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Beira-mar

Histórias e novidades sobre a sociedade carioca

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 2 jun 2017, 13h03 - Publicado em 25 jul 2014, 18h42

A nova black bloc

É bem possível que muitos não se lembrem do mulherão da foto ao lado. Depois de personagens infantis em Chiquititas, O Clone e Rebelde, a atriz Carla Diaz vai interpretar uma jornalista politicamente engajada e integrante do grupo de ativistas black bloc na série Plano Alto, com estreia prevista para setembro na Record. “Quando o diretor me convidou, disse que a personagem ia mudar a minha carreira. Estou confiante”, afirma Carla, de 23 anos. “Graças a esse seriado, estou virando uma pessoa mais bem informada. Mergulhei fundo na história da política brasileira, que eu não conhecia bem”, admite a moça, fazendo vista grossa para a má fama que os mascarados angariaram depois de barbarizar nas manifestações pré-Copa.

Modéstia não é com ela

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Tirando Grazi Massafera e mais um ou outro caso, são raros os ex-BBBs que conseguem manter a fama depois de encerrada a atração. Após sete anos amargando a carreira de subcelebridade, Fani Pacheco cogitou ingressar na faculdade de psicologia, mas ganhou uma nova chance. Ela está no ar como apresentadora do Encrenca, aposta da RedeTV! para substituir o Pânico, agora na Band. A atração foi elaborada nos mesmos moldes do concorrente, que tinha como musa, até há pouco tempo, justamente a ex-sister Sabrina Sato. “Nós duas somos meio bobas e gostosas, mas eu jamais me exporia com roupas curtas. Fui escolhida por causa da minha inteligência”, dispara Fani, sem nenhuma modéstia. Em setembro, ela estreia uma série de comédia no canal Viva. “Estou me surpreendendo comigo. Não sabia que podia ser tão engraçada. Tenho tiradas ótimas”, afirma, mostrando que realmente o bom humor é uma de suas qualidades.

O jantar de 100 000 reais

Divulgação
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Comandar o próprio restaurante não costuma ser o único ga­nha-pão dos mestres-cucas. Para engordarem o cofrinho, cozinheiros estrelados apostam também nos eventos corporativos. O mais novo expoente desse mercado é o ex-modelo e ator Rodrigo Hilbert, que ganhou fama depois de começar a pilotar o fogão do programa Tempero de Família, no GNT. Mas o cachê do galã assusta até mesmo quem está acostumado a contratar os mais badalados chefs do planeta. Ele cobrou 100?000 reais para preparar um jantar para vinte pessoas, valor que não incluía ingredientes e previa apenas o preparo de um prato. Não bastasse a facada, Hilbert fez exigências como eletrodomésticos sem marca aparente, carro de luxo para traslado, seguranças, camarim com bufê e nada de uniforme. Sorrir no salão, pelo menos, fazia parte do trato.

“Resolvi ceder à pressão e acabar logo com isso”

Oscar Cabral
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Ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras é como estar no olimpo da literatura nacional. Ao longo de mais de 100 anos, já passaram pela casa nomes como Guimarães Rosa, Euclides da Cunha e Jorge Amado. É de estranhar, portanto, que alguém dessa seara não tenha a ambição de estar ali. O escritor Ferreira Gullar relutou durante anos. Só depois de cinco convites recusados para lançar-se candidato, ele cedeu. O maranhense de 83 anos radicado no Rio, um dos maiores poetas vivos do Brasil, conversou com VEJA RIO sobre a decisão.

Por que demorou tanto para se candidatar?

Não gosto da ideia de fazer parte de nenhuma instituição. Além disso, nunca quis correr o risco de ocupar o posto de alguém de quem eu não gostasse, e ainda ter de redigir o tradicional elogio fúnebre.

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E o que fez o senhor mudar de ideia?

Resolvi ceder à pressão e acabar logo com isso. Tinha gente me ligando toda semana, já não aguentava mais. Além disso, o poeta Ivan Junqueira, que faleceu no começo do mês, deixando livre a cadeira 37, era um amigo muito querido.

Está nervoso à espera do resultado?

Não. Pelo que alguns amigos ligados à Academia me disseram, é causa ganha. Pudera, depois de tanta insistência. Mas nunca sofri com expectativas, nem tenho sonhos. Levo a vida no improviso. Minha própria escrita foi sempre assim.

Obra vetada

Ismar Ingber
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Com uma vista deslumbrante para as praias da Zona Sul da cidade, o Vidigal deixou de ser apenas uma favela de humildes casebres. O lugar tem atraído em­preen­di­men­tos como albergues, bares e outros negócios. Até o ex-jogador de futebol inglês David Beckham comprou, recentemente, uma mansão no final da ladeira principal. Mas quem tem causado o maior alvoroço no Arvrão, o ponto mais alto do morro, é o artista plástico Vik Muniz, que está construindo uma escola de desenho. O projeto não foi bem recebido pelos moradores, que temem perder o belo visual quando o prédio estiver pronto. As vigas para subir o 3º piso já estão lá, mas as obras foram interrompidas pela Secretaria Municipal de Urbanismo, que embargou o projeto por causa de divergências com os padrões urbanísticos do local.

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