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Histórias Cariocas

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 jun 2017, 14h53 - Publicado em 19 ago 2011, 14h19

Delicado retoque

O Palácio Guanabara, sede do governo do estado, em Laranjeiras, passa por uma reforma que já dura dois anos. Jardins foram reconstruídos, canos consertados e a fachada ganhou novas cores. Chegou a hora de uma fase mais delicada das obras: o restauro de quadros que enfeitam corredores e gabinetes. Desde o dia 1º, a equipe da turismóloga Beatriz Scarabôtolo recupera 45 telas que sofreram muito com a ação do tempo. Usa-se tinta acrílica importada, evitando ao máximo interferências na pintura original. Mas há casos graves, como um óleo descascado com o rosto do presidente Campos Sales ? aí, só dando uma de artista e ?fazendo de novo?. Ao lado, a restauradora Andréa Moreira mexe em Entrada da Guanabara, de Manuel Faria, do início do século XX. Tudo deve ficar pronto em dezembro.

A dança dos números

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Nunca tantos cariocas se alinharam entre os dançarinos do Grupo Corpo. A constatação é do coreógrafo Rodrigo Pederneiras, um dos diretores da companhia. Fundada nos anos 70 em Belo Horizonte, a trupe conta naturalmente com mais bailarinos mineiros em seus quadros ? e a boa fase da dança contemporânea de São Paulo responde pelos seis ?bonequinhos?, pintados de vermelho, vindos de lá (veja, abaixo, os números). Já eram do Rio as veteranas Dani Ramalho e Mariana do Rosário, que hoje dividem o palco com os conterrâneos Paulo Vitor Vargas, Carol Amares e Grey Araújo, esses dois últimos chegados no ano passado. Todos estarão no espetáculo Sem Mim, que estreia no Municipal na quinta (25). Uma curiosidade: é tradição, no Corpo, que sempre haja exatos 21 artistas em cena, nem um a mais, nem um a menos.

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Sem tantos balangandãs

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Quando abrir, a Miranda terá, como revela o desenho, mesas simples, cadeiras claras e decoração austera. Estranho usar esse nome no feminino, mas tem explicação: é que o lugar rende homenagem a uma mulher, a cantora Carmen Miranda. A casa, de propriedade de Ariane Carvalho, será inaugurada em janeiro de 2012 no Estádio de Remo da Lagoa, ao lado do complexo de cinemas Lagoon. O título do espaço ? que vai misturar shows, peças e debates ? foi sugestão do português Ivan Dias, diretor do festival DouroFilm, que em setembro exibirá longas dessa cantora-atriz morta em 1955, aos 46 anos, após construir uma maravilhosa carreira em Hollywood. Então lembre que, se um dia convidar alguém para ir a um evento por ali, você deve dizer deste jeito: ?Vamos lá na Miranda??.

Memória da Cidade

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O senhor de bigode é Nelson Sargento, em foto de 1974. Baluarte da Mangueira, ícone para seguidas gerações de bambas cariocas, ele vai ganhar até o fim do ano não um livro de memórias, ou disco de releituras, mas um pacote completo dentro da segunda edição do projeto Memória do Samba, da Oficina do Parque: no kit (que será distribuído por escolas e bibliotecas do Rio e de Niterói), haverá biografia luxuosa, com capa dura e cerca de 160 páginas, contendo fotos e partituras, e ainda CD e DVD trazendo minidocumentário, entrevistas inéditas e trechos de shows. Hoje com 87 anos, o sambista tem em Agoniza, Mas Não Morre o seu maior clássico. No ano passado, seu colega Monarco, da Portela, foi o tema da primeira versão do tributo.

Para os órfãos do Maracanã

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Aberto em 2010 na Praça Santos Dumont, o bar Marquês da Gávea há dois meses mudou sua decoração e seu cardápio. Desde que começou o Brasileirão, busca conquistar o que seus donos chamam de ?órfãos do Maracanã?: torcedores da Zona Sul que têm saudade do estádio, acham o Engenhão longe demais e hoje preferem ver futebol pela TV. Avner Saragossy transformou o ambiente para que ele ganhasse clima de arquibancada, com gritaria permitida. A última novidade são os espetinhos ? eram um clássico das carroças na saída do Maraca. Além disso, sempre que um time do Rio faz gol rola chope grátis.

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