Dia Nacional do Livro Infantil

Neste dia 18 de abril, quinze celebridades, entre elas Giovanna Antonelli, Monique Alfradique, Zé Wilker e o dançarino Carlinhos de Jesus, revelam o título que mais marcou na infância. E na sua, qual foi o livro inesquecível?

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h38 - Publicado em 17 abr 2012, 18h25

Um país se faz com homens e livros, já diria Monteiro Lobato. O escritor, aclamado pelas aventuras do Sítio do Picapau Amarelo, criou histórias com figuras brasileiras como o saci e a Cuca, recuperou os costumes e lendas do folclore nacional e misturou tudo com elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. Quem não se lembra das tantas histórias, como a de Dom Quixote, contadas por Dona Benta e pela Tia Anastácia para a criançada do sítio? Não à toa, a data de nascimento deste que é um dos maiores e mais brilhantes autores de literatura infantil do país foi escolhida para celebrar o Dia Nacional do Livro Infantil.

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Lobato mostrou para as crianças como é possível aprender e se divertir através da literatura. Personalidades como Thayla Ayala, Bruno Gagliasso, a escritora Thalita Rebouças, o estilista Fred D?Orey, da Totem, o Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Emilio Kalil, e até mesmo a espevitada socialite Narcisa Tamborindeguy assinam embaixo. Conheça na galeria a seguir os livros que tiveram grande significado na infância de cada um deles e de outros famosos. Algum desses títulos marcou a sua também?

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Um certo Capitão Rodrigo, de Erico Veríssimo . Eu tinha uns 9 ou 10 anos quando li esta aventura com pitadas de romance, mas que foge aos tradicionais contos de fadas. A obra borda, para além da ficção, fatos da história brasileira como a Revolução Farrou<br> — **1/15** Um certo Capitão Rodrigo, de Erico Veríssimo . Eu tinha uns 9 ou 10 anos quando li esta aventura com pitadas de romance, mas que foge aos tradicionais contos de fadas. A obra borda, para além da ficção, fatos da história brasileira como a Revolução Farrou
*(Redação Veja rio)*

Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach. Fala sobre os primeiros voos de vida, as dificuldades, medos, sonhos e anseios até alcançar o voo perfeito. É um livro extremamente humano que deu asas à minha imaginação.<br> — **2/15** Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach. Fala sobre os primeiros voos de vida, as dificuldades, medos, sonhos e anseios até alcançar o voo perfeito. É um livro extremamente humano que deu asas à minha imaginação.
*(Redação Veja rio)*

Corda Bamba, de Ligia Bojunga Nunes. Este foi o primeiro livro dedicado a crianças que realmente me impactou. Hoje percebo como ele continua me inspirando. A toda hora tenho que lançar cordas bambas para prédios vizinhos (meus personagens) e, nesses prédi<br> — **3/15** Corda Bamba, de Ligia Bojunga Nunes. Este foi o primeiro livro dedicado a crianças que realmente me impactou. Hoje percebo como ele continua me inspirando. A toda hora tenho que lançar cordas bambas para prédios vizinhos (meus personagens) e, nesses prédi
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O Menino do Dedo Verde, de Maurice Druon. Foi muito marcante para mim porque eu sempre fui apaixonada pela natureza, e esse livro, na época, fez com que eu ficasse ainda mais atenta a ela e aos problemas de violência e às tristezas do nosso cotidiano. Jun<br> — **4/15** O Menino do Dedo Verde, de Maurice Druon. Foi muito marcante para mim porque eu sempre fui apaixonada pela natureza, e esse livro, na época, fez com que eu ficasse ainda mais atenta a ela e aos problemas de violência e às tristezas do nosso cotidiano. Jun
*(Redação Veja rio)*

Duna, de Frank Herbert. A história era envolvente, fazia a imaginação ir longe. Além disso, por se tratar de um livro de ficção com 500 páginas, foi um desafio de concentração.<br> — **5/15** Duna, de Frank Herbert. A história era envolvente, fazia a imaginação ir longe. Além disso, por se tratar de um livro de ficção com 500 páginas, foi um desafio de concentração.
*(Redação Veja rio)*

