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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos
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Montrachet 1969, pequena grande horizontal

Há pouco tempo publiquei aqui uma matéria sobre brancos de guarda, mostrando que alguns brancos podem viver e crescer por muitos anos

Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 Maio 2017, 10h03 - Publicado em 6 Maio 2017, 10h03

Por Marcelo Copello

Há pouco tempo publiquei aqui uma matéria sobre brancos de guarda, mostrando que alguns brancos podem viver e crescer por muitos anos (leia em https://www.marcelocopello.com/post/brancos-maduros-o-gosto-da-experiencia)

A prova que segue é um exemplo extremo de brancos de guarda. Tive o raro privilégio de provar 4 exemplares do maior branco do mundo, o Montrachet, dar safra (1969), perto de seus 50 anos de idade.

A espetacular colheita de 1969 na Borgonha, teve verão muito quente e seco com algumas poucas chuvas na colheita, que gerou brancos de grande qualidade, muito refinados. Veja abaixo minhas notas de prova.

Para ler mais sobre o Le Montrachet clique aqui

Montrachet 1969, Domaine Marquis de Laguiche-Drouhin

Cor intensa, dourada com reflexos âmbar. Aroma rico e ainda surpreendentemente jovial, mineral, com notas de flores, mel, frutas maduras, e uma nota etérea de cogumelos. Paladar tenso, com ótima acidez, longo, ainda com vida pela frente. Terceira vez que provo este vinho em pouco mais de um ano e em todas as vezes estava excelente.

Nota: 98 pontos

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Montrachet 1969, Baron Thenard

De uma garrafa Magnum. A cor já delata sua idade, amarelo dourado com reflexos âmbar. Aroma etéreo e sério, bastante mineral, seco e já sem fruta. Paladar firme, estruturado por acidez bem presente, com nota de amargor no fim de boca. Já passou de seu auge, mas ainda um grande vinho

Nota: 96

 

 

Montrachet 1969, Roland de Thévenin

Um grande vinho, o Montrachet, maior vinho branco do mundo, já maduro e em uma grande safra. Dourado bem brilhante, delgado e elegante, com acidez firme, bem marcada, perfi mineral explícita à frente da fruta, leve amargor no fim de boca, delicioso.

Nota: 94

 

 

 

 

Montrachet 1969, Maison Leroy

Segunda vez que provo este vinho em menos de um ano, nas duas ocasiões o vinho já se demonstrou um pouco cansado e iniciando seu declínio, mas ainda com dignidade. Cor dourada com reflexos âmbar. Aroma muito mineral, ainda com muito finesse, com uma nota química, caramelo, nozes, bastante evoluído, perdeu a fruta e tem nota oxidativa. Paladar ainda firme, com acidez muito boa, mas que cai um pouco no final.

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Nota: 92 pontos

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