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Para Diogo Vilela

Aos 55 anos, o premiado ator estrela Ary Barroso - Do Início ao Fim, que tem sua primeira sessão na sexta (18), no Teatro Carlos Gomes

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 15h12 - Publicado em 14 jan 2013, 15h22

Em 1996, ele protagonizou Metralha, espetáculo sobre a vida do cantor Nelson Gonçalves (1919-1998). Dez anos depois, foi a vez de Cauby Peixoto, que ele encarnou com sucesso em outro musical. Por ambas as interpretações, Diogo Vilela ganhou o Prêmio Shell de melhor ator. Agora, aos 55 anos, estrela Ary Barroso ? Do Início ao Fim, que tem sua primeira sessão na sexta (18), no Teatro Carlos Gomes. Também são dele o texto e a direção. Representar três personalidades emblemáticas do cancioneiro nacional, ele garante, não foi planejado. Mas se diz satisfeito por contribuir para o fomento de uma indústria de musicais genuinamente brasileira. ?Quando fazia A Gaiola das Loucas, eu sempre via escrito no cartaz: ?Um musical da Broadway?. E pensava como seria bom termos mais produções desse gênero relacionadas à nossa história?, diz.

Ary é o seu terceiro personagem ligado à história recente da música brasileira. É só coincidência? Eu mesmo me espanto, mas tudo aconteceu naturalmente. Acabou virando uma trilogia. Durante a temporada de A Gaiola das Loucas, há dois anos, eu ganhei uma biografia do Ary Barroso. Rapidamente me encantei com o personagem. Certa vez, ele tocou em uma fazenda que minha avó tinha em Minas Gerais, num casamento. Meu avô me contava essa história e na leitura veio essa lembrança. O interesse surgiu de repente, como foi com o Nelson e o Cauby.

Este é o seu primeiro texto encenado. Por que só agora, depois de tanto tempo de carreira? Eu tenho outras peças não montadas, que escrevi antes. Uma delas quero fazer com a Fernanda Montenegro. É engraçado porque as pessoas pedem para ler e eu não mando para quase ninguém. Quando a gente escreve, se expõe muito, mais do que quando fala.

Reprises do humorístico TV Pirata estão passando no canal Viva. Você gosta de ver? Vejo de vez em quando. Gosto de me lembrar daquele tempo. Hoje eu observo que, embora a carpintaria do programa fosse mais fraca, havia ali um humor que todo mundo queria, com uma autocrítica que não existia na comédia de então. Os puristas não gostavam, mas foi um alívio para a maioria dos espectadores. Hoje a irreverência já não é novidade.

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