O SPRINT FINAL
Com 21,6 quilômetros de percurso, será realizada neste domingo (19) a Corrida da Ponte. Os atletas vão partir do Caminho Niemeyer, em Niterói, e seu objetivo é chegar ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro, no Rio. Devem participar 8 000 pessoas, a maioria delas de amadores. Surgida em 1981 (a via foi inaugurada em 1974), essa competição passou anos esquecida e só em 2011 voltou ao calendário oficial de eventos esportivos. A parte mais difícil é o vão central, com seus quase 2 quilômetros de extensão, sempre subindo, 72 metros acima do nível do mar. A tradicional e geralmente emocionante arrancada de fim de prova acontecerá, pela última vez, na descida do Viaduto da Perimetral, que está para ser demolido. No futuro, esse trecho só poderá ser feito por baixo do solo, correndo pelo túnel que será construído sob a Avenida Rodrigues Alves.
HAMBÚRGUERES E FILMES
Um painel de 10 metros de comprimento com cenas de seriados de TV e de filmes promete mexer, a partir de sexta (24), com a memória e a perspicácia dos moradores da Barra. Será aberta no Downtown a quinta filial da lanchonete Zacks na cidade, a primeira naquele bairro, com o mesmo espírito dos outros endereços: cinema e televisão dão as cartas tanto na decoração como nos telões (em maio, só títulos românticos, como Romeu e Julieta) e na roupa dos garçons. A montagem fotográfica da hamburgueria, reproduzida ao lado, tem cinquenta imagens. Apontamos dez, como um teste: e você está aprovadíssimo se acertar, digamos, umas oito. Respostas abaixo.
1 – Clint Eastwood em Por um Punhado de Dólares. 2 – Elvis Presley. 3 – Sean Connery como 007. 4 – Seriado de TV O Túnel do Tempo 5 – Seriado Jornada nas Estrelas. 6 – Elizabeth Montgomery, a Samantha do seriado A Feiticeira. 7 – Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo. 8 – Carolyn Jones, a Mortícia do seriado A Família Addams. 9 – Seriado Astroboy. 10 – Marionetes do seriado Thunderbirds.
RIO DE PORCELANA
Chegarão em breve às prateleiras do LZ Studio, em Ipanema, doze pratos em homenagem ao Rio, criação do arquiteto Maurício Arruda. Em cada peça surge uma parte da cidade, apontando seus principais pontos turísticos — acima, veem-se, por exemplo, a Cinelândia e a Biblioteca Nacional. No verso dos pratinhos há um QR code sobre cada região, e sugerindo ainda a posição que eles podem ocupar se forem pendurados na parede, para seguir o traçado da cidade real.
SEMPRE EM CIMA DA HORA
Em cartaz no Centro Cultural Correios, no Centro, uma mostra de fotos e documentos (como o selo comemorativo acima) revive a Exposição do Centenário da Independência, em 1922. Ali foram erguidos prédios luxuosos, mas que, logo demolidos, não ficaram para contar história. Uma sala revela como se deram os preparativos da cidade para o evento, e fica evidente a correria. “Muita coisa foi feita às pressas. Parece hoje, com Copa e Olimpíada se aproximando”, compara a museóloga Ruth Levy, curadora da mostra.
UM MARACANÃ AO CONTRÁRIO
O desenho mostra como deve ficar o Estádio da Portuguesa, na Ilha do Governador, em 2016. As obras começam em seis meses, visando a aumentar o público. Em movimento inverso ao dos estádios gigantes, que diminuem de capacidade para se adequar às normas da Fifa, o Luso-Brasileiro — seu nome oficial — vai passar de 3 700 para 15 000 assentos. Aquela era a lotação desde o tempo em que o local serviu de palco para corridas de cavalos, nos anos 60. Num terreno contíguo, hoje abandonado, será erguido um hotel com 374 suítes (na parte de cima da imagem). Tudo isso a um custo de 80 milhões de reais. A reforma do Maraca, sabe-se, já chegou a 1,2 bi.