Continua após publicidade

É de graça

Teatro, shows, concertos, exposições. 55 atrações gratuitas para você se divertir na cidade. Aproveite!

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 15h51 - Publicado em 12 dez 2011, 11h15

SHOWS

DAVID GANC E QUARTETO DE CORDAS GUERRA-PEIXE. Convidados do projeto Estação Pensamento & Arte, o flautista e saxofonista e o grupo formado por Ricardo Amado (primeiro violino), Rogério Rosa (segundo violino), Eduardo Pereira (viola) e Ricardo Santoro (violoncello) tocam composições de Tom Jobim. Participação do percussionista Mingo Araújo. Livre. Biblioteca Popular de Botafogo (50 lugares). Rua Farani, 53, Botafogo, ☎ 3235-3799. Sexta (16), 19h30. Grátis.

NELSON SARGENTO. Na companhia do grupo DNA do Samba, o elegante mangueirense enfileira clássicos como Acreditar (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho) e Aquarela Brasileira (Silas de Oliveira). 10 anos. Sesc Tijuca (220 lugares). Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, ☎ 3238-2100. Domingo (18), 16h. Grátis. https://www.sescrio.com.br.

ROSEMARY. Musa da jovem guarda, a cantora de voz doce é uma apaixonada pela Mangueira. Na próxima apresentação, canta Folhas Secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), Chão de Esmeraldas (Chico Buarque e Hermínio Bello de Carvalho) e Alvorada (Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio Bello de Carvalho). Entre uma música e outra, o jornalista e pesquisador Ricardo Cravo Albin comanda um talk-show. Livre. Centro Cultural Light (182 lugares). Avenida Marechal Floriano, 168, Centro, ☎ 2211-7295. → Quarta (14), 12h30. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.

SANTA MÚSICA FAZ. Os produtores do evento inspirado no festival parisiense La Fête de la Musique levam atrações musicais ao Morro da Mineira. Às 16h, na Praça Coro Come, tem roda de samba com grupos da região.Às 17h, é a vez da bateria do bloco local, na quadra. De lá, às 18h30 parte um cortejo musical comandado pelo grupo afro Orumilá. Eles vão até a localidade conhecida como caixa-d?água, onde, a partir de 19h30, se apresentam os nomes mais conhecidos da tarde. A pianista Clara Sverner abre os trabalhos com música clássica. Depois, Maíra Freitas assume o instrumento, para interpretar temas da MPB, e é sucedida pelo jazz à brasileira de Fernando Moura. Em seguida, as teclas dão lugar às rimas do hip-hop do MC Jovem Cerebral, curador do evento, e do francês Rockin Squat, da banda Assassin. Livre. Morro da Mineira, Santa Teresa. Sábado (17), 16h. Grátis.

UFRJAZZ ENSEMBLE. Clássicos do cinema, Tom Jobim e Ary Barroso ajudam a contar a história das big bands de jazz homenageadas pelo conjunto surgido na Escola de Música da UFRJ. Sob a regência do maestro e professor José Rua, o grupo com dezessete integrantes e potente naipe de sopros percorre caminho que passa pelo tema da Pantera Cor-de-Rosa, de Henry Mancini, e por Mambo Caliente, de Arturo Sandoval. O sapateador Steven Harper ilustra as músicas com suas coreografias. Livre. Teatro João Caetano (1?222 lugares). Praça Tiradentes, s/nº, Centro, ☎ 2332-9257. Terça (13), 11h e 15h. Grátis.

Continua após a publicidade

CONCERTOS

OSB ÓPERA E REPERTÓRIO. Perto do fim, 2011 será para sempre lembrado pela Orquestra Sinfônica Brasileira. Criado em 1940, o conjunto enfrentou neste ano uma das mais desgastantes crises de sua história. Ao longo de oito meses, o maestro Roberto Minczuk e parte dos músicos se enfrentaram por causa de divergências que pareciam irreconciliáveis ? tanto que 33 instrumentistas acabaram dispensados. Após longa negociação, os demitidos foram reintegrados para formar a OSB Ópera & Repertório. O grupo já agendou suas primeiras récitas. A estreia acontece na sexta (16), no CCBB, palco para o qual a orquestra volta no sábado (17). Domingo (18) é dia de apresentação de graça na Igreja da Candelária. O primeiro concerto, com vinte músicos de cordas, tem o violinista Daniel Guedes (foto) como solista e regente. “Acompanhei os desdobramentos da crise e fico muito honrado de fazer parte dessa retomada”, diz ele, que foi spalla da OSB em 2003. O programa inclui obras de Haendel, Schubert, Gnattali e Corelli. No sábado (17), dez instrumentistas do naipe de metais serão regidos por Marcelo Jardim em um repertório que passa por Dukas, Gabrieli, Wagner, Lara e Bach. Na Candelária, trinta músicos de cordas e sopros entram em clima de fim de ano: estão previstos o Concerto de Natal, de Corelli, Jesus Alegria dos Homens, de Bach, o hino de autoria anônima Adeste Fideles e a Cantata de Natal, de Ernani Aguiar, além de obras de Villa-Lobos. Participam da apresentação o tenor Marcos Paulo, o barítono Marcelo Coutinho, o Coro de Crianças da OSB e o grupo vocal Calíope. Carlos Moreno é o regente. Centro Cultural Banco do Brasil ? Teatro II (155 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Sexta (16) e sábado (17), 12h30 e 19h. R$ 6,00. Bilheteria: 9h/21h (ter. a qui.); a partir das 9h (sex. e sáb.). Igreja de Nossa Senhora da Candelária (1?500 lugares). Praça Pio X, s/nº, Centro. Informações, ☎ 3211-7000. Domingo (18), 16h. Grátis.

FLÁVIO AUGUSTO. Arabesque, Op. 18, e Intermezzo, Op. 26, Nº 4, de O Carnaval de Viena, de Schumann, e Consolação Nº 3, de Liszt, estão previstas no recital de piano solo. Rádio Mec-FM ? Sala de Concerto (100 lugares). Praça da República, 141, Centro, ☎ 2117-7853, ? Central. Sexta (16), 17h. Grátis.

