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O debate verde

O que a Rio+20, os oitenta chefes de Estado e as ONGs que estarão na conferência têm a ver com a sua vida

Por Felipe Carneiro
Atualizado em 5 dez 2016, 15h38 - Publicado em 11 abr 2012, 18h26

Entre os eventos internacionais previstos para este ano, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+20, já conquistou, com folgas, o título de mais grandioso. Durante cinco dias, entre 20 e 24 de junho, pelo menos oitenta chefes de estado e delegações de 120 países participarão de reuniões no Riocentro e no Museu de Arte Moderna (MAM) em que serão discutidas formas de erradicação da pobreza a partir de práticas econômicas sustentáveis. Ao mesmo tempo, representantes de organizações, ativistas e celebridades que encampam a causa ecológica cumprirão uma agitada agenda paralela. Tamanho acontecimento vem mobilizando a atenção das autoridades. Há duas semanas, o prefeito Eduardo Paes anunciou um feriadão como forma de aliviar o já caótico trânsito da cidade em meio aos debates e manifestações. Também lançou um apelo aos cariocas para que abram suas casas e seus apartamentos para acomodar os participantes, pois a rede hoteleira, mesmo com 10?000 quartos reservados, dá claros sinais de que não suportará tamanho afluxo, estimado em 50?000 pessoas. “Finalmente as pessoas se deram conta do que vem por aí”, diz o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc. “Cabe a nós agora refletir sobre o legado de um simpósio como esse.”

A Rio+20, como o próprio nome indica, é um desdobramento de outra conferência da ONU realizada por aqui há duas décadas, a Eco 92. No entanto, se naquela época os ambientalistas pediam o fim da caça às baleias e o banimento da energia nuclear, o foco hoje é outro. O dedo em riste continua lá, assim como as cobranças aos governos e às corporações, mas os próprios militantes começam a baixar o megafone e partir para iniciativas práticas. Ao mesmo tempo, a preocupação com a natureza perdeu a pecha de “ecochatice” e passou a guiar a tomada de decisão em busca de melhor qualidade de vida. “Temos uma percepção mais consistente de quais são os problemas de fato e de que eles só serão resolvidos de forma descentralizada”, avalia o economista Sérgio Besserman, especialista em políticas sustentáveis. Atenta a esse fenômeno, VEJA RIO apresenta nas próximas quinze páginas uma série de reportagens sobre como cada um de nós pode adotar condutas menos predatórias relativas ao uso de água e de energia, à disposição do lixo, ao transporte e consumo. Também mostra exemplos de cariocas que contribuem para a preservação de recursos naturais com atitudes simples. Afinal de contas, o melhor ambiente a ser preservado é aquele onde vivemos.

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