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Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD.
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.
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Lembrar para nunca esquecer

O mundo continua sendo indiferente ao sofrimento alheio

Por Yamit Cohen
Atualizado em 25 abr 2017, 16h23 - Publicado em 25 abr 2017, 10h15

Tel Aviv stands still for the millions murdered in the Holocaust (Fonte: Times of Israel)

A cerimônia de abertura do Dia do Holocausto deu seu início no dia 24.04.17, às 20h (horário de Israel), no museu de YadVashem em Jerusalém, em memória dos 6 milhões de judeus exterminados na Segunda Guerra Mundial. Este ano o tema principal deste dia estará direcionado às histórias pessoais e individuais de cada sobrevivente, como estamos a cada ano com menos deles presentes entre nós.

Com o passar do tempo nos afastamos dos horrores vividos por aquela geração mesmo habitando em um mundo cada vez mais dominado pelo terrorismo seja qual for ele.

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O mundo continua individualista contando com pessoas egoístas (quando estamos em grupo, mas a maioria está interessada em seu próprio aparelho eletrônico), ou com países interessados pelos seus próprios interesses e fronteiras, usando sua participação na ONU como uma farsa para mostrar seu “apoio ao mundo e ao bem maior”.

O Estado de Israel não deve ser enxergado como uma compensação pelo Holocausto, mas o Holocausto deve ser enxergado como um exemplo para todos os povos sendo minorias ou não, de que isso não pode se repetir, 72 anos se passaram desde que os portões de Auschwitz se fecharam.

Com o passar do tempo, com as testemunhas se diminuindo cada vez mais, e com o fato de Israel estar amadurecendo a cada ano, se fortalece nosso dever de tratar sobre nossa relação com o Holocausto e a memória dele.

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As câmaras de gás não foram construídas contra a humanidade – elas foram construídas com o objetivo de exterminar um povo, no caso o povo judeu. Esta mesma lógica pode se aplicar a outros povos de outras formas.

Até agora nunca houve mais um fenômeno histórico como esse no mundo – um extermínio totalmente desconectado de qualquer conflito, questões territoriais ou luta por poder que reuniu judeus do mundo inteiro, mas isso não quer dizer que não possa acontecer novamente.

O que provocou a maior tragédia de todos os tempos foi um conjunto de três fatores: o ódio, a indiferença do mundo diante dos horrores e a fraqueza do povo judeu na diáspora.

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Será que este ódio desapareceu?

Não, e hoje vemos que não se limita somente a este povo.

E sobre a indiferença do mundo, será que algo mudou?

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Temos que concordar que também neste caso a resposta é negativa, existem muitos “holocaustos” que ninguém está agindo para impedir um genocídio – Em Biafra, Camboja, Ruanda, Sudão e na Síria. Por exemplo, ha poucos dias atras, na Síria dezenas de civis e crianças foram mortos por um ataque químico, dizem que eles estão vivendo seu próprio holocausto há 6 anos.

O tempo está passando e as minorias/fracos estão nos implorando por auxílio com seus gritos silenciosos de medo e muitos já sem nenhuma esperança de sobreviver.

O tempo é precioso e pode fazer milagres, mas saiba que As vezes, você nunca saberá quanto valor tem um certo momento até que ele acabe se tornando apenas uma lembrança.

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Lembrar para nunca esquecer é o único caminho para que os valores Divinos de amor ao próximo se perpetuem no mundo.

(Divulgação/Divulgação)

*Yamit Cohen é carioca e morou em Israel 24 anos. Foi combatente de elite na Faixa de Gaza e hoje trabalha como Consultora de Segurança no Brasil.

 

 

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