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COMER & BEBER 2017/2018: Praça da Bandeira – Bares

Confira a seleção dos melhores endereços dessa região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 17h47 - Publicado em 28 jul 2017, 11h27
A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção completa:

All In Sports Bar: Inspirado em estabelecimentos americanos, o endereço foi concebido para atrair fãs de futebol, basquete, MMA e até beisebol. Doze aparelhos de TV no salão de decoração temática transmitem campeonatos de todas as partes do mundo. Desafios de cultura geral e apostas nos resultados dos jogos exibidos (anunciados no Facebook) podem render prêmios. Cervejas e drinques completam o programa. Da primeira lista, a Colorado Murica (R$ 25,90; 600 mililitros) é uma cream ale recém-chegada. Da segunda, experimente o suns, reunião de saquê, tangerina, morango, maracujá e manjericão (R$ 24,90), ou o nets, um gim tônica que leva ainda limões siciliano e taiti, além de um toque de bitter de laranja (R$ 22,90, com bebida nacional; R$ 30,90, com a importada). Dica para beliscar, o all in balls é uma porção de bolinhas crocantes de paillard de mignon recheadas de queijo de coalho (R$ 38,90). Opção mais robusta, o mvp, o hambúrguer da casa, ganha queijo, alface, tomate, cebola-roxa e molho de ervas no pão de abóbora, além de fritas e um molho (R$ 27,90).

Bar da Frente
Bar da Frente: deliciosos petiscos como o porquinho de quimono (Marcos Pinto/Divulgação)

Bar da Frente: O ponto acanhado ganhou fama como o lugar onde, em 2002, foi fundado o Aconchego Carioca. Quando o bem-sucedido negócio de Katia Barbosa atravessou a rua para ocupar um casarão, a nova direção coube a Valéria Rezende e sua filha, Mariana, que assumiram a loja pequenina e a missão de inventar delícias na cozinha. Elas arrasam, como comprova o fofinho de camarão: o salgado de massa leve lembra o clássico bolinho de chuva, mas, recheado de camarão e queijo cremoso, é levado à mesa ao lado de molho de limão com ervas (R$ 32,80, seis unidades). Outro clássico local, o porquinho de quimono é um rolinho primavera com costelinha suína desfiada e requeijão de ervas (R$ 30,90, seis unidades). Dica eventual, o croquete de fígado de boi (R$ 16,00, com quatro) também é um acerto. Entre os pratos principais, o farto nhoque com carne assada (R$ 69,80) lembra comida de mãe. Alvo de 1 voto na categoria Carta de Cervejas nesta edição do COMER & BEBER, a seção de geladas exibe sessenta rótulos, a exemplo da Lambreta, irish red ale carioca da Gaspar Family Brew (R$ 30,00, 600 mililitros), e da Canudos, belíssima saison da Motim (R$ 30,00, 500 mililitros). São mais em conta as garrafas de Heineken, Original, Eisenbahn e Amstel, a R$ 11,90 cada uma.

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Bar e Lanchonete Rex: Autêntico pé-sujo na Rua do Matoso, o ponto é uma instituição tijucana, com lugares diante do balcão e em torno das mesas na calçada. Por lá é servido um dos melhores frangos assados da cidade. Da churrasqueira a carvão, avistada do lado de fora através de uma vidraça, chegam os pedidos com tempero delicioso, a carne suculenta e a pele tostada. O frango simples, com farofa e molho à campanha, custa R$ 22,00. Por R$ 38,00 é servido o completo, que traz arroz, feijão, fritas e farofa. A rabada também vale a visita, e muito. Depois de provar a unidade, em versão aperitivo (R$ 6,00), mui­ta gente acaba pedindo o prato completo, com batatas cozidas e agrião (R$ 17,00). Entre os tira-gostos, caldinho de feijão (R$ 7,00) e frango à passarinho (R$ 28,00) fazem companhia a garrafas geladas de Skol (R$ 7,00), Brahma ou Antarctica (R$ 7,50 cada uma). Outro orgulho local é o coquinho (R$ 4,00 a dose), uma cachaça curtida no coco seco.

