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Exposições

Percorremos as melhores exposições para indicar o que você não pode perder

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h14 - Publicado em 21 dez 2012, 21h12

ÚLTIMA SEMANA

MUSEU INTERNACIONAL DE ARTE NAÏF. O espaço abriga seis exposições permanentes que reúnem aproximadamente 200 obras do acervo da instituição. Há ainda duas mostras temporárias, que chegam à última semana de temporada. Naïf + 20, inspirada na Rio+20, exibe imagens que evocam questões ligadas à sustentabilidade. Molas do Panamá apresenta quinze trabalhos feitos com uma técnica típica daquele país, caracterizada pelo uso de retalhos de tecido. Museu Internacional de Arte Naïf. Rua Cosme Velho, 561, Cosme Velho, ☎ 2205-8612. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, 12h às 18h (no sábado, apenas com agendamento prévio). R$ 16,00. Crianças de até 5 anos não pagam. Menores de 18 e maiores de 60 anos pagam meia-entrada. Até sexta (28). Fecha na terça (25).

EM CARTAZ

ACERVO DA SÉRGIO GONÇALVES GALERIA. Inaugurada em abril, a galeria faz sua primeira coletiva. Nela estão reunidas vinte obras dos artistas Ana Durães, Anita Kaufmann, Bernard Pras, Bill Beckley, Carlos Araujo, Clarissa Campello, Cristina Sá, Eduardo Ventura, Laura Michelino, Rafael Vicente, Raimundo Rodriguez e Vânia Barbosa. R$ 2?300,00 a R$ 42?000,00. Sérgio Gonçalves Galeria. Rua do Rosário, 38, Centro, ☎ 2263-7353 e 2253-0923. Terça a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até 2 de março. Fecha na terça (25) e no sábado (29).

✪✪✪ ANANDA NAHU E IZOLAG ARMEIDAH. Inaugurada em 2011, a galeria Graphos: Brasil, no Shopping dos Antiquários, vem colecionando acertos. No mais recente, apresenta o jovem casal formado pela baiana de 27 anos e o carioca de 29. Colegas no curso de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, eles juntaram escovas de dentes, pincéis e tintas há sete anos. Praticaram sua arte urbana em muros de cidades do Nordeste e já venderam trabalhos na Europa, sobretudo na Holanda. No Rio desde o ano passado, os dois reúnem no espaço de Copacabana as 24 telas da mostra Firme Forte Records. Supercoloridas, as criações aglutinam estêncil, caso do díptico Carmen Mojica (2012), feito por Ananda a partir de uma fotografia de Ricky Flores, e pintura a diversas outras técnicas. A influência da pop art transparece no estilo das obras e nas figuras retratadas, entre elas o pintor Basquiat e o guitarrista Jimi Hendrix. A propósito: o nome dele é Rodrigo Almeida Galosi. O dela é Ananda Nahu mesmo. R$ 4?000,00 a R$ 40?000,00. Graphos: Brasil. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), sobreloja 1, Copacabana, ☎ 2256-3268 e 2255-8283. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até 12 de janeiro. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

