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Panorama do cinema húngaro

Mostra no CCBB reúne dezesseis filmes produzidos entre 2001 e 2012

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 5 dez 2016, 14h25 - Publicado em 6 jun 2013, 18h44

A produção recente da Hungria é destaque na mostra Geração Praça Moscou: o Cinema Húngaro Contemporâneo, em cartaz de terça (11) ao dia 23 no CCBB. Trata-se de um panorama com dezesseis fitas, quase todas inéditas por aqui, produzidas entre 2001 e 2012. Na seleção sobressai o drama circense Aglaja (2012), de Krisztina Deák, eleito o melhor filme no Antalya Eurasia Filmfes­tival. Ele será exibido na quarta (12), às 20h. Outras atrações são Praça Moscou (2001), de Ferenc Török, que passa na terça (11), às 19h, e Palma Branca (2006), dirigido por Szabolcs Hadju, com sessão no domingo (16), às 16h.

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro ☎ 3808-2020 (Sala de Cinema 1 ? 98 lugares). Cinepasse R$ 6,00.

PROGRAMAÇÃO

Terça, 11 de junho:

19h – PRAÇA MOSCOU (Moszkva Tèr), de Ferenc Török. Hungria, 2001, 88 min, 35mm, 10 anos.

Quarta, 12 de junho:

16h ? VIAJEM DE ISKA (Iszka Utazàsa), de Csaba Bollók. Hungria, 2007, 93 min, 35mm, 12 anos.

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18h ? ALTA TEMPORADA (Szezon), de Ferenc Török. Hungria, 2004, 92 min, 35mm, 10 anos

20h – AGLAJA, de Krisztina Deák. Hungria, 2012, 116 min, 35mm, 10 anos.

Quinta, 13 de junho:

14h ? A MENINA QUE DANÇOU ATÈ A MORTE (A halálba táncoltatott leány), de Endre Hules. Hungria, 2011, 106 min, blue ray, 12 anos.

16h ? AR FRESCO (Friss Levegö), de Àgnes Kocsis. Hungria, 2006, 109 min, 35mm, 10 anos.

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18h ? PUSKÀS, HUNGRIA (Puskàs Hungary), de Tamás Almási. Hungria, 2009, 116 min, digital, livre.

20h – Debate: O Pós-Comunismo no Cinema Húngaro

Sexta, 14 de junho:

14h ? AGLAJA, de Krisztina Deák. Hungria, 2012, 116 min, 35mm, 10 anos.

16h15 ? AR FRESCO (Friss Levegö), de Àgnes Kocsis. Hungria, 2006, 1099 min, 35mm, 10 anos.

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18h30 ? DEALER, de Benedek Fliegauf. Hungria, 2004, 160 min, 35mm, 14 anos.

Sábado, 15 de junho:

16h ? PRAÇA MOSCOU (Moszkva Tèr), de Ferenc Török. Hungria, 2001, 88 min, 35mm, 10 anos.

17h40 ? ALTA TEMPORADA (Szezon), de Ferenc Török. Hungria, 2004, 92 min, 35mm, 10 anos

19h30 – A CANÇÃO DOS LOUCOS (Bolondok éneke), de Csaba Bereczki. Hungria, 2003, 106 min, 35mm, 12 anos. Sessão com a presença do diretor do filme.

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Domingo, 16 de junho:

16h ? PALMA BRANCA (Fehér Tenyér), de Szabolcs Hajdu. Hungria, 2006, 100 min, 35mm, 12 anos.

18h ? CANÇÕES DE VIDAS (Èletek éneke), de Csaba Bereczki. Hungria, 2008, 100 min, 35mm, 10 anos. Sessão com a presença do diretor do filme.

20h – VIAJEM DE ISKA (Iszka Utazàsa), de Csaba Bollók. Hungria, 2007, 93 min, 35mm, 12 anos.

