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O novo espetáculo do Grupo Armazém, a exposição do carioca Waltercio Caldas, um novo filme do paulistano Ugo Giorgetti e o clima de cabaré contemporâneo do Nouvelle Vague são as atrações culturais indicadas nesta semana. Divirta-se!

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h24 - Publicado em 10 set 2012, 18h41

TEATRO

MARCA DA ÁGUA.

Com sede própria e trajetória pontuada por sucessos, a Armazém Companhia de Teatro tem todas as condições para ousar ? e o faz mais uma vez no 25º espetáculo, montado no espaço da trupe dentro da Fundição Progresso. O cenário exibe uma piscina com 3?000 litros d?água e um paredão sobre o qual incidem belas projeções de Rico e Renato Vilarouca. Além de causarem impacto, esses elementos criam o universo de tintas surrealistas em que se passa a história de Laura. Na infância, ela sofreu um acidente doméstico e precisou operar o cérebro. Já adulta, as sequelas daquele episódio voltam à tona. Paulo de Moraes assina o texto, com Maurício Arruda Mendonça, e dirige a encenação entre o trágico e o poético. Ótima como de hábito, Patrícia Selonk encarna a protagonista, paradoxalmente acometida por súbita vivacidade, ao lado de Ricardo Martins, Marcelo Guerra, Marcos Martins e Lisa E. Fávero.

CINEMA

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CARA OU COROA. Versátil cronista de sua terra natal desde os anos 80, o diretor paulistano Ugo Giorgetti assina aqui seu trabalho mais redondo ? embora o humor, uma de suas especialidades, apareça apenas de relance. No seu primeiro filme de época, a ação transcorre em São Paulo, no inverno de 1971, período do regime militar. Emílio de Mello interpreta um diretor de teatro que, viciado na jogatina, está montando uma peça bancada pelo Partido Comunista. Como deve favores, é intimado por um militante a esconder dois homens procurados pela polícia. A saída é refugiar a dupla no casarão onde mora Lilian (Julia Ianina), namorada de seu irmão (Geraldo Rodrigues). Detalhe: Lilian vive com o avô, um general do Exército aposentado (papel de Walmor Chagas). Também roteirista, Giorgetti foge de qualquer clichê daquela época, focando seu registro na classe média e nos artistas aflitos pela repressão no país.

SHOW

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NOUVELLE VAGUE. Em 2003, os produtores musicais franceses Marc Collin e Olivier Libaux começaram a criar versões com um toque de bossa nova para pérolas do pós-punk surgidas entre o fim dos anos 70 e o começo dos 80. Extravagante, a ideia foi o ponto de partida para um bem-sucedido projeto enfeitado por cantoras tão belas quanto afinadas ? a francesa Camille e a australiana Nadéah Miranda já passaram pelo grupo. De volta ao Circo Voador, na sexta (14), a atual banda Nouvelle Vague traz as vozes, e todo o resto, de Mareva Galanter e Liset Alea, além de uma proposta diferente. No espetáculo Dawn of Innocence, dirigido pelo estilista Jean-Charles de Castelbajac, a estética pop revista por Collin e Libaux aparece em dezoito canções, entre elas Human Fly, da banda americana The Cramps, e Guns of Brixton, do britânico The Clash. Figurinos numerosos, ilustrações de Castelbajac e a participação da dançarina Zula Zazou completam o clima de cabaré contemporâneo.

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EXPOSIÇÃO

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WALTERCIO CALDAS. É difícil definir a obra do artista carioca, nome da cena contemporânea brasileira presente em três edições da Bienal de São Paulo, além de sua prestigiada correspondente de Veneza, em 1997. Ele também não facilita: chamou de ?situações? os cinco trabalhos atualmente expostos na Casa França-Brasil ? em delicioso contraste com a construção histórica erguida na primeira metade do século XIX. Três das criações reunidas na mostra Cromática estão interligadas e ocupam o salão central. São enormes ambientes, cada um de uma cor, que fazem o visitante se sentir mergulhando no amarelo, no vermelho e no azul. Nas salas laterais, nas quais o espectador pode efetivamente entrar, prossegue a experiência sensorial: Filme Rápido, com livros, espelhos e taças quebradas, evoca o negro em um local de penumbra, enquanto Superfície Internacional remete à claridade suave de um quarto de bebê.

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