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Histórias Cariocas

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 jun 2017, 14h52 - Publicado em 31 ago 2011, 21h56

Cachorro Também Merece Carinho

Sabe o fofo aí do lado? Pois é, ele está passeando no shopping. Desde o início do mês o Rio Design Barra vem oferecendo a seus clientes carrinhos para cachorros, que podem ser usados por qualquer raça de pequeno ou de médio porte. E sem estresse caso o cãozinho não consiga se segurar e acabe sujando o veículo, pois existe uma proteção descartável na parte interna. Basta retirá-la, e o próximo passageiro já está autorizado a entrar. O serviço é gratuito ? os donos pegam e devolvem o carro no concierge do primeiro andar. Todas as lojas foram informadas sobre a novidade e estão dando livre acesso. Quem já viu a cena diz que os animais costumam ir deitados, quase não latem, e ficam de pé (tal como este fotogênico yorkshire) assim que estacionam em frente a alguma vitrine.

Memória da Cidade

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Durante um exaltado discurso na Central do Brasil, o presidente João Goulart, aparentemente feliz, se curvava para apertar a mão da massa. Tirando pela imagem, alguns desavisados poderiam até achar que tudo ia muito bem – mas três semanas depois o país enfrentaria o golpe militar que acabaria gerando um regime de 21 anos sob o comando de generais. Esta cena de palanque se deu em 13 de março de 1964 e é retratada no documentário Jango, dirigido por Silvio Tendler em 1984. O filme faz parte de um ciclo sobre a obra do cineasta, que se inicia quarta (31) no CCJF, na Cinelândia. Também serão exibidos Utopia e Barbárie e Glauber, Labirinto do Brasil. Os debates contarão com a presença do homenageado, além do escritor Eduardo Bueno, do político Milton Temer e de críticos de cinema. Tendler é chamado no folder de “o documentarista dos vencidos”.

Bueiro explosivo virou moda

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Aquele bom humor típico do carioca, que não se envergonha de rir de si mesmo, reaparece sob a forma de joia, nos dedos e pescoços antenados. Vem aí uma coleção de colares e anéis que tem como inspiração a recente onda de explosões de bueiros. São peças que replicam ralos e tampões de rua, assinadas pela designer Nádia Seabra, e que podem se transformar nas estrelas do Bling Bling, estande moderninho da Morar Mais, feira de decoração que abre na quarta (31) num casarão da Fonte da Saudade, na Lagoa (reportagem sobre o evento na página 30). Na versão ouro branco, ou em prata, o anel-denúncia pesa 11 gramas. As peças têm preços que variam de 350 a 3 200 reais. Sua criadora garante que não saem voando.

Música que embala a nobre arte de tecer

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Instituição tijucana que atua desde 1980 nas áreas de educação, arte e cultura, o Tear virou ONG em 2002. De lá para cá, ganhou novo fôlego e vem promovendo cada vez mais cursos, oficinas e peças. Terça-feira que vem (dia 30) seus atores e músicos apresentarão o show Marias Brasilianas, a Arte do Fio, no Teatro Carlos Gomes, na Praça Tiradentes. O espetáculo vai juntar imagens raras com uma trilha que reúne cantos de trabalho entoados por bordadeiras, recolhidos das mais longínquas regiões do Brasil. As letras falam, de forma poética, sobre sonho e afazeres diários, revelando um tanto da rotina e da vida dessas rendeiras e tecelãs ? que quase sempre são mulheres da terceira idade, com suas mãos surpreendentemente ainda velozes e certeiras.

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O menu mais famoso do Rio

[—FI—]

O ator Tadeu Aguiar (do musical Baby) é o mais novo filé à parmegiana da cidade. Ele foi incorporado à edição de agosto/setembro do cardápio do restaurante La Fiorentina, tradicional casa do Leme que tem por costume batizar comidas com nomes de gente famosa. De dois em dois meses o menu é revisto e ganha uma nova impressão, para evitar o constrangimento de haver alguma personalidade recém-falecida na lista de pratos. O salmão, por exemplo, se um dia já foi Raul Cortez, atualmente é Sandro Christopher. Entre as iguarias de maior saída alinham-se o espaguete Ari Fontoura e a picanha Antônio Fagundes ? nas massas e nas carnes se concentram as figuras mais expressivas, e celebridades com menos ibope nomeiam aperitivos e entradas. Atores e atrizes de teatro mantêm-se há muitos anos como os principais homenageados. Confira acima.

Para as cinderelas que calçam 33

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Uma charmosa cobertura no Leblon abriga, desde o fim de 2010, algo que vem sendo descrito como o paraíso dos sapatos. É a Jour, loja que resolveu criar uma série de mimos para a clientela. Suas vendedoras agem como consultoras de moda: levam em conta a personalidade de cada mulher para oferecer este ou aquele modelo. Além disso, o lugar conta também com cabines ? assim, as consumidoras podem levar seus melhores vestidos, que é para experimentar tudo de uma vez só. Outro detalhe é a numeração: vai do 33 ao 40 (sabe-se que, no comércio carioca, quem tem pé menor que 35 sofre muito para encontrar algo que lhe caiba). O sucesso tem sido tanto que semana passada a rede abriu mais uma filial, agora na Barra, com 400 metros quadrados de área e cerca de 1 000 itens expostos.

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