MÚSICA NO MUSEU. Na segunda (12), às 12h30, no Clube de Engenharia, Cristiane Migon (soprano), Paulo Martan (barítono) e Catherine Henriques (piano) apresentam composições de Schubert e Krilatov, entre outros. Na terça (13), às 12h30, no Arquivo Nacional, a Orquestra de Câmara da Cetep-Barreto toca Bach, Haendel, Mozart e Villa-Lobos, com regência do maestro Elias Vicentino. Na quarta (14), às 12h30, no Clube de Engenharia, a pianista Alda Leonor presta homenagem a mulheres compositoras em seu repertório. Na quinta (15), às 18h, no Centro Cultural Justiça Federal, Milena Almenara (piano elétrico) e Chiara Santoro (voz) se juntam para apresentar programa que inclui Claudio Santoro, Villa-Lobos, Puccini e Verdi. Arquivo Nacional (150 lugares). Praça da República, 173, Centro. Centro Cultural Justiça Federal (84 lugares). Avenida Rio Branco, 241, Centro, ? Cinelândia. Clube de Engenharia (80 lugares). Avenida Rio Branco, 124, 22º andar, Centro, ? Cinelândia. Grátis. Informações, ☎ 2233-6711.

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA. Trilhas sonoras clássicas encerram o ano da OSB. Trechos de composições de Nicola Piovani para o filme A Vida É Bela, de Ennio Morricone para Os Intocáveis e Cinema Paradiso, e de Nino Rota para O Poderoso Chefão estão no programa. Regência de Roberto Minczuk. Theatro Municipal (2?237 lugares). Praça Floriano, s/nº, Centro, ☎ 2332-9191, ? Cinelândia. Sábado (17), 20h. R$ 18,00 (galeria) a R$ 130,00 (balcão nobre e plateia). Bilheteria: 10h/ 18h (seg. a sex.); a partir das 10h (sáb.). IC.

Continua após a publicidade

RICARDO MARÇAL. O violonista apresenta Seys Diferencias sobre el Himno O Gloriosa Domina, de Narváez, três sonatas de Scarlatti, o Étude Nº 8: Allegretto con Moto, de Regondi, Capricho Catalán, Op. 165, Nº 5 e Torre Bermeja (Serenata), Op. 92, Nº 12, de Albéniz, e três dos 12 Estudos para Violão, de Mignone. Centro Cultural Justiça Federal (84 lugares). Avenida Rio Branco, 241, Centro, ? Cinelândia. Quarta (14), 15h. Grátis.

CRIANÇAS

AUTO DE NATAL DOS IRMÃOS BROTHERS. Teatro, humor e circo compõem a fórmula vitoriosa dos espetáculos dos Irmãos Brothers. Quase sempre, um tema determinado serve apenas de fio condutor para a sucessão de esquetes no palco. Em 1995, no entanto, a trupe encenou uma peça de narrativa linear, com início, meio e fim: Auto de Natal dos Irmãos Brothers. Um dos maiores sucessos da companhia, a montagem entrou para o tradicional calendário de fim de ano. Ela volta a ser apresentada no sábado (17), como parte da programação natalina do Centro Cultural Banco do Brasil – que, com outras atrações, todas gratuitas, começa na terça (13) e vai até o dia 23. Da Anunciação à visita dos reis magos, a história do Menino Jesus é contada em meio a muita música. A trilha sonora inclui Rita Lee (José) e Tribalistas (Mary Cristo), além de Bach e spirituals. Diretor da peça, Nehemias Rezende faz as vezes de narrador e também vive um dos reis magos, Melchior. Ele e outros sete atores esbanjam talento em técnicas circenses de ilusionismo, acrobacia, perna de pau e malabarismo. Livre. Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro I (175 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2070. Sábado (17), 14h. Grátis. Senhas distribuídas meia hora antes.

ESPAÇO CULTURAL DA MARINHA. No prédio central, os pequenos podem conhecer a galeota imperial de dom João VI. No cais ficam atracados o submarino-museu Riachuelo, o navio-museu Bauru e a nau dos Descobrimentos. Além disso, está em cartaz a exposição Azul da Cor do Mar, que apresenta a importância do desbravamento dos mares no período das grandes navegações. Completam o programa passeios de barco pela baía ou até a Ilha Fiscal, além de peças e oficinas infantis. Avenida Alfred Agache, s/nº, Praça Quinze, ☎ 2233-9165. 12h/17h (ter. a dom.). Grátis. Estac. Passeios para a Ilha Fiscal (90 pessoas): 12h30, 14h e 15h30 (qui. a dom.). R$ 10,00. Passeio no rebocador Laurindo Pitta, pela Baía de Guanabara: 13h15 e 15h15 (qui. a dom.). R$ 10,00. Espetáculo infantil De Volta para o Passado: 14h30 e 16h (sáb. e dom.). Grátis. Oficina de arte para crianças: 15h (sáb. e dom.). Grátis.

FESTIVAL DE PRESÉPIOS. Trata-se de um bom passeio para fazer com os pequenos de até 6 anos. Idealizados por designers, cenógrafos e artistas plásticos, trinta presépios estão espalhados pela cidade, sendo vinte deles no Jardim de Alah. Chamam a atenção da criançada as enormes figuras humanas, algumas com mais de 2 metros de altura, além de um urso-polar de 4 metros e uma árvore de Natal de 10 metros. Também no Jardim de Alah está a Vila do Papai Noel, onde os pequenos podem visitar a casa do bom velhinho e sua fábrica de brinquedos. Sexta, sábado e domingo, às 17h, há sempre uma atração extra. Jardim de Alah. Diariamente, 10h às 22h. Grátis. Até dia 25. https://www.festivaldepresepios.com.br

Continua após a publicidade

✪✪✪✪ CABELOS ARREPIADOS, de Karen Acioly. Seis crianças – Tico (Kiko do Valle), Cora (Daíra Saboia), Dora (Haline de Oliveira), Ciro (Jonas Hammar), Clara e Flora (ambas Tatih Köhler) – partilham do mesmo problema: não dormem desde que tiveram seus sonhos roubados. Estrelas de um livro infantil do alemão Wilhelm Busch, Juca e Chico (Tony Lucchesi e Jules Vandystadt) aqui são os narradores que interligam cinco histórias musicadas – que são os próprios sonhos daquelas crianças insones. Texto e estética remetem a autores da literatura fantástica, como Busch e Edgar Allan Poe, e a cineastas influenciados pelo gênero, a exemplo de Tim Burton. Entre o clima de terror e a delicadeza, as tramas são embaladas por boas canções levadas ao vivo pelo afiado elenco. Direção da autora (55min). Rec. a partir de 7 anos. Estreou em 15/10/2011. Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II (155 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Sábado e domingo, 16h. Grátis. Senhas distribuídas uma hora antes. Até domingo (18).