✪✪✪✪ ANNA MARIA NIEMEYER ? UM CAMINHO. O Paço abriga, em dois andares, a grande e completa mostra com mais de 300 itens ? entre 180 obras de 58 autores ? em homenagem a Anna Maria Niemeyer (1931-2012). Filha de Oscar Niemeyer (1907-2012), ela trabalhou com o pai na construção de Brasília, encarregada da criação do mobiliário de endereços como os palácios da Alvorada e do Planalto. No acervo, selecionado por Lauro Cavalcanti, também diretor do centro cultural, onde Anna atuava como conselheira, nomes que foram impulsionados por ela, como Jorge Guinle (1947-1987), Victor Arruda e Beatriz Milhazes, ganharam salas individuais. Eliane Duarte, Efrain Almeida ? que interveio na parede do local com Olhos (2012) ?, Jorge Duarte e o próprio Oscar Niemeyer são outros destaques. Do arquiteto são exibidas serigrafias de épocas distintas, móveis (alguns feitos em parceria com a herdeira) e esculturas, a exemplo de Forma no Espaço V (1999/2003), trabalho de bronze sobre base de granito preto. Também fazem parte do conjunto reunido, oriundo da coleção pessoal de Anna ou cedido por artistas e colecionadores, criações como o monumental óleo Eu, Paisagem (1998) de Luiz Zerbini, e De Circunstância (1999), curiosa invenção de Luiz Ernesto: uma camisa social dobrada produzida com mármore e fixada em um suporte de madeira. Ao fim da mostra, o visitante pode conferir ainda a instalação composta de agulhas de aço inox e estopa vermelha intitulada Sete Irmãos (2012), de Fátima Villarin, que seria exibida no reduto de Anna Maria, na Gávea, em julho passado, mas o endereço acabou fechando as portas com a morte de sua fundadora. Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até 17 de fevereiro. https://www.pacoimperial.com.br. Fecha na terça (25).

✪✪✪ ANTONIO BOKEL. Transfiguração do Rastro é o nome da individual do artista plástico que marca a abertura do projeto Espaço Experimental, nas galerias laterais do Centro de Arte Hélio Oiticica. Com curadoria de Bruno Garcia e Rodrigo Elias, a mostra reúne obras produzidas desde 2005, dispostas em dois conjuntos. Revisitando seus primeiros trabalhos, Bokel apresenta, em um ambiente mais escuro, seis pinturas com técnica mista e dez desenhos que mostram deformações do real, rostos desfigurados, além de intervenções urbanas como grafite e colagens. Nessa segunda lista, um dos destaques é a série Cuba x New York (2008), de seis desenhos sobre papel. Outro espaço, uma sala branca, abriga produções recentes, como duas esculturas de bronze e cimento ? uma delas é parte da instalação Sua Verdade ?, e quatro pinturas de grandes dimensões, a exemplo do díptico Ouro de Tolo (2012). Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica ? Espaço Experimental. Rua Luís de Camões, 68, Centro, ☎ 2232-4213 e 2242-1012. Terça a sexta, 11h às 18h; sábado, domingo e feriados, 11h às 17h. Grátis. Até 3 de janeiro. Fecha na terça (25).

COLEÇÕES ENTRE COLEÇÕES. Um novo recorte do acervo do Museu Histórico Nacional vem a público. São objetos variados, como leques, esculturas de bronze e louças ? a exemplo da coleção de porcelanas da Companhia das Índias que pertenceu ao Barão de Massambará (1822-1898), poderoso dos tempos áureos do café. A lista de curiosidades inclui ainda móveis, brinquedos, oratórios, quadros e até cardápios, como o que foi usado no antigo Cassino da Urca. Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro, ☎ 2550-9220. → Terça a sexta, 10h às 17h30; sábado, domingo e feriados, 14h às 18h. R$ 8,00. Grátis para menores de 5 anos, maiores de 65 e aos domingos. A bilheteria fecha meia hora antes. Até 3 de março. https://www.museuhistoriconacional.com.br. Fecha na terça (25).

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✪✪✪ CLEMENTINA DUARTE. Depois de exibir joias da coleção de Bertha Krasilchik, mulher do marchand Isaac Krasilchik, o CCBB volta ao tema, desta vez apresentando criações de Clementina Duarte feitas desde os anos 60. Sob curadoria de Denise Mattar, foram selecionadas noventa peças confeccionadas em ouro e prata com diamantes, pérolas, ônix, águas-marinhas e topázios, entre outras pedras preciosas brasileiras. Algumas joias apresentam curvas inspiradas na arquitetura de Oscar Niemeyer (1907-2012). Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 14 de abril. Fecha na terça (25).

