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Promotor de eventos vai para a cadeia após ferir três pessoas em festa

José Philippe Ribeiro de Castro viu um rapaz urinando no jardim durante uma festa em sua casa, na Gávea, e, munido de uma lâmina, feriu três convidados

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 dez 2016, 12h08 - Publicado em 13 jun 2015, 01h00

Não bastassem as notícias de ataques brutais ocorridos nas últimas semanas, um novo episódio de violência desmedida chocou os cariocas na semana passada. Desta vez, as cenas de terror se deram em uma casa no bairro da Gávea, onde acontecia uma festa à beira da piscina, na madrugada de sábado. A comemoração havia sido organizada por João Gabriel Ribeiro de Castro, morador da residência, e corria bem até seu irmão, o promoter José Philippe Ribeiro de Castro, chegar ao local, vindo de outra festa. Ao ver um dos convidados do irmão, o bancário Gabriel Cunha da Silva, urinando perto da piscina, José Phillipe partiu para cima dele armado com uma lâmina (não se sabe ao certo se era faca, canivete ou estilete). Apartada a briga, Gabriel percebeu que sua cabeça sangrava muito. Enfurecido, o promoter voltou ao ataque e agrediu também a namorada do rapaz, Ana Carolina Romeiro, 21 anos, que tentava protegê-lo. Um terceiro convidado, Lourenço Brenha, acabou ferido na mão. Vítimas socorridas, conheceu-se a dimensão da fúria de José Philippe: Gabriel teve parte da orelha direita decepada e Ana Carolina, perfurações no fígado e no diafragma. Em estado grave, a moça foi internada na UTI da Clínica São Vicente. Na quarta (10), já fora de risco, foi transferida para um quarto comum. José Philippe foi preso no domingo, enquanto dormia na mesma casa onde efetuou os ataques. O delegado que investigava o caso o definiu como uma “pessoa agressiva”, com base em passagens anteriores pela polícia: oito lesões corporais, metade delas contra mulheres, além de crimes de trânsito. Cumprindo pena preventiva de um mês numa penitenciária de Gericinó, na Zona Oeste, ele foi indiciado na quinta (11) pelo crime de tentativa de homicídio qualificado, “por motivo fútil e sem oferecer possibilidade de defesa às vítimas”, como ressalta o inquérito.

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