EXPOSIÇÕES

ESCOLHA DO ARTISTA – POR LUIZ AQUILA. Com mais de cinco décadas de carreira, Luiz Aquila contribui para a arte brasileira de formas variadas. Nas funções de professor e diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, foi um grande incentivador da Geração 80, movimento carioca de revalorização da pintura que congregou nomes como Beatriz Milhazes, Leonilson (1957-1993) e Nelson Felix. Atualmente, o artista carioca prepara uma grande retrospectiva de sua obra para ocupar o Paço Imperial em setembro de 2012. Antes, aceitou a curiosa proposta da coletiva Escolha do Artista, na galeria Patricia Costa. Na mostra, Aquila, além de apresentar seus trabalhos, define os colegas com quem vai dividir os visitantes. A seu lado estarão esculturas de Celeida Tostes (1929-1995) e de Maurício Bentes (1958-2003), e as telas irregulares de Manfredo Souzanetto. “O projeto dá a palavra ao convidado, estabelece uma comunicação com o público sem intermediários”, diz. Na seleção dos demais participantes, o dublê de artista e curador norteou-se pela admiração e curiosidade que sente pelos escolhidos, mas também estabeleceu contrastes com sua própria produção. Das 26 peças no acervo, quinze são quadros de pequeno formato pertencentes a uma série inédita sobre o cotidiano no ateliê do anfitrião. Entre os convidados, Aquila sugere atenção aos Amassadinhos, de Celeida Tostes, centenas de pedaços de argila amassados por pessoas de várias partes da cidade. Patricia Costa Galeria. Avenida Atlântica, 4240, loja 226, Copacabana (Shopping Cassino Atlântico), ☎ 2227-6929. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 14 de janeiro de 2012. A partir de terça (13). https://www.galeriapatriciacosta.com.br.

ALEXANDRE MURY. Presente em importantes coleções, como a de Gilberto Chateaubriand, Mury faz sua primeira individual. Seu processo de criação alia humor e informação sobre a história da arte: através de autorretratos, ele representa personagens conhecidos, obras famosas, paisagens notórias e outros ícones culturais. Aparece caracterizado para transformar-se em Frida Kahlo, no Abaporu de Tarsila do Amaral e até no Cristo Redentor. Marilyn Monroe, Cleópatra e o Coringa são outros personagens, entre os doze trabalhos exibidos na mostra, que ganharam releituras irônicas. R$ 1?200,00 a R$ 3?200,00. Galeria Laura Marsiaj. Rua Teixeira de Melo, 31 C, Ipanema, ☎ 2513-2074. ? General Osório. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 16h. Grátis. Até 20 de janeiro de 2012. A partir de segunda (12).

CARLITO CARVALHOSA. A individual Lugar Comum é a primeira mostra do artista depois da montagem de sua instalação sonora, A Soma dos Dias, no Museum of Modern Art (MoMa) de Nova York – entre agosto e novembro de 2011. De volta ao Rio, onde vive, o artista paulista exibe outras quatro instalações nas quais reflete sobre as paisagens e seus desdobramentos. Aparecem como matéria-prima em suas obras pontaletes de eucalipto, espelhos, tinta, tecidos, lâmpadas fluorescentes e alumínio. Quem assina a curadoria é Fernando Cocchiarale. Galeria Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2017, ? General Osório. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. A partir de quinta (15). Até 4 de março de 2012.

Continua após a publicidade

EDUARDO CAMÕES. Conhecido pela reconstituição de paisagens cariocas do passado que faz em suas pinturas, o artista apresenta a individual Rio Antigo por Camões. Na mostra, ele reúne mais de sessenta obras onde se revelam cenários como a Avenida Atlântica, o Jardim Botânico, Ipanema, Flamengo e Gávea. Servem de ponto de partida para as criações registros feitos por artistas viajantes do século XIX. A exposição marca o lançamento do terceiro livro da série homônima. R$ 1?500,00 a R$ 25?000,00. Prefácio Galeria de Arte, Bistrô e Livraria. Rua Voluntários da Pátria, 39, Botafogo, ☎ 2527-8845. Segunda a quinta, 9h às 22h; sexta e sábado, 9h às 0h. Grátis. Até 14 de janeiro de 2012. A partir de terça (13).

ROBERTO MAGALHÃES. Nome de relevo na arte contemporânea brasileira, Magalhães exibe, na individual Imaginário, trinta trabalhos inéditos. Sob curadoria de Edson Alexandre, pinturas e desenhos selecionados revelam um lado imaginário de sua obra. “Minha imaginação é expansiva, então não preciso me esforçar para que o quadro surja na minha frente”, explica o artista. R$ 5?000,00 a R$ 100?000,00. TNT Escritório de Arte. Estrada da Barra da Tijuca, 1636, Loja A1, Bloco B (Itanhangá Center), Barra, ☎ 2495-5756. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado 10h às 14h. Grátis. Até dia 23. A partir de terça (13).

AMADOR PEREZ. Há quase quatro décadas o artista visual e professor da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) tem pautado sua criação pelos binômios obra e simulacro, produção e reprodução, materialidade e imaterialidade. Na individual 1, 2, Perez apresenta dezesseis trabalhos em técnica mista que juntam desenho, gravura, reprodução xerográfica e tecnologia digital. R$ 9?000,00 a R$ 36?000,00. Jaime Portas Vilaseca Galeria. Avenida Ataulfo de Paiva, 1079, subsolo 109, Leblon, ☎ 2274-5965. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h. Grátis. Até sábado (17). https://www.portasvilaseca.com.br.