DANIEL ACOSTA E DANIEL MURGEL. A convite de Mauro Saraiva, programador responsável pela sala A Contemporânea, do CCBB, a dupla, que até então não se conhecia, criou a única obra da mostra O Sacrifício pela Vida na Guarita (Sacredfishyousystem). Com a intenção de abordar a questão dos sistemas de segurança, Acosta e Murgel exibem duas guaritas de isopor, suspensas em cantos opostos do ambiente, além de plantas irrigadas por um mecanismo que retira água de dois aquários com peixes, esvaziando os recipientes aos poucos. Lâmpadas piscando, como em um alarme, completam a cena. Centro Cultural Banco do Brasil ? Sala A Contemporânea. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 6 de janeiro. Fecha na terça (25).

✪✪✪ EMMANUEL NASSAR. Leia em Veja Rio Recomenda. Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Centro, ☎ 2232-4213 e 2242-1012. Terça a sexta, 11h às 18h; sábado, domingo e feriados, 11h às 17h. Grátis. Até 3 de fevereiro. Fecha na terça (25).

ENTARDECER CARIOCA. Fotografias de Bruno Veiga, Murilo Meireles, Ana Stewart, Joaquim Nabuco, Alexandre Sant?Anna e Isabel Becker estão no recém-aberto Espaço Alexandrina, no Rio Comprido. Além das imagens, cinco gravuras e cinco pinturas da série Traços, do artista Thomaz Velho, fundador do local ao lado de Luciana Pinto, integram a mostra. R$ 1?500,00 a R$ 4?000,00. Espaço Alexandrina. Rua Alexandrina, 972, Rio Comprido, ☎ 2274-9281 e 8704-2440. Segunda a sexta, só com agendamento; sábado e domingo, 16h às 20h. Grátis. Até 6 de janeiro. Fecha na terça (25).

FERNANDA GOMES. Com obras em importantes coleções ? como as do Centro Georges Pompidou, da Tate Modern e do Miami Art Museum ?, a carioca exibe seu trabalho, em geral criado a partir do espaço que vai ocupar, na Laura Alvim. O curador Fernando Cocchiarale adianta que a produção da artista recorre com frequência ao uso de objetos descartados. Galeria Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2017. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. Até 17 de fevereiro. Fecha na terça (25).

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✪✪✪ GETÚLIO DAMADO. Personagem conhecido de Santa Teresa, o artesão mineiro trabalha há 27 anos no bairro ? na rua, dentro de um inconfundível quiosque amarelo em forma de bondinho. Munido de uma montanha de sucata, cria bonecos, quadros, automóveis, casas e outras obras de arte. Parte desse universo particular, 107 peças foram reunidas na individual SucArte. Restos de celulares, pedaços de madeira, embalagens plásticas, teclados de computador e toda sorte de lixo ganham vida nova pelas mãos de Damado. O primeiro bonde que criou ? e não vende de jeito nenhum ? está no acervo exposto, assim como um esfuziante banco colorido com tampinhas de garrafas PET. Ele só deixa a oficina, na Rua Leopoldo Fróes, para garimpar matéria-prima. Suas criações, no entanto, já rodaram o mundo: foram expostas em galerias de Nova York, Londres e Paris e, no ano passado, dividiram espaço com a produção dos irmãos Campana, bambas do design, na Oca, em São Paulo. Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2215-0621. Terça a domingo, 10h às 18h. Grátis. Até 27 de janeiro. Fecha na terça (25).

✪✪✪ HENRIQUE OLIVEIRA. Com curadoria de Vanda Klabin, o paulista de 39 anos, há pouco mais de uma década em atividade, apresenta a maior individual de sua carreira. Entre os trabalhos, criados a partir de 2008, são exibidas oito pinturas de cores vibrantes que se assemelham a colagens, a exemplo da acrílica sobre tela Abismo Azul (2010). Completam a mostra cinco esculturas produzidas com lascas de compensado flexível descartado de tapumes de obras urbanas, fixadas com parafusos e pintadas com tinta acrílica, como a monumental Xilempasto 2 (2010). Essas últimas são a parte mais interessante do acervo. Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Centro, ☎ 2232-4213 e 2242-1012. Terça a sexta, 11h às 18h; sábado, domingo e feriados, 11h às 17h. Grátis. Até 3 de fevereiro. Fecha na terça (25).