Terça, 18 de junho:

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15h ? A MENINA QUE DANÇOU ATÈ A MORTE (A halálba táncoltatott leány), de Endre Hules. Hungria, 2011, 106 min, blue ray, 12 anos.

17h30 ? PUSKÀS, HUNGRIA (Puskàs Hungary), de Tamás Almási. Hungria, 2009, 116 min, digital, livre.

20h – CANÇÕES DE VIDAS (Èletek éneke), de Csaba Bereczki. Hungria, 2008, 100 min, 35mm, 10 anos.

Quarta, 19 de junho:

15h ? PALMA BRANCA (Fehér Tenyér), de Szabolcs Hajdu. Hungria, 2006, 100 min, 35mm, 12 anos.

17h ? DEALER, de Benedek Fliegauf. Hungria, 2004, 160 min, 35mm, 14 anos.

20h – A CANÇÃO DOS LOUCOS (Bolondok éneke), de Csaba Bereczki. Hungria, 2003, 106 min, 35mm, 12 anos.

Quinta, 20 de junho:

17h ? ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE ANNA (Utolsó jelentés Annáról), de Márta Mészáros. Hungria, 2009, 103 min, 35mm, livre.

19h ? CONTROLE (Kontroll), de Nimród Antal. Hungria, 2003, 111 min, 35mm, 12 anos.

Sexta, 21 de junho:

15h ? A PROVA (A vizsga), de Péter Bereményi. Hungria, 2011, 89 min, blue ray, livre.

17h30 ? EU NÃO SOU SEU AMIGO (Nem Vagyok a Baràtod), de György Pálfi. Hungria, 2009, 100 min, 35mm, 14 anos.

19h30 ? CAROS AMIGOS TRAÍDOS (Drága besúgott barátaim), de Sára Cserhalmi, 2012, 93 min, blue ray, 10 anos.

Sábado, 22 de junho:

16h ? EU NÃO SOU SEU AMIGO (Nem Vagyok a Baràtod), de György Pálfi. Hungria, 2009, 100 min, 35mm, 14 anos.

18h ? ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE ANNA (Utolsó jelentés Annáról), de Márta Mészáros. Hungria, 2009, 103 min, 35mm, livre.

20h – CAROS AMIGOS TRAÍDOS (Drága besúgott barátaim), de Sára Cserhalmi, 2012, 93 min, blue ray, 10 anos.

Domingo, 23 de junho:

16h30 ? A PROVA (A vizsga), de Péter Bereményi. Hungria, 2011, 89 min, blue ray, livre.

19h ? CONTROLE (Kontroll), de Nimród Antal. Hungria, 2003, 111 min, 35mm, 12 anos.

Os filmes:

PRAÇA MOSCOU (Moszkva Tèr), de Ferenc Török. Hungria, 2001, 88 min, 35mm, 10 anos.

Melhor Longa de Estreia e Prêmio do Público na Semana do Filme Húngaro 2000.

1989, ano do fim do regime comunista na Hungria, é um marco na história política do país. No entanto, Petya e seus amigos estão alheios a tal fato. Eles estão prestes a acabar o ensino médio e as únicas coisas que importam são as festas, as meninas e algum dinheiro fácil.

VIAJEM DE ISKA (Iszka Utazàsa), de Csaba Bollók. Hungria, 2007, 93 min, 35mm, 12 anos.

Melhor Longa-Metragem Autoral na Semana do Filme Húngaro 2007, Melhor Filme no Festival Internacional de Reykjavik e Melhor Filme no Festival Internacional de Monterrey.

Iska cresce no sul dos Cárpatos, nas áreas de mineração. Depois de uma infância difícil, ele amadurece cedo, quando é raptado por traficantes e levado para um grande porto, onde é vendido. Assim, Iska chega até o Mar Negro.

PALMA BRANCA (Fehér Tenyér), de Szabolcs Hajdu. Hungria, 2006, 100 min, 35mm, 12 anos.