ENRICO BIANCO. Radicado no Rio há mais de sete décadas, o italiano de 93 anos foi assistente de Candido Portinari e circulou entre grandes nomes do movimento modernista. Para esta individual, Bianco produziu mais de quarenta trabalhos, inspirado em temas regionais brasileiros, usando como suporte principalmente o papel. As obras foram trabalhadas em técnica mista ? crayon e óleo sobre papel, além de tinta acrílica. R$ 4?000,00 a R$ 32?000,00. Galeria Colecionador. Avenida Atlântica, 4240, loja 224, Copacabana (Shopping Cassino Atlântico), ☎ 2522-4796. Segunda a quarta, 10h às 19h. Grátis. Até quarta (14).

ESCULTURAS EM AÇO. Organizada pelo Instituto Aço Brasil e pela Fundação Villacero, sediada no México, a mostra reúne vinte trabalhos tridimensionais produzidos por dez artistas brasileiros de diferentes estados. Selecionado por Guillermo Mac Lean, o acervo conta com obras de Alfi Vivern, Antonio Spinosa, Caciporé Torres, Elizabeth Titton, Frida Baranek, Gilberto Lustosa, Helena Netto, Marco Rocha, Marcia De Bernardo e Paulo Coelho, homônimo do escritor. Centro Cultural Banco do Brasil – 4º andar. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até domingo (18).

Continua após a publicidade

FÁBIA SCHNOOR. Artista carioca com ateliê instalado na antiga fábrica de chocolates Bhering, Fábia explora temas referentes à memória. Na individual Co-Memorar – que, na concepção da autora, significa “relembrar junto” – ela apresenta quarenta trabalhos, entre desenhos, aquarelas, fotografias e vídeo. R$ 1?200,00 a R$ 8?000,00. Largo das Artes. Rua Luís de Camões, 2, Largo de São Francisco, Centro, ☎ 2224-2985, ? Uruguaiana. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, 12h às 17h. Grátis. Até sábado (17).

✪✪✪✪ FRANZ WEISSMANN (1911-2005). Expoente do neoconcretismo, o escultor tem seu centenário de nascimento lembrado na mostra que reúne 82 peças. Max Perlingeiro, o curador, selecionou trabalhos emblemáticos, caso de Cubo Vazado, exibido na Bienal de São Paulo de 1953, e criações menos conhecidas, além de maquetes. Completam a coleção obras assinadas por artistas que tiveram importante participação na trajetória de Weissmann. Entre eles, Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), criador da Escola do Parque, em Belo Horizonte, e que o convidou para ser professor de lá, e Amilcar de Castro (1920-2002), um dos alunos do artista na instituição mineira. Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente, 300, Botafogo, ☎ 2537-7566. Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, 10h às 16h. Grátis. Até sábado (17).

GABRIELE BASILICO. O fotógrafo milanês de 67 anos apresenta 63 imagens em médios e grandes formatos. Nos registros, feitos no Rio, aparecem recantos como a Pedra do Sal e o Mirante Dona Marta. Completam a mostra, realizada com curadoria de Nina Dias e da italiana Paola Chieregato, quinze painéis de contatos fotográficos. Oi Futuro Flamengo. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, ☎ 3131-3060, ? Largo do Machado. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até domingo (18). https://www.oifuturo.org.br.

✪✪✪ JORGE FONSECA. Leia em Veja Rio Recomenda. R$ 4?500,00 a R$ 25?000,00. Graphos: Brasil. Rua Siqueira Campos, 143, 2º piso, Copacabana, ☎ 2256-3268, ? Siqueira Campos. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até sábado (17).

AFONSO TOSTES. Mineiro de Belo Horizonte, o artista visual de 46 anos vive e trabalha no Rio desde 1989. Na individual Baque Virado, com curadoria de Luiz Camillo Osorio, apresenta oitenta xilogravuras da série Reino que reproduzem contornos de galhos de árvores sobre fundo vermelho. Completa a mostra a instalação Raiz, constituída de vinte esculturas esculpidas em madeira em formato de árvore, com folhas de ouro, dezenas de galhos e tubos de cobre. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 8,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 4,00. Grátis para amigos do MAM e menores de 12 anos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 8,00 por grupo. Estac. (R$ 3,00 por uma hora). Até 15 de janeiro de 2012. https://www.mamrio.com.br.

✪✪✪ ÁLBUNS DE FAMÍLIA: A VIDA PRIVADA NO ACERVO DO CPDOC. O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), divisão da Fundação Getulio Vargas, exibe pela primeira vez uma parte singular de seu rico acervo. No pequeno espaço expositivo, 150 imagens de diferentes épocas mostram homens públicos da história recente do país em situações prosaicas. As fotos trazem registros como os do general Ernesto Geisel tomando banho de mar no Havaí, de Getúlio Vargas preparando churrasco ao lado das netas e do marechal Costa e Silva recebendo um afago da netinha. O material reunido também joga luz sobre transformações da fotografia. No início do século XX ? a peça mais antiga data de 1913 ? as imagens eram feitas em estúdio, com cenários e figurinos produzidos. Nos anos seguintes, câmeras portáteis permitiram cliques mais espontâneos. Espaço Cultural Fundação Getulio Vargas. Rua da Candelária, 6, Centro, ☎ 3799-5676. Segunda a sexta, 8h às 22h; sábado, 9h às 18h. Grátis. Até 2 de janeiro de 2012.

CENTRO CULTURAL CORREIOS. Seis mostras ocupam o espaço no Centro. Em Um Século de Vivências num Porto Moderno: Rio de Janeiro – 1910/2010, fotografias retratam o modo de vida das pessoas que habitam a região portuária da cidade. Além de imagens, há vídeos, mapas e cenários, resultado do trabalho de pesquisa realizado por Fernando Dumas, da Fiocruz, e Cezar Honorato, da UFF. As fotos são de Thony Serdoura. Outra exposição fotográfica reúne 97 imagens do húngaro Brassaï (1899-1984), pioneiro dedicado a flagrar cenas da Paris notívaga e boêmia. As obras formam uma crônica de um lado até então pouco explorado da cidade na década de 30. Já Anima, do carioca Roberto Oliveira Costa, traz treze esculturas em tamanhos variados e um grande presépio. As criações de Costa reforçam a contradição entre o que se vê e a maneira de se expressar. Marcelo Frazão e Luis Christello apresentam quarenta fotografias e desenhos que mostram o Morro da Conceição de uma perspectiva apaixonada. Cadeiras traz uma série, da hispano-brasileira Ascención Chánques, de vinte esculturas de aço inoxidável que mostram a evolução do móvel em diferentes contextos. Depois de cinco anos sem expor, Carina Bokel volta com Colmeia, composta de um grande painel de 3,30 por 7,70 metros. A obra é uma junção de 26 partes menores, autônomas, que, vistas de longe, formam uma unidade. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 8 de janeiro de 2012. https://www.correios.com.br.

