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Fabi Pinheiro doa flores que sobram de seus eventos

A cerimonialista leva os arranjos para asilos, orfanatos e hospitais

Por Heloiza Gomes
Atualizado em 5 dez 2016, 11h24 - Publicado em 2 abr 2016, 01h00

Sabe aqueles lindos arranjos (e caríssimos, diga-se de passagem) que ornamentam os salões das grandes festas cariocas? Em geral, ao fim das cerimônias, eles vão diretamente para o lixo. Quer dizer, iam. Agora, pelo menos nos eventos realizados pela Bem Assessorados, eles são reaproveitados com uma finalidade nobre. É que a proprietária da empresa, Fabi Pinheiro, de 37 anos, há cerca de dois anos resolveu pegar as sobras das flores, rearrumá-las em belos buquês e distribuí-los por hospitais, orfanatos e asilos. “Eu os levo uma vez por mês, sempre aos domingos, e em datas especiais, como maio (Dia das Mães) e outubro (Dia das Crianças). As flores, na verdade, são só um motivo para levar amor ao próximo”, diz a empresária.

“As flores, na verdade, são só um motivo para levar amor ao próximo”

Fabi faz entre oitenta e 100 buquês por mês e os entrega pessoalmente. Enquanto passa deixando os arranjos nos quartos, ela aproveita para brincar com as crianças dos orfanatos e da ala infantil do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e para conversar com os idosos e enfermos. “Dou flores até aos homens, que, às vezes, perguntam se podem dá-las à mulher ou à mãe. É maravilhoso. Quando perdi minha avó, em janeiro, alguns idosos até se ofereceram para ser meus avós postiços. E isso em abrigos chiquérrimos. Ou seja, mesmo com dinheiro, eles são carentes e sentem falta de carinho”, diz Fabi, que se inspirou no Instituto Flor Gentil, de São Paulo. “Vi na internet que eles levavam flores a idosos. Entrei em contato, porque queria trazê-los para o Rio, mas me explicaram que não tinham estrutura para isso. Aí, resolvi fazer sozinha, e batizei o projeto de Flores da Alegria, em homenagem aos Doutores da Alegria (ONG que promove visitas de palhaços a hospitais)”, relembra Fabi, que atualmente conta com a ajuda dos amigos para organizar as caravanas. “Todo mundo quer ir comigo. Aí, às vezes, também recolho roupas e brinquedos entre eles. Hoje, até donos de casas de festas me ligam para que eu vá recolher as sobras. Mesmo quando o evento não é meu.

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