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Thaisa Calvente criou um projeto que cuida de animais abandonados

A Associação Focinhos de Luz dá abrigo a cães e gatos e os encaminha para adoção

Por Thaís Meinicke
Atualizado em 5 dez 2016, 12h04 - Publicado em 11 jul 2015, 01h00

Apesar de sempre ter sido apaixonada por bichos e de cuidar de quatro gatos em sua casa, a arquiteta Thaisa Calvente se envolveu com a proteção animal por acaso, quando começou a buscar um destino para uma cadela abandonada em uma clínica veterinária. O contato com lugares degradados que acolhiam animais lhe serviu de estímulo para, ao lado de outros protetores, criar um abrigo em que os bichos pudessem ser cuidados de forma adequada entre o resgate nas ruas e a adoção. No fim de 2011, após muita procura, o grupo encontrou um terreno em Sepetiba, na Zona Oeste da cidade, para instalar o projeto, batizado como Associação Focinhos de Luz. Com 2 300 metros quadrados, o local tem capacidade para receber 100 animais — cinquenta cães e cinquenta gatos. Como o espaço não é suficiente para comportar toda a demanda de bichos abandonados, a iniciativa prioriza os grupos mais vulneráveis: animais idosos, em risco de morte, filhotes, cadelas e gatas gestantes ou que acabaram de dar à luz. “Nosso objetivo é propiciar uma existência digna para cães e gatos que já sofreram muito. Na nossa sede eles têm boa alimentação e recebem muito carinho”, afirma.

“Nosso objetivo é propiciar uma existência digna a cães e gatos que já sofreram muito”

Hoje, além dos voluntários, o projeto conta com quatro cuidadores, uma supervisora e uma veterinária, que visita o lugar duas vezes por semana. Uma clínica parceira oferece, com desconto, serviços mais complexos, como cirurgias e internações. Sem patrocínio, a Focinhos de Luz se mantém por meio de doações e da solidariedade de associados — pessoas que apadrinham um animal e ajudam a bancar suas despesas até que ele encontre um lar. Para que isso aconteça, a associação promove feiras de adoção três vezes por mês. Desde sua criação, aproximadamente 1 500 animais outrora relegados à própria sorte passaram a ter um teto definitivo. “Manter o projeto é uma luta diária, mas é muito gratificante ver a mudança na vida desses bichos quando eles chegam ao abrigo e depois, no momento em que são adotados”, comemora Thaisa. 

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