DAISY XAVIER. Ao longo de mais de três décadas de carreira, a artista carioca se dedica à investigação, nos mais diversos suportes, da transição de estados ? sólidos e líquidos, cheio e vazio, corpos em movimento, formas mutantes. Daisy traduz este processo de trabalho em quinze esculturas que, juntas, formam a instalação Último Azul. Objetos do cotidiano, como cadeiras, garrafas, taças, pratos e azulejos, foram empilhados, formando corpos instáveis, prestes a desmoronar. “Busco mostrar um corpo com uma nova anatomia, um espaço com escalas inusitadas, criar um tempo invertido que vá do futuro para o passado e vice-versa”, diz a artista. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. Grátis. Estac. (R$ 3,00 por uma hora). Até 25 de janeiro de 2012. https://www.mamrio.com.br.

✪✪✪ EM TORNO DA ESCULTURA. Com curadoria de Guilherme Bueno, a coletiva apresenta trabalhos tridimensionais – objetos, instalações e esculturas. São criações de Ana Holck, Ana Linnemann, Angelo Venosa, Antonio Manuel, Carla Guagliardi, Carlos Bevilacqua, Daisy Xavier, Estela Sokol, Felipe Cohen, Gonçalo Ivo, Gustavo Speridião, Ivens Machado e Otavio Schipper. R$ 15?000,00 a R$ 60?000,00. Anita Schwartz Galeria de Arte. Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, ☎ 2274-3873. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 7 de janeiro de 2012. https://www.anitaschwartz.com.br.

ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE. Duas galerias recebem simultaneamente exposições de alunos da EAV. O Projeto Ensino_Arte_Rede 2011 é resultado do trabalho feito com estudantes da rede pública do Rio de Janeiro e do Recife, em parceria com o Núcleo de Arte e Tecnologia. Na mostra é exibido o jogo-arte desenvolvido pelos alunos e pela artista convidada Suzete Venturelli, com o uso da tecnologia da realidade aumentada e de recursos interativos. Já a coletiva Séries Gráficas em Processo reúne trabalhos de onze alunos de Fernando Lopes e dez estudantes da professora Evany Cardoso. Eles exibem criações em serigrafia, com bases fotográficas e intervenções gráficas. Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎ 3257-1800. Segunda a quinta, 9h às 22h; sexta a domingo e feriados, 10h às 17h. Grátis. Até 15 de janeiro de 2012. https://www.eavparquelage.rj.gov.br.

✪✪✪ GABRIEL CENTURION. Artista paulistano de 33 anos, Centurion transita entre o grafite, a fotografia e o vídeo. Sua primeira individual no Rio foi batizada de Retratos de um Mundo Flutuante. Em texto de apresentação, o crítico de arte Fernando Gerheim destaca que os trabalhos têm uma estética entre as gravuras japonesas e a colagem videográfica, explorando imagens de personagens infantis em situações inusitadas, como os robôs Transformers, o ursinho Pooh e bichos de pelúcia. Constam do acervo pinturas de títulos curiosos, a exemplo de Macaco Noia, além de obras em pequenos formatos da série Fetiche. R$ 4?500,00 a R$ 8?500,00. Artur Fidalgo Galeria. Rua Siqueira Campos, 143, 2º piso, Copacabana, ☎ 2549-6278, ? Siqueira Campos. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h. Grátis. Até dia 30. https://www.arturfidalgo.com.br.

✪✪✪ GIORGIO VASARI: A INVENÇÃO DO ARTISTA MODERNO. Natural de Arezzo, o arquiteto e pintor Giorgio Vasari (1511-1574) ficou conhecido ao projetar importantes edificações e embelezá-las com afrescos. Levam seu jamegão, por exemplo, a Galeria Uffizi e o Palazzo Vecchio, ambos em Florença. Vasari ficaria mais lembrado por ser o primeiro historiador da arte de que se tem notícia. Ele lançou, em 1550, o pioneiro livro do gênero, As Vidas dos Mais Excelentes Pintores, Escultores e Arquitetos – De Cimabue até Nossos Dias. Uma tradução brasileira da primeira edição, de 1550, foi lançada com o nome Vidas dos Artistas (WMF Martins Fontes; 856 páginas; R$ 125,00). Trata-se de um histórico catálogo com biografias de artistas que atuaram nos séculos anteriores, como Giovanni Cimabue (1240-1303), e também na época em que o autor viveu, caso de Michelangelo (1475-1564). Muitos atribuem a Vasari a conceituação desse período como “Rinascita”, o que lhe valeu o título de Pai do Renascimento. Na mostra, com curadoria da historiadora Elisa Byington, estão 200 desenhos, gravuras e livros raros pertencentes ao acervo da Biblioteca Nacional. Entre os destaques, um exemplar original da segunda edição de seu livro mais famoso, impresso em 1568. Fundação Biblioteca Nacional – Espaço Eliseu Visconti. Rua México, s/nº, Centro, ☎ 3095-3862. ? Cinelândia. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até 31 de janeiro de 2012. https://www.bn.br.

✪✪✪✪ ÍNDIA. Mostra com 380 objetos de arte popular, esculturas sacras, fotografias, pinturas e fragmentos de filmes de Bollywood, com curadoria do holandês radicado no Brasil Peter Tjabbes. O rico material perpassa um pouco da cultura do país asiático, cuja história remonta a 3300 a.C., reunindo peças dos museus de Arte Asiática (Berlim), Rietberg (Zurique) e Volkenkunde (na holandesa Leiden), além de itens de instituições privadas e colecionadores particulares indianos. São do segmento religioso as obras mais antigas, a exemplo da escultura de uma deusa-mãe datada de 200 a.C. Imagens de Raghubir Singh (1942-1999), o pioneiro da fotografia em cores, revelam cenários e personagens impressionantes. No 2º andar fica o setor de arte contemporânea da exposição, com criações em variados suportes concebidas por dezoito artistas e dois coletivos. Ali sobressai a instalação Elevador do Subcontinente, de Gigi Scaria ? com projeções de imagens nas paredes laterais de uma cabine, dá a sensação de que o visitante sobe e desce por vários andares, vislumbrando residências de indianos de classes diversas. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 29 de janeiro de 2012.

