A Hora do Poço ou a Boca do Céu
Cansado de depender da ?hora do poço? para conseguir água, Rapazinho convence sua amiga a acompanhá-lo em uma viagem atrás de fontes mais abundantes
AVALIAÇÃO ✪✪✪
Na sinopse, o espetáculo parece mais sombrio do que se revela em cena. Espalhado pela sala, o efeito de neblina ajuda a plateia a entrar no clima. Em um planeta devastado por mudanças climáticas, o sonhador Rapazinho (Thiago Magalhães) e a desiludida Marina (Vitória Frate) vivem no lugarejo chamado Adeus. Cansado de depender da “hora do poço” para conseguir água, ele convence a amiga a acompanhá-lo em uma viagem atrás de fontes mais abundantes. A aventura é narrada através do texto rebuscado do autor, e diretor, Fabiano Boechat. Contribuem para o melhor entendimento da trama,
e também pelos momentos de diversão, personagens que a dupla encontra, a exemplo da Serpente Bipolar (Tati Pasquali) e do Palhaço Mendigo (Fabiano Nunes). O elenco recorre a técnicas circenses e Vitória ensaia passos de dança ao longo da história de fantasia sobre a amizade e a busca pelos sonhos. Montada sob a supervisão da experiente autora e diretora Karen Acioly, a peça ousa ao não poupar seu público mirim de uma certa dose de melancolia (60min). Rec. a partir de 7 anos. Estreou em 2/11/2013.
Centro Cultural Banco do Brasil ? Teatro II (155 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Sábado e domingo, 16h. R$ 10,00. Bilheteria: a partir das 9h (sáb. e dom.). Até 22 de dezembro.
Em todas: Ronald Teixeira, autor de cenário e figurino da montagem, também está nos créditos de Pluf, o Fantasminha e Nadistas e Tudistas, outras boas peças em cartaz