Animaizinhos bem-vindos
Os cavalos-marinhos estão de volta. É o que garante a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), com base no avanço do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara. Há sete anos, 2?000 litros de esgoto eram tratados por segundo. Agora são 7?000, e há a promessa de dobrar essa marca até 2016. O animal, de várias cores, é frágil e não costuma resistir a um mar sujo, com óleo e plásticos boiando. No litoral carioca proliferam as espécies Erectus e Reidi e, em dias de boas condições, eles podem ser vistos às dezenas num mesmo metro cúbico. Segundo a empresa, sardinhas, tainhas, robalos e badejos também andam dando as caras. A conferir.
Porto vivo
Com produção da LC Barreto, ficou pronta uma série de curtas que resgata a história da Zona Portuária sob a ótica dos próprios moradores, revelando transformações de uma das regiões mais antigas da cidade. Bairros como Saúde, Santo Cristo e Gamboa são as estrelas de cinco documentários. Num deles, o artista plástico Paulo Dallier, do Morro da Conceição, conta sobre uma fortaleza erguida ali no século XVIII para nos proteger de corsários. É ele também que descreve outro caso curioso, sobre Maria Peixe Frito, francesa que teria ensinado “novas formas de amor” às garotas de programa que trabalhavam nas cercanias do porto. Os filmes têm trilha de choro e samba, que eram sucesso no início do século passado na área conhecida como Pequena África ? acima, à direita, o cartaz que Luiz Carlos Barreto mandou fazer para o projeto, e que agora integra o acervo de sua produtora, em Botafogo. Os filmetes já estão na internet.
Selo de qualidade
Um selinho comemorativo, em homenagem ao aniversário de 120 anos da Confeitaria Colombo, vem estampando alguns dos seus produtos, como biscoitos e geleias, e no mês que vem chega ao uniforme dos funcionários. Também como parte dos festejos da data redonda, será relançado, com uma nova capa, o livro Sabores de uma Cidade, cheio de histórias desse restaurante que é um dos mais tradicionais símbolos cariocas, ícone da boa mesa e do bom servir, atualmente com filiais no Centro e em Copacabana. A obra (de janeiro de 2013, hoje esgotada) fala, por exemplo, do camarão empanado, que era o petisco predileto de Santos Dumont.
Esse é o número de dicas (em geotags) oferecidas por um aplicativo chamado Paprika, na medida para clientes de hostels. Elas foram divididas em itens como restaurantes, bares, metrô, câmbio, praias, trilhas, mercados, lanchonetes, incluindo até as maiores farmácias e os hospitais mais próximos desses pequenos hotéis. Num primeiro momento, o serviço está restrito a Leblon, Ipanema, Copacabana e Botafogo, mas o objetivo é espalhar ainda mais os seus domínios. Quem criou o app e assina as indicações é o cientista de computação Enylton Machado, morador de Jacarepaguá.
Azul da cor do Rio
Uma bandeira que, de longe, se parece com a do Brasil mas que, vista de pertinho, reúne imagens cariocas bagunçadas vem fazendo sucesso nas barraquinhas de praia e nas janelas de torcedores fanáticos por futebol. Criação do designer gráfico Francisco Freitas, ela tem mastro flexível de 1 metro, cerca de 65 centímetros de comprimento por 55 de largura e, na parte azulada do pano, mostra vendedores de balões, o Morro Dois Irmãos, ciclovias, calçadas ipanemenses de pedra portuguesa, prédios chiques da orla e coqueiros. E é só na área esverdeada que imperam aqueles indefectíveis tucanos-de-turista.