IVENS MACHADO. Um dos grandes nomes da videoarte e da arte conceitual brasileira, o artista trabalha desta vez com materiais brutos, como terra, azulejos, caixas de papelão e madeira, para criar ambientes onde aborda conceitos de densidade e grandeza. Ivens Machado faz também releituras de obras anteriores. É o caso do espaço criado com troncos de madeira empilhados, com alturas que variam de 1,80 metro a 2,20 metros, instalação que remete a um trabalho similar, apresentado na Bienal de São Paulo de 2004. Em um ambiente lateral, o visitante encontra um espaço claustrofóbico, montado com caixas de papelão de vários tamanhos, e um vídeo inédito, produzido para a mostra. Uma curiosidade: todos os materiais usados serão, posteriormente, reaproveitados. Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, ☎ 2332-5120. → Terça a sábado, 10h às 20h. Grátis. Até 17 de janeiro de 2012. https://www.fcfb.rj.gov.br.

MARCELLO GRASSMANN. Com mais de seis décadas de intensa atividade, hoje aos 86 anos o artista é um dos expoentes da gravura brasileira, com importantes prêmios nas bienais de São Paulo, Viena e de Artes Gráficas de Florença. Para a exposição Sombras e Sortilégios, o curador Antonio Carlos Abdalla selecionou sessenta exemplares das três técnicas mais exploradas por Grassmann: xilogravura, litogravura e gravura em metal. Caixa Cultural ? Galeria 1 e Foyer Térreo. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎?2544-7666, ? Carioca. → Terça a sábado, 10h às 22h; domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 15 de janeiro de 2012. https://www.caixacultural.com.br.

MARCELO PIES. Reconhecido figurinista de cinema e teatro, ganhador dos prêmios Shell e da Associação dos Produtores de Teatro do Rio (APTR) pelas indumentárias do musical Hair, Pies faz sua primeira exposição. Com curadoria de Luciano Figueiredo, a individual Figuras: a Invenção de Si reúne vinte painéis em grandes formatos e de dupla face, nos quais estão registros de pessoas abordadas ao acaso e que se deixaram fotografar em calçadas, praias e corredores de shoppings. O resultado é um mosaico que exibe variadas maneiras de vestir. Completa a mostra uma projeção de imagens com pedestres em trajes formais e de banho. Oi Futuro Ipanema. Rua Visconde de Pirajá, 54, Ipanema, ☎ 3201-3000, ? General Osório. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. Até 22 de janeiro de 2012. https://www.oifuturo.org.br.

✪✪✪✪ 1911 – 2011 ARTE BRASILEIRA E DEPOIS, NA COLEÇÃO ITAÚ. Criada há mais de seis décadas pelo banqueiro Olavo Setubal (1923-2008), a Coleção Itaú reúne cerca de 12?000 peças. Só de arte brasileira são 3?600 obras que abrangem épocas e movimentos diversos. Uma nova parte desse rico acervo pode ser vista no Paço Imperial. São 186 pinturas, esculturas e instalações, selecionadas por Teixeira Coelho, diretor do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Dividido em seis módulos sequenciais, o percurso começa pelo setor A Marca Humana, que dá ênfase ao figurativismo e remete aos primórdios do modernismo no Brasil, com exemplares como A Pequena Aldeã, de Lasar Segall. Também integra essa seção a série completa de estudos de Portinari para o painel Ciclo Econômico, de 1938. Os demais setores são batizados de Irrealismos, Modos de Abstração, A Contestação Pop e Na Linha da Ideia. Para encerrar o trajeto, Outros Modos, Outras Mídias exibe produções mais recentes. Paço Imperial. Praça Quinze de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2622. → Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até 12 de fevereiro de 2012. https://www.pacoimperial.com.br.

✪✪✪✪ NOVA ESCULTURA BRASILEIRA – HERANÇAS E DIVERSIDADES. Um panorama abrangente da escultura nacional revelada nas últimas três décadas do século passado, representado por trabalhos de noventa artistas, é oferecido ao público. O curador Alexandre Murucci dividiu o acervo em dois módulos. No primeiro, chamado de CorpoOrgânicoPop, o fio condutor é a herança deixada por Lygia Clark, Lígia Pape e Hélio Oiticica, pioneiros na experiência com novos materiais e no enfrentamento dos limites da forma. Ali estão criações de artistas tarimbados, a exemplo de Nelson Leirner, Ivens Machado e Nuno Ramos, ao lado de nomes ascendentes como Rogério Degaki, autor de Pássaro Azul, e Felipe Barbosa, cuja obra encanta e diverte ao mesmo tempo ? desta vez com Martelo de Pregos. O núcleo Neo-ConcretaCinéticaConceitual explora a influência de artistas do porte de Franz Weissmann e Abraham Palatnik sobre gerações também dedicadas a ampliar o universo escultórico, utilizando de materiais diversos a engrenagens e objetos cinéticos. Fazem jus à carreira dos dois mestres peças como as criadas por Paulo Pedro Domingues e Osmar Dillon. Caixa Cultural – Galeria 3. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎ 2544-7666, ? Carioca. → Terça a sábado, 10h às 22h; domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 1º de janeiro de 2012. https://www.caixacultural.com.br.

OLHO DE VIDRO. A coletiva de fotos reúne trabalhos dos artistas contemporâneos Ana Rodrigues, Carolina Pinheiro, Daniel Chiacos, Fabiano Cafure, Gil Sibin, Guilherme Zawa, Isabelle Ribeiro e Silvio Moréia. R$ 440,00 a R$ 2?950,00. Instituto Kreatori. Rua Alice, 209, Laranjeiras, ☎?3734-4326. Terça a sábado, 14h às 18h30. Grátis. A partir de quarta (7). Até 7 de março de 2012. https://www.kreatori.com.br.