O IMAGINÁRIO DO REI ? VISÕES SOBRE O UNIVERSO DE LUIZ GONZAGA. Depois de passar por Recife, Salvador, Fortaleza, João Pessoa e Brasília, a coletiva traz ao Rio 160 obras de sessenta artistas brasileiros criadas em homenagem a Gonzagão (1912-1989). São esculturas, CDs, fotografias, livros e outros trabalhos, quase todos feitos especialmente para a mostra que celebra o centenário do músico. Estão na lista a sanfona recriada por Silvio Rabelo, um ensaio fotográfico de Gustavo Moura e o filme Viva São João!, de Andrucha Waddington. Curadoria de Bené Fonteles. Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 2219-8474, ? Cinelândia. → Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até 24 de fevereiro. https://www.mnba.gov.br. Fecha na terça (25).

✪✪✪✪✪ IMPRESSIONISMO ? PARIS E A MODERNIDADE. Qualquer uma das 320?000 pessoas que visitaram a mostra em São Paulo, onde ela ficou entre julho e setembro, terá uma nova impressão no CCBB do Rio. Estão lá as mesmas 85 pinturas do acervo do Museu d?Orsay, incluindo obras-primas como O Lago das Ninfeias e Harmonia Verde (1899), de Claude Monet, além de outros expoentes do movimento, a exemplo de Edouard Manet, Edgar Degas, Renoir, Vincent van Gogh, Paul Gauguin e Paul Cézanne. Mas as dimensões do espaço expositivo, mais amplo do que o da capital paulista, dão à coletiva um ar mais arejado. A disposição das telas em salas contíguas, em vez de separadas, também favorece o fluxo. Obrigatório. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 13 de janeiro. Fecha na terça (25).

JOSÉ RUFINO. O artista recria em uma escultura o herói Ulisses, protagonista do clássico grego Odisseia, de Homero. A obra, a única da exposição intitulada Ulysses, é feita a partir de materiais coletados no Rio, como madeira, pedra, ferro, concreto, conchas e cerâmica. As dimensões são monumentais: 23 metros de largura por 8 de altura. Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, ☎ 2332-5120. Terça a domingo, 10h às 20h. Grátis. Até 17 de fevereiro. Fecha na terça (25).

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LEONARDO TEPEDINO. Em Tempovero, o artista uniu suas especialidades, a arquitetura e a escultura, para construir duas obras de grande porte feitas de madeira. Os trabalhos podem sofrer intervenções ao longo da mostra. Escola de Artes Visuais do Parque Lage ? Cavalariças. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎ 3257-1800. 10h às 17h. Grátis. Até 24 de fevereiro. https://www.eavparquelage.rj.gov.br. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

+ LUZ. A coletiva de Agostinho Moreira, Anamaria Reis, Anna Helena Cazzani, Fabio Naranno, Fátima Villarin, Gustavo Torres, Marcos Duarte, Marcos Lima e Mark Feddersen, alunos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, reúne dez obras, entre esculturas, objetos, instalações, desenhos e filmes. Curadoria de João Carlos Goldberg. Escola de Artes Visuais do Parque Lage ? Galerias 1, 2 e EAV. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎ 3257-1800. Segunda a quinta, 9h às 21h; sexta a domingo, 9h às 17h. Grátis. Até 13 de janeiro. https://www.eavparquelage.rj.gov.br. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

✪✪✪ MARCELO MOSCHETA. Uma viagem de três semanas feita pelo artista plástico ao Ártico, em 2011, serviu como ponto de partida para a individual Norte. Foram selecionados dez trabalhos, oito deles inéditos. Alguns têm sensor de presença que faz luzes se acenderem, a exemplo de NY Alesund (2012), construído com cinco impressões e colagem de materiais diversos em papel fotográfico, alumínio, laser e acrílico, e Ilha Elephant 24 de abril de 1916 (2010), que reúne dois projetores de slides. Chama atenção ainda a série Notes From The Cold (2012), com desenhos de grafite sobre PVC, alumínio e acrílico que, no ambiente escuro, parecem brilhar. O barulho do mar é reproduzido na videoinstalação Maré (2009), na qual três monitores mostram ondas e seu som. Curadoria de Daniela Name. Paço Imperial ? Sala Terreiro do Paço. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até 17 de fevereiro. https://www.pacoimperial.com.br. Fecha na terça (25).

