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O sorriso perfeito

Conhecida como lente de contato, nova técnica dentária vira sensação entre famosos

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 2 jun 2017, 13h14 - Publicado em 29 jan 2014, 19h09
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Corpos sarados esculpidos à base de dieta e atividades físicas são uma marca registrada das cariocas. O culto por uma aparência impecável, no entanto, não se restringe apenas à boa forma. Além de uma pele de pêssego e de cabelos impecáveis, é possível incluir entre os itens mais desejados pelas mulheres, e por muitos homens também, um belo sorriso, digno dos comerciais de pasta de dentes. Essa é a promessa das lentes de contato, novidade na área da odontologia estética que virou sensação entre anônimos e famosos nos consultórios dos dentistas do Rio. Atrizes como Gabriela Duarte, Daniele Suzuki e Ingrid Guimarães são algumas das personalidades que já se renderam às capas superfinas e translúcidas de cerâmica ou porcelana. Com 0,2 a 0,5 milímetro de espessura (o equivalente a uma lente de contato para os olhos, por isso o nome), elas são coladas uma a uma com um cimento especial. A nova técnica, uma evolução do restauro com resina e facetas de porcelana convencionais, ambas mais grosseiras e menos duradouras, é capaz de corrigir de forma precisa manchas e lascas, bem como pequenas imperfeições. “Seria algo como ir ao salão para colocar unhas postiças. Não dói, fica lindo e a pessoa esquece que está lá”, explica o cirurgião-dentista Mario Groisman, responsável pelas microlâminas da atriz Deborah Secco.

A rapidez é uma das grandes vantagens do procedimento. Com três consultas apenas, já é possível sair do consultório com um sorriso muito mais bonito, e branco. Tudo começa com um estudo da arcada dentária, feito através de fotos ou vídeo. Com uma simulação computadorizada, o técnico em prótese começa a moldar as lentes no formato e tamanho desejados. Totalmente indolor e sem a necessidade de anestesia, a aplicação das películas é feita sobre a camada dentária mais superficial, o esmalte, com um cimento composto de silano, mistura de silício e hidrogênio. Por fim, um aparelho de luz ultravioleta ajuda a secar a cola, transformando a faceta em parte definitiva da dentição. “Não tem perigo de cair, o material dura em média vinte anos e ainda é resistente à pigmentação causada por bebidas como o café”, explica o cirurgião-dentista William Frossard, professor e coordenador do Curso de Pós-graduação em Prótese Dentária da Clínica da Uerj. Um porém é o preço: o tratamento, por dente, chega a custar 3?000 reais. Pode ser salgado, sim, mas há quem pague sorrindo.

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