Padre Cícero, Antônio Conselheiro, repentistas, jagunços, tudo isso estará no desfile do Salgueiro, que fala da literatura de cordel, comum no Nordeste do país, e também disseminada em lugares como a Feira de São Cristóvão, no Rio. A escola tenta seu 10º título, contando com vários craques em suas fileiras, como o carnavalesco Renato Lage e o divertido puxador Quinho (desta vez acompanhado por mais dois), além da aguerrida comunidade, que pode fazer a diferença – como se deu no ano do Ita, 1993.
A escola
Nome completo Acadêmicos do Salgueiro
Ano de fundação 1953
Símbolo Instrumentos de percussão
Bases Tijuca, Andaraí, Morro do Salgueiro
Cores Vermelho e branco
Algumas figuras ilustres Anescarzinho, Fernando Pamplona, Isabel Valença, Jorge Ben Jor
Versos que marcaram ?Explode, coração, na maior felicidade/ é lindo o meu Salgueiro/ contagiando, sacudindo esta cidade?
Títulos no grupo principal 9
Último título 2009 (Tambor)
Ano passado 5º lugar
Atual presidente Regina Celi Fernandes Duran
O desfile
Enredo Cordel Branco e Encarnado
Carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage
Mestre de bateria Marcão
Rainha da bateria Viviane Araújo
Autores do samba Diego Tavares, Dílson Marimba, Domingos PS, Marcelo Motta, Ribeirinho e Tico do Gato
Intérpretes Leonardo Bessa, Quinho e Serginho do Porto
Coreógrafo da comissão Hélio Bejani
Mestre-sala Sidclei
Porta-bandeira Gleice Simpatia
Uma ala bacana A dos romeiros, com a figura de Padre Cícero à frente
Uma alegoria legal O pavão misterioso
Famosos convidados Adriana Bombom, Susana Pires, Vânia Flor
Concentração No edifício Balança
Entrada na avenida Segunda-feira, entre 23h10 e 23h44
O samba
Sou “cabra da peste”
Oh minha “fia”, eu vim de longe pro Salgueiro
Em trovas, errante, guardei
Rainhas e reis e até heróico bandoleiro
Na feira vi o meu reinado que surgia
Qual folhetim, mais um “cadim, vixe Maria!”
Os Doze do Imperador
Que conquistou o romanceiro popular
Viagem na barca, a ave encantada
Amor que vence na lenda
Mistério pairando no ar
Cabra macho justiceiro
Virgulino, é Lampião!
Salve, Antônio Conselheiro
O Profeta do Sertão
Vá de retro, sai assombração
Volta pra ilusão do Além
No repente do verso
O “bicho” perverso não pega ninguém
Oh meu “Padinho”, venha me abençoar
Meu santo é forte, desse “cão” vai me apartar
Quero chegar ao céu num sonho divinal…
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, teus trovadores são poetas da canção
Traz sua Côrte, é dia de coroação
Não se “avexe”, não
Salgueiro é amor que mora no peito
Com todo respeito, o Rei da Folia
Eu sou o cordel branco e encarnado
“Danado” pra versar na academia