✪✪✪ MARIA-CARMEN PERLINGEIRO. Depois de trinta anos sem expor no MAM, a escultora volta com a individual Luz de Pedra, que tem curadoria de Cristina Burlamaqui. Na mostra, apresenta oito obras, compostas de 81 esculturas, produzidas ao longo da última década. São mais de 850 quilos de pedras, entre os quais o alabastro da Toscana, base para grande parte dos trabalhos exibidos ? caso das translúcidas A Bela e a Fera (2009) e As Horas (2011). Completa ainda o acervo um vídeo sobre o trabalho da artista ao longo dos seus 37 anos de carreira. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e para todos na quarta, a partir das 15h. Aos domingos, há o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 20 de janeiro. https://www.mamrio.com.br. Fecha na terça (25).

✪✪✪✪ MÁRIO DE ANDRADE ? CARTAS DO MODERNISMO. Com curadoria de Denise Mattar, a mostra reúne um acervo bem completo e variado sobre um dos protagonistas do movimento modernista: o escritor Mário de Andrade (1893-1945). São exibidas 22 cartas originais enviadas pelo autor de Macunaíma para Portinari e outras quinze recebidas por ele de nomes como Tarsila do Amaral e Brecheret. Também são apresentadas trinta obras de expoentes do modernismo brasileiro, a exemplo de Di Cavalcanti, Cícero Dias, Ismael Nery, Lasar Segall e Tarsila do Amaral. Completam a exposição uma instalação interativa e o documentário Mário: um Homem Desinfeliz, de Adilson Ruiz, com duração de 25 minutos, além de uma linha do tempo sobre fatos da vida do homenageado. Uma caixa de correio permite ao visitante deixar uma carta para o escritor ? e, adiante, receber de brinde uma cópia de um dos textos de sua farta correspondência. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 6 de janeiro. Fecha na terça (25).

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MARTA JOURDAN. Com uma câmera fotográfica de alta velocidade, que registra até 1?000 quadros por segundo, a artista desenvolveu as obras apresentadas em Súbita Matéria. Uma delas é a enorme projeção de uma cena protagonizada pela performer Carol Cony. Para compor o filme, Marta usou mais de 20?000 litros de água que batem contra o corpo da atriz e provocam várias explosões ? imagens velozes, mas aqui captadas em detalhes que o olho humano não é capaz de perceber normalmente. Também são apresentadas 21 fotografias, sendo duas sequências pinçadas de cenas do filme, três esculturas e seus cadernos de estudo, nos quais ela revela um pouco de seu processo criativo, através de desenhos, storyboards e projetos. R$ 1?000,00 a R$ 15?000,00. Galeria Artur Fidalgo. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), lojas 147/150, Copacabana, ☎ 2549-6278. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h. Grátis. Até 5 de janeiro. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

NEWTON CAVALCANTI. Gravurista pernambucano, Cavalcanti (1930-2006) ganha retrospectiva com quarenta trabalhos em papel. Personagens folclóricos, a exemplo do Negrinho do Pastoreio, de Iemanjá e do Saci-Pererê, dividem espaço nas obras com temas como Carnaval e futebol. O nome da mostra é Newton Cavalcanti ? Lendas Rústicas. Museu da Chácara do Céu. Rua Murtinho Nobre, 93, Santa Teresa, ☎ 3970-1126. Quarta a segunda, 12h às 17h. R$ 2,00 (grátis às quartas). Menores de 12 anos e maiores de 65, professores e grupos escolares não pagam ingresso. Até 17 de fevereiro. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