POP & POPULAR. Sob curadoria de Marcus de Lontra Costa, a coletiva reúne vinte trabalhos de sete jovens artistas, cujas principais características são o uso de referências da cultura popular, a mistura de diversas técnicas e a presença de cores vivas. São eles os cariocas Felipe Barbosa, Deneir Martins, Edmilson Nunes, Marcos Cardoso, o mineiro Jorge Fonseca, o fluminense Raimundo Rodriguez e o paraense Marcone Moreira. Dentre os materiais apresentados, objetos reaproveitados – como latas de alumínio e madeira -, rendas, palitos, pontas de cigarro, entre outras. Centro Cultural Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2224-3922. Terça a domingo, 10h às 19h. Grátis. Até 12 de fevereiro de 2012.

✪✪✪ RIO SÃO FRANCISCO, UM RIO BRASILEIRO. Mostra com dez instalações penetráveis e interativas concebidas pelo estilista mineiro Ronaldo Fraga. Ele percorreu cerca de 5?000 quilômetros pesquisando manifestações culturais criadas em torno do rio que atravessa cinco estados brasileiros, coletando referências e costumes das comunidades ribeirinhas. A pesquisa inicial, feita para desenvolver sua coleção de verão 2008, desdobrou-se neste projeto maior. Destaca-se entre os ambientes – executados pelos cenógrafos Clarissa Neves e Paulo Waisberg, da equipe de desfiles de Fraga – o espaço Cidades Submersas, que traz o ator Wagner Moura em um videodocumentário na cidade baiana onde foi criado, Rodelas, antes de ser inundada para a construção de uma hidrelétrica. Outro setor, Lendas do Rio, é constituído de vestidos equipados com um dispositivo de som que emite gravações do poema Águas e Mágoas do Rio São Francisco, de Carlos Drummond de Andrade, na voz de Maria Bethânia. Palácio Gustavo Capanema – Galerias da Funarte. Rua da Imprensa, 16, Centro, ☎ 2279-8085, ? Cinelândia. → Segunda a sábado, 9h às 18h. Grátis. Até 10 de fevereiro de 2012.

WAGDY RADWAN. Em sua segunda individual, o artista mineiro, radicado no Rio há quatro décadas, apresenta 32 peças que revelam sua ligação com as questões ambientais. Radwan cria há trinta anos, mas só em 2011 resolveu tornar pública sua produção – a primeira individual, em março, reuniu criações do período entre 1982 e 1997. Nas obras, com nomes autoexplicativos como Desmatamento, Queimada, Funeral do Verde, aparece seu discurso engajado. Curiosamente, ele já trabalhou como madeireiro, mas, na arte, faz um inspirado mea culpa. A exposição marca, ainda, o lançamento do livro Fate, uma compilação com sessenta obras e um texto confessional sobre sua época de madeireiro. R$ 5?000,00 a R$ 25?000,00. Almacén Galeria. Avenida Ayrton Senna, 2150 (CasaShopping), Barra, ☎ 3325-8622. Segunda, 12h às 22h; terça a sábado, 10h às 22h; domingo, 15h às 21h. Grátis. Até dia 23.

ESPECIAL

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. No encerramento da programação da ABL em 2011, o jornalista e escritor Ruy Castro fecha o ciclo de palestras sobre o humor abordando sua presença na literatura brasileira. Academia Brasileira de Letras – Teatro Raimundo Magalhães Junior (280 lugares). Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo, ☎ 3974-2500. Terça (13), 17h30. Grátis.

ACADEMIA CARIOCA DE LETRAS. Crítico e ensaísta, Marcus Vinicius Quiroga aborda singulares visões do Rio presentes na obra dos poetas Vinicius de Moraes (1913-1980) e Ferreira Gullar. Academia Carioca de Letras (130 lugares). Rua Teixeira de Freitas, 5, sala 306, Lapa, ☎ 2224-3139. Segunda (12), 17h30. Grátis.

CLARICE LISPECTOR. Três estudiosos dedicados à escritora enfocam, cada um, um aspecto específico de sua obra. Na segunda (12), a jornalista e doutora em letras Cláudia Nina trata da saudade nos livros de Clarice (1920-1977). No dia seguinte, a poetisa Bia Albernaz desenvolve o tema “A infância na contraluz”. Por fim, na quarta (14), a psicanalista Daisy Justus fala sobre “Amor em Clarice”. Biblioteca Popular de Botafogo. Rua Farani, 53, Botafogo, ☎ 2551-6911. Segunda (12), terça (13) e quarta (14), 19h às 21h. Grátis.

HUMOR & COMPANHIA. Irreverência e rebeldia nas artes plásticas são postos em discussão na presença dos gêmeos grafiteiros Gustavo e Otávio Pandolfo, ao lado do curador, ensaísta e professor Frederico Coelho. O encontro tem mediação da jornalista Suzana Velasco. Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro I (170 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Terça (13), 18h30 às 20h30. Grátis.

INTRÉPIDA TRUPE. Em comemoração a seus 25 anos de atividades, o grupo circense apresenta o espetáculo Preciosa Idade em um palco armado na Lagoa. Em cena, a trupe de acrobatas faz uma retrospectiva de sua trajetória, contando com o reforço de diversos ex-integrantes. Como atração extra, oficinas de acrobacias direcionadas às crianças acontecem a partir das 15h. Palco Caio em Movimento – Lagoa Rodrigo de Freitas, próximo à Curva do Calombo. Domingo (11) e (18), 10h. Grátis.

KITESURFE. Depois de quatro etapas realizadas em outros pontos do litoral brasileiro, as águas da Barra da Tijuca recebem a última prova do Kite Tour 2011. Em quatro dias de evento, serão disputadas as categorias wave, regata e freestyle, mas somente os títulos masculinos das duas primeiras ainda estão indefinidos. Na wave, o cearense Bruno Bordovsky, o carioca Filipe Ferreira e o catarinense Fábio Nunes estão na briga, enquanto na regata o paraibano Wilson Bodete duela com o paulista Victor Adamo pelo primeiro lugar e pela premiação de R$ 10?000,00 reservada ao campeão de cada módulo. O público presente encontra programas, a exemplo do slackline, e concorre a brindes como barracas de praia e kits de frescobol. Praia da Barra – Posto 3. Quinta (15) a domingo (18), a partir das 9h. Grátis. Até segunda (19).

