A festa das bandeiras
Um evento inédito no Carnaval do Rio vai homenagear mestres-salas e porta-bandeiras das escolas do Grupo Especial. Na festa Bambas do Samba, os doze casais receberão, de forma cerimoniosa e oficial, os pavilhões a ser usados no Sambódromo. A iniciativa foi do empresário Maurício Mattos, presidente do grupo Rio, Samba e Carnaval, e dono do camarote mais antigo da avenida, que há quatro décadas reúne centenas de convidados, entre artistas e empresários de todo o país. A festa das bandeiras será no dia 27, na Cidade do Samba, na Gamboa, com shows de Monarco da Portela e Diogo Nogueira.
Um livro de peso
Sucesso de vendas — para seu padrão editorial — e de crítica, História da Caricatura Brasileira, com 528 páginas (2,3 quilos), escrito por Luciano Magno, foi lançado no dia 17 de dezembro e em três semanas praticamente se esgotou nas grandes livrarias da cidade. Na terça (8), tanto a Travessa carioca como a Cultura paulista telefonaram para a editora (Gala) pedindo nova remessa de exemplares. Muito se falou do trabalho, mas poucos destacaram a forte presença do Rio nas histórias, especialmente no Império: a então capital do país reunia no século XIX caricaturistas como Bordalo Pinheiro e Ângelo Agostini e publicações especializadas, a exemplo de O Besouro e da Revista Illustrada. No dia 21 o livro será relançado, agora na Associação Brasileira de Imprensa, no Centro, com palestra do autor. Como uma onda no shopping
A ilustração acima é um esboço de como ficará, em breve, o visual do CasaShopping, na Barra, empreendimento que, ao ser inaugurado, 28 anos atrás, abrigava 18 000 metros quadrados de lojas de decoração. Atualmente já tem 43 000 e com a expansão deve passar dos 70 000 metros quadrados. Destaca-se, no centro da imagem, o ousado projeto de cobertura, espécie de onda de vidro de presumidos 50 metros de comprimento, a 13 metros do solo. Bolada pelo israelense Nir Sivan, a obra vem mobilizando engenheiros brasileiros, austríacos e alemães. A construção é monitorada pela Seele, empresa que assina o cubo de vidro da Apple nova-iorquina. A previsão é que em julho tanto a expansão como a “escultura” já estejam prontas.
Memória da cidade
A grama do Aterro está no mesmo lugar, e o Outeiro da Glória ainda embeleza o topo do morro. O que não tem mais por lá é carrocinha de Ge-neal — a foto dos anos 80 é em preto e branco, mas, todos recordam, o toldo era laranja. A rede de lanches, que festeja cinquenta anos em 2013, atualmente lucra mesmo é com festas, casamentos e eventos sociais. Seus ambulantes marcaram presença no Rock in Rio 4 e aguardam ansiosamente o novo Maracanã para voltar a vender ali os hot-dogs de 100 gramas, com salsichas de 12 centímetros de comprimento por 1,5 de diâmetro. E, se antigamente os sanduíches já vinham lambuzados, hoje em dia ketchup e mostarda são oferecidos em sachês, bem longe do pão.
Outdoor no peito
Sempre estampada com letras na fonte Helvética, e com palavras (geralmente quatro ou cinco) ligadas pelo símbolo “&”, essa camiseta tem feito a cabeça do carioca nos últimos anos. Neste verão ela surge com temas os mais variados. A marca de t-shirts AMP lançou no mês passado um modelo que faz tributo a tradicionais bares da cidade (ao lado). A grife Moda Focka, por sua vez, entrou no clima da folia grafando Monobloco & Azeitona & Suvaco & Simpatia. Há ainda iniciativas independentes, como Praia & Cerveja & Altinha & Coco, ou mesmo Didi & Dedé & Mussum & Zacarias. Confira numa esquina perto de você.