✪✪✪ NUNO RAMOS. O Globo da Morte de Tudo é o nome da mostra e de uma das obras, desenvolvida por Ramos em parceria com Eduardo Climachauska. Trata-se de uma instalação de 200 metros quadrados composta de dois globos da morte, daqueles típicos de circo, em que motoqueiros protagonizam arriscadas manobras. As estruturas estão conectadas a quatro estantes de 6 metros de altura, com onze prateleiras, contendo mais de 1?500 objetos (que vão de papel higiênico a bomba de posto de gasolina), divididos em quatro categorias: cerâmica (coisas arcaicas e ancestrais), porcelana (produtos ligados ao luxo), nanquim (itens relacionados à morte) e cerveja (objetos do dia a dia). A exposição terá dois momentos. Quem for logo no início vai ver as prateleiras e os globos arrumados no ambiente. Depois de algumas semanas, no entanto, dois profissionais de circo farão uma performance (não aberta ao público) e, com a trepidação das motos, os objetos vão se espatifar. De Ramos, está ainda exposta uma escultura inédita da série Lâmina, feita de vidro. No 3º andar da galeria, ele mostra também cinco desenhos inéditos da série Schreber, com traços geométricos, feitos com tinta a óleo, folhas de ouro e prata, carvão e tecido sobre papel. R$ 72?000,00 a R$ 200?000,00. Anita Schwartz Galeria de Arte. Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, ☎ 2274-3873 e 2540-6446. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 17 de fevereiro. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

OSVALDO CARVALHO. Em Plastic World, o artista carioca expõe doze telas coloridas de produção recente, em pequenos e grandes formatos. R$ 1?200,00 a R$ 16?000,00. CosmoCopa Arte Contemporânea. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping Cidade Copacabana), sala 32, ☎ 2236-4670, ? Siqueira Campos. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 16h. Grátis. Até 19 de janeiro. https://www.cosmocopa.com. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

✪✪✪ PEDRO MEYER. A individual A Menina e as Faces reúne doze obras, entre pinturas e desenhos feitos pelo artista nos últimos dois anos. Na série Amigos da Face, ele retrata curadores, críticos de arte, colegas de profissão e amigos a partir de imagens de perfis nas redes sociais, caso do óleo Patrizia D?Angello (2012). Esse conjunto inclui ainda uma instalação com mais de 100 pequenos desenhos e gravuras. A curadoria é de Guilherme Bueno, diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. R$ 1?500,00 a R$ 8?300,00. Portas Vilaseca Galeria. Avenida Ataulfo de Paiva, 1079, loja 109, Leblon, ☎ 2274-5965. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 14h. Grátis. Até 12 de janeiro. https://www.portasvilaseca.com.br. Fecha na segunda (24), na terça (25) e no sábado (29).

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✪✪✪✪ ROBERTO BURLE MARX ? A FIGURA HUMANA NA OBRA EM DESENHO. Apesar de ter se aventurado diversas vezes pelas artes plásticas, foi nos projetos paisagísticos que Burle Marx (1909-1994) fez de seu nome uma referência. Ele concebeu, por exemplo, as áreas verdes do Aterro do Flamengo e do MAM, o Eixo Monumental, em Brasília, e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Uma faceta menos conhecida de sua obra é apresentada nesta mostra, com 138 trabalhos. O rico acervo de ilustrações, em boa parte desconhecido do grande público, abrange a produção de Burle Marx dos tempos de garoto ? ele tinha apenas 10 anos quando desenhou Autorretrato, com carvão ? à década de 40. As obras estão divididas em dois grupos. No primeiro encontram-se retratos, cenas familiares que evidenciam traços mais acadêmicos, desenhos em nanquim e nus, como Duas Figuras Humanas, feita com crayon. A segunda seção destaca exemplares da série Cenas de Bar, em que o autor descortina encontros boêmios em bares e restaurantes, a exemplo de Pessoas em Volta da Mesa, também a carvão. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 6 de janeiro. Fecha na terça (25).