Melhor Diretor na Semana do Filme Húngaro 2006 e indicado ao Oscar de melhor Filme Estrangeiro.

Em 2001, o ginasta húngaro Miklós Dongó é chamado para trabalhar como treinador no Canadá. É sua oportunidade para respirar a liberdade, mas também conviver com as lembranças de uma Hungria dos anos de 1980, quando tudo funcionava de forma brutal, inclusive os rígidos treinamentos impostos por seu diabólico técnico.

EU NÃO SOU SEU AMIGO (Nem Vagyok a Baràtod), de György Pálfi. Hungria, 2009, 100 min, 35mm, 14 anos.

Indicado ao prêmio Crystal Globe no Karlovy Vary International Film Festival em 2009

Márk pega uma jovem no flagrante tentando roubar sua loja. Ao interrogá-la, a conversa logo dá espaço ao flerte. Márk se lembra que tem uma namorada, que está grávida dele, mas isso não o impede de continuar. András, amigo de Márk, também tem seus jogos românticos: noivo de Sophie, não deixa de correr atrás de outras mulheres. As desventuras amorosas e sexuais de Márk e András, no entanto, estão com os dias contados. O filme foi todo contruído em cima da improvisação dos nove atores principais e da equipe..

DEALER, de Benedek Fliegauf. Hungria, 2004, 160 min, 35mm, 14 anos.

Prêmio dos leitores do jornal Berliner Zeitung no Festival de Berlim, Melhor Diretor na Semana do Filme Húngaro 2004 e no Festival de Mar del Plata.

Um dia na vida de um ex-viciado, que agora vive como traficante. Enquanto vende sua mercadoria, ele não demonstra sentimentos e se redime de qualquer responsabilidade. Até que começa a entender o mundo a seu redor e ter ligações afetivas com as pessoas.

CONTROLE (Kontroll), de Nimród Antal. Hungria, 2003, 111 min, 35mm, 12 anos.

Prêmio da Juventude no Festival de Cannes 2004, Hugo de Ouro no Festival Internacional de Chicago e Prêmio FIPRESCI no Festival de Cottbus.

Nos labirintos do metrô de Budapeste, Bulcsú trabalha em uma equipe que controla tickets dos passageiros. Em um mundo particular, dominado por competições e amores platônicos, Bulcsú se vê diante da possibilidade de ter um assassino a solta nos trens da cidade, conduzindo-o numa viagem contra o tempo e o destino.

AR FRESCO (Friss Levegö), de Àgnes Kocsis. Hungria, 2006, 1099 min, 35mm, 10 anos.

Melhor Longa de Estreia na Semana do Filme Húngaro e Prêmio FIPRESCI em Varsóvia 2006.

A difícil relação entre uma mãe e a sua filha, tendo como pano de fundo a vida atual na Hungria. Cada uma vive fechada na sua redoma de tristeza e solidão: a mãe tenta preencher sua vida com homens que descobre através de anúncios nos jornais; a filha tem vergonha da mãe e do seu trabalho (limpeza de banheiros), e sempre que entra em casa, abre todas as portas e janelas.

ALTA TEMPORADA (Szezon), de Ferenc Török. Hungria, 2004, 92 min, 35mm, 10 anos

Melhor Diretor no Antwerpen Perspektief e Melhor Ator Coadjuvante na Semana do Filme Húngaro 2004.

Três amigos entediados e sem rumo de uma pequena cidade no leste da Hungria partem para um resort de luxo atrás de empregos de verão. A fome por sexo e drogas condena suas chances de progresso. Quando um deles é demitido e outro pede demissão, o trio vai para Budapeste, onde um deles se candidata a ator em um filme adulto.

CANÇÕES DE VIDAS (Èletek éneke), de Csaba Bereczki. Hungria, 2008, 100 min, 35mm, 10 anos.

