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Três perguntas para Roberta Sá

Por Rafael Sento Sé
Atualizado em 5 dez 2016, 15h42 - Publicado em 5 mar 2012, 13h04

Com dois troféus para Quando o Canto É Reza, a intérprete foi o grande destaque do Prêmio da Música Brasileira no ano passado. Dedicado a obras inéditas do compositor baiano Roque Ferreira e feito em parceria com o Trio Madeira Brasil, o disco trazia a cantora de voz doce em ótima forma e na sua praia: o samba. Segunda Pele, seu terceiro CD solo, flerta com o pop. No lançamento, sábado (10), na Fundição Progresso, Roberta Sá vai mostrar músicas do marido, Pedro Luís, e do uruguaio Jorge Drexler, entre outros compositores.

Pedro Luís é um dos cabeças do Monobloco. Ele conta com a sua voz nos desfiles? Neste ano só não saí porque tive shows no Nordeste e o lançamento no Rio. Precisava poupar a voz. Sempre que vou e vejo aquela galera lá embaixo, não consigo me segurar e canto tudo do começo ao fim. Adoro o Carnaval de rua do Rio. Logo que vim para cá, há 21 anos (a cantora nasceu em Natal), os bailes em clubes eram mais fortes. Essa retomada foi muito legal. Minha única queixa é em relação à sujeira que as pessoas deixam e ao povo do xixi na rua. A cidade fica imunda.

Você considera Segunda Pele um trabalho pop? Diante da pluralidade da MPB, é difícil colocar o disco numa prateleira e definir um gênero, mas realmente é um trabalho que tem contato imediato com uma parcela maior do público. Nesse sentido, acho que dá para dizer que é mais pop.

Como Esquirlas, do uruguaio Jorge Drexler, se tornou uma das faixas do disco? Queria gravar algo dele fazia muito tempo, ele é quase um brasileiro, está sempre por aqui. Mas tinha minhas ressalvas a cantar numa outra língua. Desta vez fui um pouco inconsequente, estou com uma relação mais leve na hora de lançar um disco. Então resolvi procurá-lo para pedir uma inédita dele. Ele estava aqui para o Rock in Rio e acabou gravando o violão. Apesar de ser colocado numa esfera internacional, o Drexler não perdeu aquela simplicidade de trovador.

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