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Um jardim de histórias

Após espalhar inúmeras crianças por esteiras no Jardim Botânico, em 2008, O Jardim do Rei retorna ao local, desta vez no Teatro Tom Jobim. A peça fala sobre a chegada da família real e a construção do Jardim de uma forma divertida e bem-humorada. O destaque fica para a música ao vivo e a utilização […]

Por laisbotelho
Atualizado em 25 fev 2017, 19h02 - Publicado em 19 jul 2013, 20h31

Após espalhar inúmeras crianças por esteiras no Jardim Botânico, em 2008, O Jardim do Rei retorna ao local, desta vez no Teatro Tom Jobim. A peça fala sobre a chegada da família real e a construção do Jardim de uma forma divertida e bem-humorada. O destaque fica para a música ao vivo e a utilização de bonecos, manipulados pelos atores Heitor Martinez, no papel de Dom João VI, e Juliana Martins, como Carlota Joaquina.

Batemos um papo com a Juliana para saber como foi o preparo para a reestreia, curiosidades e o que a equipe está arrumando para a criançada neste sábado (27), dia da reestreia.

Heitor Martinez e Juliana Martins: como Dom João VI e Carlota Joaquina

 

Por que as crianças deveriam assistir O Jardim do Rei? Qual o diferencial da peça?

Porque contamos a nossa história de forma divertida, além de apresentar música ao vivo e teatro de bonecos. Porque falamos da criação do Jardim Botânico no próprio parque e mostramos como é importante vivermos em harmonia com a natureza. E os adultos se divertem muito também, afinal, contar história de portugueses é sempre divertido.

 

Como foi a preparação para o espetáculo?

Ensaiamos dois meses. Somos oito em cena, oito artistas de muita opinião. Coube ao Beto Brown, diretor da peça, orquestrar tudo isso. Eu, particularmente, li bastante sobre essa época.

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Pretendem trazer elementos novos para a reestreia?

A novidade é fazermos dentro de teatro, a outra temporada foi ao ar livre. Mas a magia continua, pois continuamos no próprio parque.

 

Como misturar ficção e história de uma forma clara, interessante e atraente?

São ótimos personagens. Se a história não comprovasse que realmente existiram, eu poderia acreditar que D. João e Carlota foram inventados por um autor muito criativo. Além disso, é uma história boa de contar. Um príncipe e uma princesa que saem fugidos de seu país e param aqui, no Brasil, uma terra completamente diferente de Portugal. Mas, o mérito de contar de forma clara e divertida para crianças é da Denise Crispun, autora do texto.

 

Algum caso interessante/engraçado da outra temporada?

Vários, teatro de rua é sempre uma experiência peculiar. Tivemos inúmeros helicópteros passando no meio da peça, só que em 1808 ainda não tinham nem inventado os aviões, alarme de carro que dispara, chuva no meio da peça…Uma vez entrou uma lagarta no vestido de uma moça, foi uma loucura.

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Existe diferença entre atuar para adultos e atuar para crianças?

Não vejo diferença em relação à composição de personagem por ser teatro adulto ou infantil, o que muda é a forma de contar a história. A composição, pra mim, surge de acordo com o que cada personagem pede e com a linha do espetáculo que o diretor pretende seguir.

 

Os pequenos são mais exigentes?

Os pequenos são mais espontâneos, ou gostam e ficam absorvidos pela atmosfera, ou se distraem. Os adultos têm opiniões formadas, mais sólidas. Mas quando uma história é bem contada, tanto adultos quanto crianças ficam embalados na magia.

 

Os cursos de clown (palhaço) a ajudaram com o público infantil?

Não necessariamente em teatro infantil. No clown, pelo pouco que estudei, vi que trabalho não é só direcionado para o riso, mas, principalmente, foca na sensibilidade e emoção de forma simples, para tocar o coração. O palhaço toca o coração de forma singela e isso vale para qualquer tipo de arte.

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 Qual a expectativa para sábado?

Que crianças e adultos se emocionem com a história de um príncipe que virou rei, que plantou nossa independência e criou o Jardim Botânico.

 

Que mensagem pretendem deixar para o público?

A importância da preservação da natureza e que somos como somos porque fomos colonizados pelos portugueses. A vinda da corte para o Brasil mudou nosso comportamento e escreveu nossa história, formou esse Brasil. Não poderíamos ser de outro jeito.

 

Serviço:

Quando? 27 a 1º de setembro; Sábados e Domingos, 16h.

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Onde? Teatro Tom Jobim- Rua Jardim Botânico, 1.008 (3874-1808)

Quanto? R$ 50,00

Classificação: A partir de 5 anos

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