De volta à vida
Treze obras e uma performance compõem a temporada-relâmpago de mostra dedicada a Fernando Zarif (1960-2010)
Morto em 2010, aos 50 anos, o paulistano Fernando Zarif nunca se preocupou muito em divulgar sua obra. Realizou apenas nove individuais, pouco diante de intensa vida intelectual: sua casa foi ponto de encontro de artistas como Tunga, Lenora de Barros e Jac Leirner, entre muitos outros. Sua rica produção, de cerca de 2?000 obras, nos mais variados suportes e técnicas, está sendo catalogada pela família. Trezentas delas compõem o livro Fernando Zarif – Uma Obra a Contrapelo, organizado pelo artista José Resende, que será lançado na quinta (20), no Museu de Arte Moderna. No mesmo dia, a instituição inaugura a temporada-relâmpago de uma mostra com treze criações de Zarif, entre desenhos, telas, colagens e objetos, no foyer. Na abertura, entre 18h e 21h, e no sábado (22), das 16h às 18h, o espaço será ocupado por uma reconstituição da última performance do artista, realizada no Rio há cinco anos ? agora conduzida pela atriz e diretora Bia Lessa, sua filha, Maria Borba, e amigos de Zarif. Nela, os espectadores são convidados a folhear os cadernos que o artista recheou de textos, ilustrações e colagens.
Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). De quinta (20) a domingo (23).