Botto Bar na Barra: 41 torneiras (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)

Botto Bar: Tetracampeão do COMER & BEBER na categoria Chope, o reduto do mestre-cervejeiro Leonardo Botto levou 2 votos, mas acabou perdendo o título para o novato, e vizinho, Hop Lab. No entanto, somadas as bicas da matriz na Praça da Bandeira (vinte) com as das unidades da Barra (41) e de Botafogo (55), ninguém tira dele o título de rei das torneiras na cidade: são 116. A seleção varia, mas sempre traz ao menos uma receita de Botto ou de algum ex-aluno seu — ele formou centenas de cervejeiros em seus cursos, discípulos hoje à frente das marcas como Three Monkeys, Hocus Pocus, Mohave e Green Lab. Para tirar alguma dúvida, peça uma provinha em copo de shot. Na bem cuidada ala dos tira-gostos, uma boa maneira de provar vários quitutes da casa é pedir o mix de bolinhos botto bar (R$ 38,00, oito unidades): dois croquetes de queijo empanados em cabelinho de anjo, dois croquetes de carne, dois croquetes de pernil e dois frikadellen, espécie de salgado de carne alemão. As terças e as quintas são os dias de música ao vivo na matriz, com cobrança de R$ 20,00. Na Barra, shows quinzenais acontecem aos domingos, de graça. Curiosidade: procure saber sobre os cafés da manhã cervejeiros, realizados na matriz no primeiro domingo do mês e na loja do Vogue Square, no segundo, sempre a partir das 9h.

Dida Bar: Sorriso sempre aberto, a dona do negócio também batiza a empreitada e mete a mão na massa, com a ajuda dos filhos. Na movimentada Rua Barão de Iguatemi, Dida serve petiscos saborosos, como o croque croc, um croquete de carne recheado de queijo e empanado em farinha de torresmo e banana crocante (R$ 35,00, oito unidades). Os miniacarajés trazem os recheios de praxe: camarões secos, vatapá, caruru e saladinha de tomate (R$ 40,00, quatro unidades). Ambos são companhias perfeitas para os cascos gelados de Eisenbahn, Original (R$ 11,90 cada um), Heineken (R$ 12,90) e Serramalte (R$ 13,90) que circulam pelo salão. Pedida diferente, a formosinha (R$ 18,50) é uma caipirinha com maracujá e pimenta-rosa. Rodas de samba e choro não têm dia fixo, mas são sempre anunciadas na página da casa no Facebook. O mesmo acontece com os festivais de comida africana, grande paixão e inspiração de Dida.

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Choperia Galeto Bandeira: Desde o fim da década de 70, o negócio familiar de salão amplo e serviço ágil serve suculentos galetos de carne macia e pele queimadinha — aos domingos chegam a sair 800 unidades. O segredo do sucesso é uma marinada à base de ervas cuja receita é mistério completo. A pedida simples sai por R$ 21,40, mas um dos carros-chefes chega à mesa guarnecido de arroz de brócolis e fritas (R$ 45,30). O chope, da Brahma, é servido nas versões clara ou escura (R$ 5,80). Caipirinhas podem levar limão, kiwi, laranja, abacaxi, pêssego, maracujá ou morango (R$ 19,90 cada uma, ou R$ 21,50, com vodca). Como tira-gosto, o galeto aparece na porção à passarinho, envolto por empanado picante (R$ 28,00). É uma delícia.

Mani & Oca: Aqui, a expressão “boteco de raiz” pode ser levada ao pé da letra. Inspiração para a empreitada, a mandioca vai do nome aos petiscos, chegando aos drinques. Dica entre os bebes, a caiapim leva cachaça, mandioca e limão (R$ 14,90). As cervejas, sempre geladas, são alternativa mais convencional. Cascos de 600 mililitros de Brahma, Antarctica (R$ 9,00 cada um), Amstel, Heineken ou Original (R$ 12,00) chegam às mesas de madeira do modesto salão ou ganham a calçada. A estrela da casa é servida em porção frita (R$ 23,90), na forma de chips, coberta de queijo (R$ 29,90), ou cozida na manteiga de garrafa (R$ 24,90). O mocinha mani é uma mandioca recheada de rabada cremosa, queijo de coalho gratinado e geleia de pimenta (R$ 16,90, duas unidades). Pedida para grupos grandes, a tábua nordestina reúne carne de sol acebolada, queijo de coalho, farofa de alho, banana frita e, é claro, aipim frito (R$ 69,90). No menu executivo do almoço, quinta é dia de rabada (R$ 21,90) — com batata mesmo.