TEATRO

TALVEZ. Nos papéis de Wilson, no seriado global A Mulher Invisível, de João Lorota, no filme O Palhaço, e do esquisitão Todd, na peça Pterodáctilos, Álamo Facó já deu boa mostra de seu talento versátil. À frente do monólogo Talvez, ele ousa em nova direção. É o autor do espetáculo e, sozinho em cena, interpreta Dário. No palco, depois de contar como conheceu Rita, explica que pretende ficar trancado em seu apartamento até a namorada voltar de uma expedição pelos Andes. Só vai se comunicar com o mundo exterior através da internet.No cenário enxuto, o próprio ator cuida da trilha sonora e das projeções de vídeo que compõem a narrativa. O clima tenso rumo ao caos do personagem é reforçado pela iluminação de Maneco Quinderé. Com um desempenho naturalista para o texto de tintas contemporâneas, Facó desvenda aos poucos a loucura provocada pelo isolamento de Dário e leva o público a questionar limites entre realidade e ficção. Dirigida por César Augusto, a montagem é uma arriscada, e bem-sucedida, experiência cênica. Como inclui, em alguns momentos, uma apropriada troca de informação e emoções com o público, a encenação rende melhor em dias de casa cheia. Na sessão avaliada, apenas dez dos 192 lugares estavam ocupados. Uma injustiça. (50min). 14 anos. Reestreou em 25/11/2011. Teatro do Espaço Cultural Eletrobras Furnas (192 lugares). Rua Real Grandeza, 219, Botafogo, ☎ 2528-2794. → Sexta e domingo, 19h30; sábado, 20h. Grátis. Bilheteria: a partir das 18h30 (sex. e dom.), a partir das 19h (sáb.). Distribuição de senhas uma hora antes. Até domingo (18).

NOITE DOS PALHAÇOS MUDOS, de Laerte. A parceria entre a companhia La Mínima e o cartunista paulista Laerte, iniciada em 2002, com a montagem Piratas do Tietê, O Filme, é retomada nesta comédia circense. O premiado espetáculo reúne os fundadores da trupe, Domingos Montagner e Fernando Sampaio, ao lado do convidado Fernando Luz, na história de uma cidade de palhaços mudos que são perseguidos por uma seita que tem o intuito de extingui-los. Segundo Laerte, o texto mistura realidade e fantasia para tratar da inflexibilidade em relação às diferenças culturais. Na adaptação para o circo, foram acrescentados elementos do universo irreverente dos palhaços. Direção de Álvaro Assad (60min). 12 anos. Teatro Poeira (182 lugares). Rua São João Batista, 104, Botafogo, ☎ 2537-8053. Quinta a sábado, 21h; domingo, 19h. Grátis. Bi­lheteria: a partir das 19h (qui. a sáb.), a partir das 17h (dom.). Senhas distribuídas duas horas antes do espetáculo. Até domingo (18). Estreia prometida para quinta (15).

FOLIAS METAFÍSICAS, de Sandra Bonadeus. Atriz, jornalista e produtora, Sandra interpreta o monólogo inspirado em poesias de Geraldo Carneiro e em letras do compositor Egberto Gismonti. Apresentado ao ar livre, o espetáculo aborda com lirismo temas universais ligados à existência humana, como o amor, a morte, a solidão, a criação e a arte. A montagem, que já foi encenada no Parque da Catacumba e no Parque da Cidade, agora ocupa espaços públicos em Santa Teresa e em Copacabana. Direção de Fransérgio Araújo (50min). Livre. Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2224-3922. Sábado, 17h. Grátis. Até sábado (17). Parque da Chacrinha. Rua Guimarães Natal, s/nº, Copacabana, ☎ 2542-3247. Domingo, 11h. Grátis. Até domingo (18).

GALANGA, CHICO REI, de Paulo César Pinheiro. Em seu segundo musical, Pinheiro compôs dez canções para narrar a trajetória de Chico Rei. Trata-se de um personagem presente na tradição oral de Minas Gerais, que seria um rei no Congo e teria sido trazido como escravo para o Brasil. O herói popular teria ganhado muito dinheiro nas minas de Ouro Preto, comprado a própria alforria e a de outros compatriotas, estabelecendo um novo reinado na região. No elenco, composto somente de atores mineiros, estão Maurício Tizumba, Alysson Salvador, Bia Nogueira, Denilson Tourinho, Evandro Passos, Everton Coroné, Felipe Gomes, Kátia Araccelle, Lucas Costa, Maíra Baldaia e Rodrigo Jerônimo. Direção de João das Neves (90min). Livre. Estreou em 18/11/2011. Teatro do Jockey (100 lugares). Rua Mario Ribeiro, 410, Gávea, ☎ 3114-1286. Sexta a domingo, 21h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (sex. a dom.). Estac. grátis. Até domingo (18).

PENSO VER O QUE ESCUTO, adaptação de Oscar Saraiva para dramas históricos de William Shakespeare. A Cia. Bufomecânica encena o espetáculo, concebido a partir dos primeiros textos escritos pelo dramaturgo inglês, baseados na vida dos reis Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, Henrique VI e Ricardo III. A montagem fará parte da abertura do World Shakespeare Festival, em Londres, evento que celebra a obra do escritor. Segundo os diretores Cláudio Baltar e Fábio Ferreira, a peça é uma experimentação cênica inspirada no universo desses dramas históricos, que traz, além dos já citados, personagens como Falstaff e Joana D?Arc. Orientou a escolha dos textos a convicção dos diretores de que as histórias de Ricardo II e Ricardo III, principalmente, se assemelham bastante à realidade brasileira. “São obras sobre o que se faz para chegar ao poder e a admiração que se tem pela imagem da superação”, diz Ferreira. Ricardo III foi escrito no século XVI e narra a luta pela coroa inglesa entre as dinastias York e Lancaster. O protagonista revela-se um herói-vilão, que se vale de qualquer recurso para vencer a batalha. Os figurinos são de Rosa Magalhães; o cenário, de Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque; a iluminação é de Renato Machado, e a direção musical e a trilha sonora ficaram aos cuidados de Fabiano Krieger. Direção de Cláudio Baltar e Fábio Ferreira (110min). 16 anos. Estreou em 25/11/2011. Arquivo Nacional (estrutura montada no jardim, 420 lugares). Praça da República, 173, Centro. Segunda e quinta a sábado, 20h; domingo, 19h. Grátis (retirada de senha uma hora antes). Até dia 19.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.