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Três perguntas para…

O cantor e compositor Marcelo Jeneci, que se apresenta neste sábado (7) no Circo Voador

Por Rachel Sterman
Atualizado em 5 dez 2016, 15h31 - Publicado em 2 jul 2012, 14h27

O disco de estreia do músico autodidata, Feito pra Acabar, foi um dos mais comentados e premiados de 2011. Filho de um luthier pernambucano, nascido e criado na periferia de São Paulo, Marcelo Jeneci, 30 anos, ganhou o primeiro acordeão aos 17 – presente de Dominguinhos, ilustre cliente de seu pai. Cresceu ouvindo Roberto Carlos e atribui ao ídolo parte de sua inspiração para compor. Na apresentação de sábado (7), no Circo, o artista deixa de lado seu repertório para passear por canções do Rei.

Qual a importância de Roberto Carlos na sua música? Meu pai conquistou minha mãe tocando músicas dele no portão. Cresci ouvindo suas canções. Roberto Carlos tem uma das maneiras de compor que mais admiro: é uma combinação de melodia bonita, som bacana e letra linda que alcança as pessoas. Deu muito trabalho montar este repertório, porque, além de ter de decorar as letras de novo, seria possível fazer vários shows diferentes com músicas dele. Ouvi todos os discos lançados entre 1969 e 1985 e selecionei temas que têm a ver com o meu discurso. Devem aparecer Astronauta, Rotina e Esqueça.

Seu repertório é suave, como o de vários contemporâneos seus na nova geração de músicos paulistas. Você se incomoda por ter sua obra rotulada como “fofa”? Acho um saco. O que me incomoda é quando as pessoas confundem meu trabalho com um discurso raso. Minha música é otimista, mas fala de temas como vida, morte, finitude e o que fazemos durante essa espera. Quando percebi que estavam interpretando tudo isso como “olha, que bonitinho”, tive de mudar minha postura. Passei a fazer um show mais animado e dançante, diferente do disco, que é mais sereno.

Feito pra Acabar é de 2010. Quando sai o próximo disco? Começo a gravar no começo do ano que vem e devo lançar ainda no primeiro semestre. Continuo trabalhando o Feito pra Acabar, que segue com muita força. A agenda não diminuiu com o tempo, aconteceu o contrário, a demanda por shows só aumenta. O que dá para adiantar é que no próximo disco vou explorar mais minha voz.

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