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O musical O Mágico de Oz, o show da Família Diniz, a exposição de Milton Dacosta e o infantil Macunaíma são as dicas da semana

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h30 - Publicado em 18 jun 2012, 18h22

TEATRO

O MÁGICO DE OZ. Clássico do cinema vencedor de dois Oscar, ambos para a trilha sonora, o longa estrelado por Judy Garland em 1939 inspira a grandiosa produção no Teatro João Caetano. Com 35 atores e ótima orquestra de dezessete músicos, o musical de Charles Möeller e Claudio Botelho segue os passos da montagem feita pela Royal Shakespeare Company, de Londres, nos anos 80. Na versão brasileira entra alguma cor local — o Espantalho, em interpretação de Pierre Baitelli, tem sotaque mineiro, e o personagem-título, encarnado pelo showman Luiz Carlos Miele, canta. Maria Clara Gueiros rouba mais um pouco da cena, na pele verde da Bruxa Má do Oeste, mas a peça é mesmo de Malu Rodrigues. Ela empresta bela voz e técnica apurada à protagonista Dorothy, levada por um furacão ao mundo fantástico do Espantalho, do Homem de Lata (Nicola Lama) e do Leão Covarde e afrescalhado (Lucio Mauro Filho). Voos em cena e outros efeitos especiais divertem espectadores de idade variada, mas vale lembrar que os muito pequenos não costumam resistir a quase três horas de sessão.

CRIANÇAS

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MACUNAÍMA – UMA HISTÓRIA DE AMOR. Nome importante do teatro infantil brasileiro, Lucia Coelho responde por esta corajosa versão do livro de Mário de Andrade (1893-1945) em cartaz no Teatro do Jockey. Adaptado por Marília Monteiro, irmã da diretora, o texto preserva muitas das palavras indígenas do romance. A dificuldade de compreensão pode aborrecer as crianças com menos de 6 anos, mas estas — assim como toda a plateia — são recompensadas com uma encenação inventiva e lúdica, que mistura teatro convencional, técnicas de sombras e bonecos em um cenário todo feito de papel (obra de Cica Modesto). Raphael Logam vive o protagonista, o índio negro que empreende uma viagem a São Paulo e, no caminho, se apaixona pela bela Ci (Iza Lanza). Como o resto do afiado elenco, eles cantam ao vivo músicas de Caíque Botkay.

SHOWS

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FAMÍLIA DINIZ. “O samba de Monarco é familiar.” A frase do estudioso da música brasileira Sérgio Cabral diz muito sobre Hildemar Diniz, o Monarco, 78 anos, desde os 10 defendendo as cores da Portela. Seu repertório marca presença há décadas tanto em rodas populares quanto nos discos de estrelas do gênero, a exemplo de Zeca Pagodinho — um dos convidados esperados na apresentação de quarta (20), no Miranda. Como sugere o nome do projeto, o patriarca vai dividir o palco com os sucessores. Estarão com ele os filhos Mauro, virtuose do cavaquinho e herdeiro da voz potente do pai, e Marquinhos, integrante do galhofeiro Trio Calafrio, além de três netos: a bela Juliana, que atuou no primeiro elenco do musical Sassaricando, e os iniciantes Thereza e João Matheus. O clima de festa em família se completa com a participação da cantora Dorina e dos parceiros de Monarco na Velha Guarda da Portela, encarregados de entoar com ele clássicos como Corri pra Ver, Coração em Desalinho e Passado de Glória.

EXPOSIÇÕES

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MILTON DACOSTA. Um visitante desavisado pode achar que a mostra dedicada ao artista niteroiense, na Caixa Cultural, é uma coletiva. Nesse paradoxo reside o interesse despertado pelo acervo reunido. Um dos fundadores do Núcleo Bernardelli, grupo de pintores modernistas criado em 1931, Dacosta (1915-1988) passeou com talento por vários estilos, como revelam as 45 obras exibidas. De paisagens urbanas e autorretratos impressionistas, nos anos 30, ele passou a apresentar influências de Cézanne e Modigliani — a ascendência do mestre italiano é notada nas figuras alongadas de óleos como Piscina (1942). Nos anos seguintes, Dacosta incorporou características concretistas e construtivistas para, em meados dos anos 60, voltar à arte figurativa, representada em obras de beleza singela, a exemplo de Menina e Bicicleta (1965).

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