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Livro de colorir criado por artista plástica traz tema étnico

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h30 - Publicado em 8 ago 2015, 01h00

Colorido étnico

Com previsão de lançamento ainda para este mês, encontra-se em fase de impressão o livro Quintal Étnico: Cores e Vibrações Afro-Brasileiras, de Julia Vidal e Rafael Nobre, autoproclamado “o primeiro livro brasileiro de colorir com conteúdo étnico”. Amuletos, orixás, máscaras, joias, adornos de cabeça e peças de vestuário, especialmente a moda feminina, está tudo ali, para o “leitor” usar e abusar dos lápis de cor. Há também desenhos de animais, flores e outros elementos da natureza. Julia é artista plástica, com ateliê no Morro da Conceição, região colada à Pequena África carioca, e de lá tirou a inspiração para o projeto. A obra marca a fusão entre a Babilonia Cultura Editorial e a Editoriarte, que estão se transformando num só escritório de empreendedorismo criativo.

Exércitos no palco

Sabe-se que o War, jogo de tabuleiro lançado nos anos 70, sempre foi e ainda é (em versões mais complexas, hoje em dia digitais) motivo para brigas. Muito disso vem do fato de ele ser vendido como um “jogo de estratégia”, embora utilize dados, o que introduz na disputa componentes de sorte e de azar. Seu mapa-mún­di com áreas dos cinco continentes (Vladivostok, Argélia-Nigéria, Bornéu e outras paragens) e suas pastilhas coloridas representando exércitos estão numa peça homônima, de Renata Mizrahi, que estreou no Sesc Tijuca. Os personagens, velhos amigos, é claro que se desentendem — até porque, se os dados saírem iguais (e saem), aí a defesa vence, e sempre dá a maior polêmica.

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Cachaça de 450 reais

Percebeu que lá embaixo está o símbolo oficial das comemorações de 450 anos da fundação da cidade? Pois é. Dessa forma, o produto, feito especialmente para a data, é exclusivo, raro… e caro. Trata-se de uma cachaça e tem a grife da fabricante Sete Engenhos, cujo nome remete aos sete alambiques que, no século XVII, funcionavam na Ilha do Governador. Foi lá que a cachaçaria deu início à produção, tempos mais tarde transferida pelos proprietários para a cidade de Quissamã, no interior do estado. De uma de suas fazendas, a São Miguel, saiu neste mês, em bela garrafa, esta aguardente, subtitulada Imperial, numa edição com apenas 450 unidades, que é vendida por 450 reais. Seu blend é uma mistura de quatro madeiras: carvalho, cerejeira, amendoim e bálsamo. A cachaça pode ser encontrada em lojas como A Garrafeira, Casa Carandaí e Confraria Carioca.

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10 horas de francês

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É a duração da fase presencial de um curso a ser ministrado em setembro na Aliança Francesa, por enquanto só confirmado na filial da Barra. Ele chama-se Francês Olímpico e pretende deixar os cariocas preparados para se virar em situações simples durante os Jogos de 2016. A língua do barão de Coubertin, inventor dessa disputa esportiva, é o idioma oficial das Olimpíadas, e as aulas são uma parceria da Aliança, que neste semestre está mudando de método (o Alter Ego+ passa a ter uma relação maior com fatos do Brasil), com a Secretaria Municipal de Turismo. Merci beaucoup.

Esquina de antigamente

Pintora, ela tem 85 anos, mora na Tijuca e é uma especialista em arte naïf, caracterizada por traços ingênuos, comumente multicoloridos, como os do quadro ao lado. Glória Barbosa apresenta, a partir do dia 20, no Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil (Mian), no Cosme Velho, suas lembranças da cidade, numa mostra dividida em oito temas: fé, costumes, saudade, Carnaval, cirandas, o Rio de ontem e de hoje, festas e bondes. Dentro desse último setor está a imagem de uma composição elétrica sobre trilhos. Repare nos detalhes: ela é pilotada por um motorista de terno, o bilhete custa 200 réis (está escrito na placa) e o veículo passa perto de uma cirandinha infantil. Um Rio de dar suspiros.

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