Vamos aquecer o Sol, de José Mauro de Vasconcelos. Este livro, do mesmo autor de Meu Pé de Laranja Lima, me tocou e me fazia chorar muito. Com certeza devo ter me identificado com a solidão do garoto que tinha em um sapo e no Maurice Chevalier que habitav<br> — **6/15** Vamos aquecer o Sol, de José Mauro de Vasconcelos. Este livro, do mesmo autor de Meu Pé de Laranja Lima, me tocou e me fazia chorar muito. Com certeza devo ter me identificado com a solidão do garoto que tinha em um sapo e no Maurice Chevalier que habitav
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Coleção Mundo da Criança. Todos os 15 volumes da série marcaram a infância do Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro: Meus pais me deram quando eu estava no primário, e os livros me acompanham até hoje. Acabei de restaurá-los, inclusive. A obra<br> — **7/15** Coleção Mundo da Criança. Todos os 15 volumes da série marcaram a infância do Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro: Meus pais me deram quando eu estava no primário, e os livros me acompanham até hoje. Acabei de restaurá-los, inclusive. A obra
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Quando meu Pai perdeu o Emprego, de Wagner Costa. Foi o primeiro livro que eu li, fora os contos de fadas, é claro. Na época, meu pai estava desempregado e li porque queria ajudá-lo. Hoje, nem me lembro direito quais eram as situações que eu levava para c<br> — **8/15** Quando meu Pai perdeu o Emprego, de Wagner Costa. Foi o primeiro livro que eu li, fora os contos de fadas, é claro. Na época, meu pai estava desempregado e li porque queria ajudá-lo. Hoje, nem me lembro direito quais eram as situações que eu levava para c
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Marcelo Marmelo Martelo, de Ruth Rocha. Este foi o livro que mais me marcou a infância porque me identifiquei muito com aquele menino perguntador que queria mudar o nome de tudo. Eu era igualzinha a ele.<br> — **9/15** Marcelo Marmelo Martelo, de Ruth Rocha. Este foi o livro que mais me marcou a infância porque me identifiquei muito com aquele menino perguntador que queria mudar o nome de tudo. Eu era igualzinha a ele.
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Peter Pan, de Monteiro Lobato. Lembro-me muito bem da história contada pela Dona Benta sobre o menino que, assim como eu, não queria crescer. Sempre me identifiquei com os personagens de Monteiro Lobato. Fui criado solto, brincando na rua, subindo em árvo<br> — **10/15** Peter Pan, de Monteiro Lobato. Lembro-me muito bem da história contada pela Dona Benta sobre o menino que, assim como eu, não queria crescer. Sempre me identifiquei com os personagens de Monteiro Lobato. Fui criado solto, brincando na rua, subindo em árvo
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O Menino Maluquinho, de Ziraldo. A história é linda de morrer, super atemporal e foi minha primeira peça de teatro. Definitivamente um marco na minha vida.<br> — **11/15** O Menino Maluquinho, de Ziraldo. A história é linda de morrer, super atemporal e foi minha primeira peça de teatro. Definitivamente um marco na minha vida.
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A Chave do Tamanho, de Monteiro Lobato. Esse livro é surrealista! Revoltada com as guerras, Emília descobre a chave que regula o tamanho das pessoas e diminui a humanidade inteira. Todos passam a viver praticamente em um mundo novo, onde tudo o que foi cr<br> — **12/15** A Chave do Tamanho, de Monteiro Lobato. Esse livro é surrealista! Revoltada com as guerras, Emília descobre a chave que regula o tamanho das pessoas e diminui a humanidade inteira. Todos passam a viver praticamente em um mundo novo, onde tudo o que foi cr
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13/15 O Homem que Calculava, de Malba Tahan. Tão logo aprendi a ler, lia o que estava a mão. Além dos Almanaques do Tico-Tico e dos volumes do Tesouro da Juventude, eu me interessei muito por Malba Tahan e seu romance infanto-juvenil O Homem que Calculava. A ob
(Redação/Veja Rio)