?Para a torcida rubro-anil, palmas eu peço”
A frase é do hino oficial e rima, claro, com Bonsucesso, clube da Leopoldina que volta à primeira divisão
Nascido há exatos 100 anos no bairro que lhe empresta o nome, um subúrbio do ramal da Leopoldina de trens, o Bonsucesso Futebol Clube jamais venceu um Campeonato Carioca (foi vice uma vez, perdendo a final para o Vasco, em 1924), mas se orgulha de ter aberto portas para inúmeros craques, que mais tarde fariam sucesso no Brasil e no mundo. Vestiu sua camisa, por exemplo, o centroavante Leônidas da Silva em início de carreira, na década de 30. Considerado o inventor da bicicleta e o maior jogador brasileiro antes do surgimento de Pelé, ele hoje batiza o estádio da Avenida Teixeira de Castro. No domingo passado (8), a torcida rubro-anil teve algo para comemorar, após longo jejum. Atuando em casa, o time empatou por 0 a 0 com o América, ficou em segundo na Série B e no ano que vem volta à primeira divisão do estadual. Treinada por Ricardo Barreto, a equipe parece não ter, digamos assim, fome de gol ? sua trajetória recente mostra sucessivas vitórias pela magra contagem de 1 a 0 (veja o quadro ao lado). De qualquer modo, em breve vai duelar com os grandes, tendo a dura missão de não se tornar um time-ioiô, daqueles que sobem e descem. O outro clube que passará à elite em 2014 é a Cabofriense, da Costa Azul. E o América, de passado glorioso, mais uma vez acaba ficando de fora do torneio principal. Manterá a sina de enfrentar Céres, Artsul e Imperial, ex-Estácio.