café, que serve refeições variadas. O casarão fica de frente para a Baía de Guanabara e vista para a Serra dos Órgãos. O centro abre para visitação aos sábados, domingos e feriados, de 10h30 às 17h.

6 – Praça São Roque

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Praça São Roque: um dos pontos mais conhecidos do bairro (Rafael Catarcione/Divulgação)

Um dos pontos mais antigos de Paquetá, recebe o nome do padroeiro da ilha. É ali que fica o lendário Poço de São Roque. Reza a lenda que suas águas eram milagrosas e curaram uma úlcera na perna de Dom João VI. Na praça também fica uma capela para o santo, uma joia arquitetônica construída em 1697.

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7 – Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte

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Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte: situada perto das barcas (Rafael Catarcione/Riotur)

Localizada na porta de entrada da ilha, na praia dos Tamoios, fica próxima à estação das barcas. A construção original da paróquia data de 1763 e foi reformada no início do século XX. Seu interior é simples e em estilo neogótico.

8 – Pedra da Moreninha

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Pedra de Moreninha: ponto famoso da ilha (Halley Pacheco de Oliveira/Internet)

A dica é óbvia, mas não pode deixar de ser citada. A Pedra da Moreninha tornou-se nacionalmente famosa através do romance “A moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo, publicado em 1844, e da novela de mesmo nome, exibida pela TV Globo nos anos 70.

9 – Pedra dos Namorados

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Pedra dos Namorados: lenda desafia os apaixonados (Alexandre Macieira/Riotur)

O local é outro que traz envolve uma supersticiosa lenda: dizem que se um apaixonado jogar três pedrinhas em cima da pedra e pelo menos uma permanecer, seu amor estará garantido. Se a pedra cair… Não será um bom sinal para os pombinhos.

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10 – Os moradores

Como numa cidade do interior, muitos habitantes locais cumprimentam os visitantes na rua e jogam conversa fora no portão de casa. No fim de tarde, é comum ver grupos de vizinhos sentados nas calçadas, cena rara em metrópoles estressadas.

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