Documentário. Na ocasião do enterro do violinista cigano Sándor Fodor, músicos de toda Romênia e Hungria se encontram. Eles não têm nenhuma ligação entre si, mas todos consideram Fodor um mestre. Em homenagem a ele, nasce uma banda, considerada a ?Buena Vista Social Club? do Leste Europeu.

ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE ANNA (Utolsó jelentés Annáról), de Márta Mészáros. Hungria, 2009, 103 min, 35mm, livre.

Placa de Ouro no Chicago International Film Festival 2010.

Hungria, década de 1970. O crítico literário Péter é cooptado por agentes do serviço secreto a trazer de volta ao país Anna Kéthly, heroína social-democrata que vive há muitos anos exilada. Através desse encontro, ele descobrirá uma nova Hungria.

AGLAJA, de Krisztina Deák. Hungria, 2012, 116 min, 35mm, 10 anos.

Melhor filme no Antalya Eurasia Filmfestival em 2012.

Baseado numa história real. Procurando uma vida melhor, uma família circense húngaro-romeno foge para o ocidente durante a ditadura de Nicolae Ceausescu. Para continuar atraindo público, eles precisam inventar um número novo: pendurar a mãe de cabeça para baixo pelos cabelos. Ao mesmo tempo assustada e fascinada, a menina Aglaja acha sempre que sua mãe vai cair e morrer.

A CANÇÃO DOS LOUCOS (Bolondok éneke), de Csaba Bereczki. Hungria, 2003, 106 min, 35mm, 12 anos.

Zoltán Frimont é um médico Sem Fronteiras que está cumprindo missão na Romênia, quando, de repente, sofre um colapso e acorda num manicômio na Transilvânia. Ele logo percebe que o mundo do manicômio é muito mais sincero que o mundo lá fora e decide nunca mais sair de lá.

A PROVA (A vizsga), de Péter Bereményi. Hungria, 2011, 89 min, blue ray, livre.

Hugo de Prata no Festival Internacional de Chicago e Melhor ator no New York Gotham Screen Internacional Film Festival 2012.

No final dos anos 1950 na Hungria, András supervisiona uma rede de espionagem de civis. O que ele não sabe é que o governo também o está monitorando. Seus superiores escolheram a véspera de Natal para implementar “o exame”, um procedimento obscuro projetado para desafiar a lealdade de um agente sem o seu conhecimento.

PUSKÀS, HUNGRIA (Puskàs Hungary), de Tamás Almási. Hungria, 2009, 116 min, digital, livre.

Melhor documentário na Semana do Filme Húngaro e no Valladolid International Filmfestival 2010

Documentário. Puskás, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, veio de uma família simples, quase pobre, e se tornou um ícone internacional. Sua vida foi marcada pela emigração. Mas ele nunca esqueceu que é o Sr. Hungria e que deve sempre se comportar assim.

A MENINA QUE DANÇOU ATÈ A MORTE (A halálba táncoltatott leány), de Endre Hules. Hungria, 2011, 106 min, blue ray, 12 anos.

Melhor Ator na Semana do Filme Húngaro 2011

Steve é um ex-dançarino que volta para a Hungria depois de muitos anos morando fora. O comunismo desapareceu, mas seu irmão ainda está trabalhando com a mesma pequena companhia de dança e casou-se com Mari, grande amor de Steve na juventude. Eles decidem encenar novamente seu último sucesso juntos, a história da ?Menina que dançou até a morte?. Mas o que Steve quer é se vingar de seu irmão pelo passado.

CAROS AMIGOS TRAÍDOS (Drága besúgott barátaim), de Sára Cserhalmi, 2012, 93 min, blue ray, 10 anos.

Melhor Longa de Estreia no Festival Internacional de Varsóvia.

Depois da mudança do regime, Antal Czettl vai a Biblioteca Nacional a fim de conhecer os relatórios escritos sobre ele. Ele se surpreende ao descobrir que os relatórios foram feitos pelo seu melhor amigo, János Pásztor.

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