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Para evitar extinção, golfinho deve ganhar área de proteção no Rio

Prefeitura de Mangaratiba apresenta proposta para criação de Área de Proteção Ambiental (APA) de uso sustentável até janeiro

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 5 dez 2016, 12h36 - Publicado em 3 nov 2014, 12h02

 

Para combater o processo de extinção do boto-cinza (Sotalia guianensis) na Baía de Sepetiba, na costa fluminense, a prefeitura de Mangaratiba apresentou, em reunião com o Ministério Público Federal (MPF), proposta para criação de Área de Proteção Ambiental (APA) de uso sustentável até janeiro.

A baía tem a maior concentração de boto-cinza do Estado. Hoje, restam mil animais no local; há dez anos havia o dobro.

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A APA terá 240 km² de espelho d’água (a baía tem 536 km²) em que todo o ecossistema será protegido e os pescadores artesanais continuarão a exercer suas atividades. Também terá pessoal e material para fiscalização permanente e espaços para pesquisa e defesa do ambiente marinho. Outros animais ameaçados de extinção, como peixe mero, tartaruga-verde e sardinha-verdadeira, além de espécies que sofrem com a sobrepesca, como o camarão-branco e a corvina, estarão protegidos.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que a criação de uma APA marinha estadual, proposta em 2008, “está em fase de estudos”.

O processo de extinção do boto-cinza tem sido acelerado pela pesca predatória, crescimento urbano e industrial desordenado e falta de fiscalização. A maioria dos golfinhos morre presa em redes de captura de peixes. Por isso, em 1993 foi instituída a Portaria 107 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que proíbe o uso de redes de cerco em barcos do tipo traineira e o arrasto com parelha e rede de couro na baía.

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O MPF em Angra dos Reis abriu um inquérito civil exigindo que o Ibama, o Inea, a Polícia Federal (PF) e a Capitania dos Portos realizem “operações conjuntas” de fiscalização e repressão “para coibir a mortandade ilegal do boto-cinza”.

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(com informações Estadão Conteúdo). 

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