SILVIO BARROS. O Mundo Inteiro de Novos Dias, primeira individual do carioca Silvio Barros, está em cartaz na Tatlin_Loja de Ação Estética, na Lapa. A mostra do artista, um dos criadores do encontro de música e poesia CEP 20 000, ao lado de nomes como Michel Melamed, Chacal e Guilherme Zarvos, reúne dois objetos de aço e dez pinturas sobre suportes variados. R$ 70,00 a R$ 80 000,00. Tatlin_Loja de Ação Estética. Rua do Senado, 338, Lapa, ☎ 9176-5806. Segunda a sexta, 10h às 20h. Grátis. Até 6 de janeiro. Segunda (24) até as 18h; fecha na terça (25).

VIEIRA DA SILVA ? AGORA E DIÁLOGOS COM VIEIRA DA SILVA. Em plena II Guerra Mundial, um casal de pintores radicado na França, ele judeu húngaro e ela portuguesa, decidiu mudar de ares quando o país foi invadido por tropas nazistas. Instalados em Santa Teresa, os dois viveram no Rio de 1940 a 1947. Arpad Szenes (1897-1985) expôs no Museu Nacional de Belas-Artes e comandou concorridos cursos, que chegaram a reunir 200 alunos. Entre a saudade da Europa e o contato com colegas brasileiros, Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992) também deixou marcas. A obra da pintora e sua influência durante a estada carioca inspiram duas mostras que ocupam o MAM como parte da programação do Ano de Portugal no Brasil. Vieira da Silva ? Agora traz sessenta trabalhos, entre pinturas e desenhos, datados de 1934 a 1986. O acervo selecionado por Luiz Camillo Osorio, ao lado de Marina Bairrão Ruivo, da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, de Lisboa, evidencia um consistente processo de desconstrução da figuração ? bem representado pelo supercolorido óleo sobre tela Le Jeu de Cartes (1937). Diálogos com Vieira da Silva, sob curadoria de Osorio e Marta Mestre, exibe 28 criações de 21 artistas pinçadas da coleção de Gilberto Chateubriand, cedida ao MAM em comodato. A lista inclui Guignard, Volpi, Carlos Scliar e Maria Martins, autora da escultura O Impossível (1945). Vieira da Silva ? Agora e Diálogos com Vieira da Silva. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para menores de 12 anos e para todos na quarta, a partir das 15h. Ingresso-família no domingo: R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 17 de fevereiro. https://www.mamrio.com.br. Fecha na terça (25).

✪✪✪✪ WILLIAM KENTRIDGE. Apesar do nome pouco conhecido pelo grande público, o sul-africano é um dos mais consagrados artistas em atividade, com individuais já apresentadas em museus como o Louvre, em Paris, e o MoMA, em Nova York. Sua notoriedade se deve em grande parte a um conjunto de vídeos ? dez até o momento, produzidos desde 1989 ? batizado de Drawing for Projection, que é exibido pela primeira vez completo na alentada mostra William Kentridge: Fortuna. A técnica é meticulosa: quadro por quadro, ele vai filmando sutis alterações feitas em um desenho. Vinte e três deles estão no acervo, que inclui outros dezessete vídeos, além de esculturas e gravuras. Entre essas últimas, chamam atenção três criações da série Manual de Geometria, que o visitante pode observar por meio de um visor especial que empresta um efeito tridimensional às imagens. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 17 de fevereiro. https://www.ims.com.br. Fecha na terça (25).

ZANINI DE ZANINE. O designer carioca de 34 anos, que já expôs seu trabalho na ArtRio e participou de bienais em países como Alemanha, França, Itália, Inglaterra e Estados Unidos, exibe suas criações na individual Zanini ? 10 anos. Mobiliário de madeira de demolição e materiais mais inusitados, a exemplo de placas de moedas e pranchas de skate coloridas, compõem a coleção. Além do trabalho como designer, Zanini expõe serigrafias e um múltiplo feito em parceria com Walton Hoffmann, um dos curadores da mostra, ao lado de Sergio Zobaran. Preços sob consulta. MEMO. Rua do Lavradio, 130, Lapa, ☎ 2508-6083. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 15h. Grátis. Até 25 de janeiro. Fecha na segunda (24) e na terça (25).

