Exposição no Imperator reúne retratos de cariocas famosos e anônimos
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
AS CARAS DA CIDADE
Sessenta cariocas, de nascimento ou pelo menos de coração, estão desde o domingo passado (1º) exibindo sua história de vida e sua relação com a cidade em vídeos, num telão na sala de exposições do 2º andar do Imperator/Centro Cultural João Nogueira, no Méier (dezesseis deles estão aqui à direita). Trata-se de uma mostra interativa, chamada Retratos Cariocas, aberta, aliás, a novas participações, de gente famosa ou não, que devem ser feitas através de hashtag homônima no Instagram. A curadoria é do artista Luciano Cian. “O carioca costuma ser tão fotogênico quanto a nossa paisagem”, diz ele.
ESTREIA LATINA
Foi aberta na semana passada, no luxuoso VillageMall, na Barra (onde mais seria?), a primeira butique Dior Perfume & Beauty da América Latina. Ela não venderá roupas, e sim acessórios de beleza, como batons, produtos de maquiagem e as fragrâncias da marca francesa, além de oferecer serviços exclusivos para a proteção da pele. A loja seguirá os passos das filiais de Londres, Xangai e Tóquio. Uma das apostas é o creme Prestige, feito com o néctar de rosas comuns nos penhascos de Granville, cidade natal do fundador da empresa, o estilista Christian Dior, falecido no ano de 1957.
50 KILOS
Essa é a quantidade de lixo que o projeto Ilhas do Rio tem a expectativa de retirar, durante um mutirão a ser realizado no sábado que vem (14), do Monumento Natural das Cagarras, arquipélago a 5 quilômetros da orla de Ipanema. O número, que não soa tão grande, é a melhor notícia que poderia ser dada sobre o local, pois reflete certo avanço na consciência ambiental de quem frequenta o lugar. Afinal, o primeiro mutirão, em 2012, havia catado 80 quilos de dejetos, e de lá para cá as taxas de sujeira vêm caindo. Plásticos e papéis devem continuar sendo os principais vilões, respondendo por quase 50% da porcalhada.
A BOATE QUE VIROU BOTECO
Quem caminhava, até o ano passado, em frente ao número 88 da Rua Belford Roxo, em Copacabana, deparava com uma boate decadente, estilo inferninho, a Pussycat. Insatisfeito com o movimento fraco do local, o dono, conhecido como Max, fechou-a em 2014. Foi então que seu filho, Thiago Quintão, abriu ali o Botequim sem Vergonha, que vem fazendo sucesso e não deixa de tirar um sarro com o histórico do ponto: entre os itens do cardápio estão o couvert safadinho e o sanduíche sem vergonha de ser filé.