Dez filmes imperdíveis no Festival do Rio
O crítico de cinema Pedro Butcher indica o que você não pode deixar de assistir
Como dar conta de tantos bons filmes em cartaz ao mesmo tempo? Nesta 13ª edição do Festival do Rio, em apenas doze dias, 428 títulos de 60 países estão sendo exibidos em 26 cinemas da cidade. Já que é impossível assistir a tudo, o crítico e especialista em análise do mercado de cinema Pedro Butcher elegeu, a pedido de VEJA Rio, o top 10 dos títulos que vale a pena conferir antes do festival terminar, no dia 18 de outubro.
1 ? Drive, de Nicolas Winding Refn
Origem: Estados Unidos
Ano: 2011
Duração: 100 min
Ganhou o prêmio de melhor direção em Cannes, é de um diretor dinamarquês fazendo seu primeiro filme em inglês. Trata de um motorista que é dublê durante o dia e dirige para ladrões em fuga à noite, uma mistura de ação com drama pessoal. Muito legal.
2 – L’Apollonide – Os Amores da Casa de Tolerância, de Bertrand Bonello
Origem: França
Ano: 2011
Duração: 122 min
Os últimos dias de um prostíbulo em Paris de 1899 a 1900. O filme é todo confinado dentro da casa, bastante bonito.
3 – O Exercício do Estado, de Pierre Schoeller
Origem: França/ Bélgica
Ano: 2011
Duração: 112 min
É um filme de grandes atores. Conta os bastidores da política na França, uma boa aposta para o festival.
4 – Um Método Perigoso, de David CronenbergOrigem: Canadá / Alemanha / Reino Unido / Suíça
Ano: 2011
Duração: 94 min
Fala do encontro dos ensinamentos de Freud e Jung. Traz a história da primeira paciente tratada com a psicanálise, é bem legal.
5 – Harmonias de Werckmeister, de Béla Tarr
Ano: 2000
Duração: 145 min
Se tiver que escolher algo pra ver da Mostra Béla Tarr, que seja esse. É o filme mais bonito dele, e não é tão longo. O trailer dá uma boa ideia de como é bacana.
6 – Prelúdio para Matar, de Dario Argento
Origem: Itália
Ano: 1975
Duração: 126 min
Na Mostra Dario Argento, todos são imperdíveis, mas esse é particularmente bom. No sábado (15) haverá uma sessão à meia-noite no Odeon, o que é uma oportunidade bem legal, já que lá a tela é maior.
7 – A Mulher Selvagem, de Lucky Mckee
Origem: Estados Unidos
Ano: 2011
Duração: 108 min
Uma das boas surpresas do festival. Para quem gosta do gênero terro, é um filmaço.
8 – O invasor, de Nicolas Provost
Origem: Bélgica
Ano: 2011
Duração: 95 min
Primeiro longa de um diretor belga que fazia curtas meio experimentais. Ele mistura suspense e drama social e o resultado é muito bom.
9 – As canções, de Eduardo Coutinho
Origem: Brasil
Ano: 2011
Duração: 91 min
O cineasta volta ao formato de ?Jogo de Cena?, em que pessoas contam suas histórias, com um diferencial: ele pede para que elas cantem canções que marcaram suas vidas. E assim faz o primeiro documentário musical brasileiro.
10 – Sudoeste, de Eduardo Nunes
Origem: Brasil
Ano: 2011
Duração: 128 min
Dentro da Première Brasil, é um filme em preto e branco. Bem diferente, poético, que corria muitos riscos de não resultar em algo legal mas ficou muito bonito.