FOTOGRAFIA

✪✪✪ BRUNO PELLERIN. Fotógrafo de eventos como o Festival de Cannes e queridinho de grifes, a exemplo de Yves Saint Laurent, Dior, Chanel e Paco Rabanne, Pellerin apresenta Os Bastidores da Moda, com 39 fotografias em preto e branco sobre o universo da alta-costura francesa. Na seleção de imagens, Carla Bruni, ex-modelo, cantora e mulher do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, aparece retratada segurando um cachorrinho no camarim. Curadoria de Bruno Stefani. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 6 de janeiro. Fecha na terça (25).

EVANDRO TEIXEIRA. O tarimbado fotojornalista apresenta dezesseis obras em preto e branco, algumas inéditas, na individual Tempos de Chumbo, Tempo de Bossa ? Os Anos 60 pelas Lentes de Evandro Teixeira. Leila Diniz está entre os personagens da época retratados. Em vídeo, o autor mostra cerca de 100 imagens registradas nos primeiros momentos da ditadura militar. R$ 6?000,00 a R$ 8?000,00. Galeria Tempo. Avenida Atlântica, 1782, loja E, Copacabana, ☎ 2255-4586. Terça a sábado, 11h às 19h. Grátis. Até 9 de fevereiro. Fecha na terça (25).

✪✪✪ HUGO DENIZART. Fotógrafo, psicanalista, documentarista e escritor, Denizart apresenta 38 painéis em Estado de Concentração ? A Violência Muda. Os trabalhos exibem fotos de composições feitas com bonecos usados em alegorias de escolas de samba guardados na área do Cais do Porto. Abstratas, as imagens fixadas em paredes pretas no MAM têm algo de soturno, como se as figuras retratadas fossem corpos humanos. Completa a mostra um vídeo com imagens dos bonecos no galpão. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e para todos na quarta, a partir das 15h. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 20 de janeiro. https://www.mamrio.com.br. Fecha na terça (25).

PATRICIA GOUVÊA. Fundadora e diretora do Ateliê da Imagem, espaço de cursos, seminários e exposições dedicado ao audiovisual, a fotógrafa lança o livro Imagens Posteriores e exibe no endereço dez de seus trabalhos realizados ao longo da última década. Na seleção entraram fotos de ambientes não identificados que se assemelham, em alguns casos, a obras abstratas. Um vídeo com as cinco intervenções urbanas feitas por Patrícia em lugares do Rio, como a Praça da Bandeira e o viaduto Santa Bárbara, completa o acervo. Curadoria de Claudia Buzzetti. Galeria do Ateliê. Avenida Pasteur, 453 (Ateliê da Imagem Espaço Cultural), Urca, ☎ 2541-3314. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 17h. Grátis. Até 28 de fevereiro. https://www.ateliedaimagem.com.br. Fecha na segunda (24), na terça (25) e no sábado (29).

✪✪✪ PHOTO WEB 2011. Quarenta e sete registros dos três vencedores da segunda edição do prêmio Photo Web, que teve como tema Viver na França, Viver no Brasil, estão na mostra. O mineiro Vinícius Leandro Terror apresenta Portão: uma Janela Resplandecente Aberta sobre o Litoral do Nordeste, série de doze imagens clicadas a partir do mesmo ângulo, ou seja, uma janela com um varal, na qual muda apenas a imagem ao fundo. Olivia Gay Larrayadieu, francesa, expõe O Corpo do Outro, retratando, em onze fotografias, o uso do véu por motivos religiosos ou culturais. Os Vaqueiros, de Luis Tadeu Vilani, reúne doze imagens em preto e branco sobre o universo dos criadores de gado do Rio Grande do Sul. Além deles, é exibido o trabalho coletivo dos fotógrafos do programa Imagens do Povo, ligado ao Observatório de Favelas. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí , 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 6 de janeiro. Fecha na terça (25).

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