Para Fabricio Boliveira
O ator, estrela do longa Faroeste Caboclo, está no elenco de Philodendrus, peça de trama indefinível que mistura teatro, dança e performance
Como o público que vai ao Teatro do Jockey tem reagido à ousada proposta da peça Philodendrus? O fato de não ter uma dramaturgia linear pode fazer o público se distanciar um pouco das sensações que o espetáculo propõe. Mas, ao mesmo tempo, ele é leve e muito livre nas identificações com a plateia. Estamos ouvindo opiniões que estão contribuindo com o nosso processo, que está em modificação constante.
O que o filme Faroeste Caboclo, no qual você viveu o protagonista João de Santo Cristo, significou para você? Fiquei sabendo que fariam o filme e consegui um teste na última fase do processo. Fiquei com o papel que um dia desejei, pela força dramática e por sua representatividade na história do Brasil. Embarquei com muito estudo e com uma preparação clara e precisa. Espero ter bons convites a partir desse filme.
Você é da mesma geração e conterrâneo de outros atores baianos, como Wagner Moura, Lázaro Ramos, Vladimir Brichta, João Miguel… Há algo em comum entre vocês? Conheci todos aqui no Rio. Sinto que compartilhamos uma maneira discreta de lidar com a vida e fizemos boas escolhas em nossos trabalhos.