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Elas brilham de dia

Cariocas antenadas adotam peças reluzentes para enfeitar o visual diurno

Por Melissa Jannuzzi
Atualizado em 5 dez 2016, 15h45 - Publicado em 3 fev 2012, 12h33

Bastam cinco minutos espiando o entra e sai nas grifes da Rua Garcia D?Ávila para perceber que há algo novo no visual das garotas de Ipanema. Composta de camiseta branca, shortinho jeans e sandálias rasteiras, a produção básica de verão ganhou adereços reluzentes nesta estação. Um colete de paetês prateados aqui ou uma bolsa de tressê dourado ali são a prova de que o brilho deixou de fazer parte do guarda-roupa de festas para ganhar as ruas da cidade. E um detalhe: à luz do dia. Na última edição do Fashion Rio, a tendência que já era vista nas principais passarelas do eixo Paris-Nova York-Milão foi consagrada por quem circulou pelos bastidores do evento. Enquanto a atriz Monique Alfradique desfilava com uma camiseta amarela bordada com lantejoulas, a miss Brasil 2011, Priscila Machado, esbanjava elegância no macacão com mangas douradas. “Ficou para trás o tempo em que esse tipo de peça era associado a eventos noturnos. Hoje, podemos recorrer a cristais e tecidos metalizados a qualquer hora”, diz a consultora de estilo Beth Piquet.

Os modismos vão e vêm, mas os paetês dificilmente saem de cena. Na forma de discos de metal, já eram usados desde a Antiguidade para adornar os trajes de reis e rainhas. Na história recente da moda, ganharam destaque com o apogeu dos vestidos em cortes retos e mais curtos, os tubinhos, que passaram a ser sinônimo de elegância nos anos 20. Para agregar sofisticação às suas criações, mademoiselle Coco Chanel foi a primeira a recorrer às tachinhas reluzentes. Foi um estouro. Das passarelas e coleções da alta-costura, a novidade se espalhou pelo planeta. Em O Mágico de Oz, filme que estreou em 1939, mais de 4?000 peças brilhantes foram usadas na decoração dos quatro pares de sapatinhos vermelhos que Judy Garland calçava para interpretar a personagem Dorothy.

Neste verão, de dia ou de noite, as pastilhas metalizadas, de diferentes cores e formatos, voltaram com força. Evidentemente, é preciso ter bom-senso para não abusar. A regra principal é escolher somente uma veste coruscante para compor o visual. Pode ser um vestido, uma blusa ou um colete. E só. Mandamento número 2: combine-a com tecidos mais despojados. Essa peça reluzente cai bem com camiseta de algodão ou blazer de linho, por exemplo. O resultado ficará descontraído e, ao mesmo tempo, chique. Aposte também em combinações monocromáticas ou tom sobre tom. Nesse caso, os paetês viram apenas um detalhe. “Figurinos de uma só cor são sempre elegantes. Não tem como errar”, garante Beth Nabuco, diretora de estilo da grife Animale. Para as próximas estações, a previsão é de mais brilho. O grande destaque das coleções de outono e inverno das grifes Agilitá, Mary Zaide e Patricia Vieira são as peças de couro, jeans e tricô com detalhes e texturas reluzentes. Chova ou faça sol, as cariocas continuarão cintilantes.

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