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Empresário Marco Antônio de Luca é preso pela Lava Jato

O empresário é apontado como organizador de um cartel de fornecedor de alimentos para o governo do estado

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 jun 2017, 12h12 - Publicado em 1 jun 2017, 11h07

Em uma nova fase da Lava Jato, batizada como Operação Ratatouille, a Polícia Federal prendeu Marco Antônio de Luca, apontado como chefe de um cartel de alimentos que lucrou R$ 8 bilhões ao longo dos governos de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. Os agentes chegaram ao apartamento na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na manhã de quinta (1º) para cumprir a ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. O dono do bar Riba, no Leblon, é apontado por articular um esquema criminoso de desvio de recursos destinados ao fornecimento de merenda escolar e alimentação de detentos no estado do Rio. O pagamento de propina a autoridades públicas era feito através de suas empresas Comercial Milano e Masan Serviços Especializados. Elas forneciam também alimentação para hospitais públicos do estado e para o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. Nos últimos dez anos, as duas empresas tiveram contratos superiores a R$ 700 milhões com o governo do Rio de Janeiro.

Os agentes da PF e da Receita Federal cumpriram ainda mandados de busca e apreensão na Barra da Tijuca, Centro, Ipanema e Leblon, além de municípios de Mangaratiba, Costa Verde do estado, e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Marco Antônio será indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após os procedimentos de praxe, ele será encaminhado ao sistema prisional do estado. Segundo investigações, houve pagamento de pelo menos R$ 12,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas pelo empresário que mantinha contratos com o Governo do Estado do Rio.

De acordo com a PF, o nome da operação remete a um prato típico da culinária francesa, em referência a um jantar em restaurante de alto padrão em Paris, no qual estavam presentes diversas autoridades públicas e empresários que possuíam negócios com o estado, o episódio ficou conhecido como a Turma do Guardanapo. Já o grupo aparece em fotos divertindo-se com panos amarrados na cabeça.

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