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Cucuruqui: hit do Noo (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)

Noo Cachaçaria: A dedicação de Vanessa Marzano ao negócio foi recompensada com 1 voto, na categoria Ambiente, neste COMER & BEBER. Seus 100 rótulos podem ser degustados puros ou nas batidas da casa. Tangerina com gengibre e caju com manjericão são escolhas sem erro (R$ 6,00 a dose). Para dividir entre amigos, peça a sangrichaça, jarra de 1 litro com pinga misturada a frutas da estação (R$ 59,00). Dois preparos de torresmo são os campeões de pedidos na seção de tira-gostos. O de pele, mais conhecido por aqui, chega crocante, como manda o figurino (R$ 18,00). O de barriga traz nacos tenros da carne com a crosta à pururuca (R$ 24,00) — a pedida demora meia hora, avisa o cardápio, mas vale a pena. Prato mais robusto, a linguiça dijoão (R$ 35,00) reúne três tipos de embutido cobertos de cebola e ladeados por “ovo de farofa”, porção em que a farinha é mero detalhe, além de mostarda dijoão, de produção própria, uma brincadeira com a original, da região de Dijon, na França. Quinta é dia de ostras trazidas de Santa Catarina (R$ 26,00, seis unidades), que podem ganhar tempero de cachaça.

Hop Lab: A disputa foi acirrada. Novato, o ponto no estilo dos pubs londrinos na Praça da Bandeira desbancou o vizinho e tetracampeão Botto Bar e o tradicional Cachambeer. Pudera: os principais lançamentos das cervejarias artesanais são facilmente encontrados nas suas trinta torneiras de chope, dezessete delas reservadas a distribuidoras e marcas fixas, como Hocus Pocus, 3 Cariocas, Oceânica e a curitibana Bodebrown. Nas restantes, são comuns invasões e exclusividades nacionais e estrangeiras. Recentemente, o Hop Lab foi o único bar no Rio a receber a rara KBS, ou Kentucky Breakfast Stout, imperial stout da americana Founders com 12,4% de álcool, produzida com café e chocolate uma vez por ano e envelhecida em barris de bourbon. Listadas em um painel eletrônico e ofertadas em variados tamanhos, as opções normalmente custam entre R$ 14,00 e R$ 40,00 (300 mililitros). Às quintas, a bebida ganha até 30% de desconto em growlers. A casa merece um brinde.

Kalango: O sertão já virou bar. Saudosos de suas raízes nordestinas e da comida preparada pelos avós, os chefs Kátia Barbosa e Emerson Pedrosa — ela, filha de paraibanos; ele, de cearenses — dividem uma pequena embaixada dos sabores sertanejos. Cheio de personalidade, o botequim ganhou vida no fim de março de 2017, na Praça da Bandeira, a metros do Aconchego Carioca, pioneiro negócio de Kátia. As paredes exibem coloridos cartazes lambe-lam­be com frases e ditados engraçadinhos. Às mesas chegam fartas e saborosas receitas de família, servidas em louça de antigamente. Ex-braço-direi­to de Roberta Sudbrack, Pedrosa prepara no almoço pratos em porções generosas, como mungunzá (espécie de canjica) com costelinha desprendendo-se do osso, linguiça, frango de panela com pequi e cuscuz de ovos, além de outras combinações, que variam diariamente, anunciadas em um quadro-negro na geladeira. Durante a semana, o “zécutivo” custa R$ 25,00, com caldinho de entrada, que pode ser de inhame ou de feijão-de-cor­da, por exemplo. No sábado e no domingo, o PF sai a R$ 32,00 e, com jeito, dá até para dividir. No segundo turno, entram em cena famosos quitutes e sanduíches da sócia, do pastel de banana-da-terra com palmito pupunha (R$ 10,00) ao hot bode, cachorro-quen­te de linguiça de cordeiro e pesto de hortelã no pão de leite (R$ 16,00). Tudo regado a cascos de Heineken ou Eisenbahn (R$ 11,00), ou caipirinhas em misturas como manga e maracujá ou morango, framboesa e mirtilo (R$ 15,00 cada uma). O bolso agradece.

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